Subject: Propriedade Privada e Mais do que Isso... |
Author:
Luis Blanch
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Date Posted: 15:02:02 12/23/03 Tue
In reply to:
Publico 23 Dez. 2003
's message, "Comunistas Chineses Reconhecem Propriedade Privada" on 11:29:25 12/23/03 Tue
"Um País 2 Sistemas " ou a transição acelerada da Ex RPC para um capitalismo desenfreado e expansionista.
Quem se der ao gosto de lêr aspectos do quotidiano chinês ,como no " China Weekly" se propagandeia , verificará que os sucessos e as metas alcançadas pela China se avaliam por critérios economicistas e de pura rentabilidade capitalista.
Não vale muito a pena especular sobre isto. É factual , é notório e eles parecem satisfeitos. "Eles", os dirigentes e a nova burguesia ascendente. Não as milhares de famílias que se amomtoam no anel periférico das grandes cidades e que, abandonando os campos procuram uma oportunidade... Onde é que vemos disto? Falar de
"Propriedade Privada" agora é mistificador.
Sempre o Socialismo Chinês admitiu certas formas de propriedade privada sem ,com isso, descaracterizar o modo de produção socialista , como está a suceder agora de maneira rotunda.
O Partido Comunista Chinês (PCC) pretende que a
>Assembleia Nacional Popular aprove na próxima
>Primavera uma proposta de revisão constitucional que,
>segundo a agência espanhola EFE, concede pela primeira
>vez um papel privilegiado aos empresários do mais
>populoso país do mundo e reconhece o direito à
>propriedade privada.
>
>Com tal emenda, pretende-se confirmar a presença na
>Constituição da teoria das três representações
>elaborada por Deng Xiaoping e defendida pelo
>Presidente Jiang Zemin, ao qual sucedeu há nove meses
>Hu Jintao.
>
>A China, um autêntico gigante comunista, tem agora no
>poder a sua quarta geração de políticos, desde a
>revolução do século passado. E está a verificar-se uma
>transição cuidadosa e gradual, que passa inclusive
>pela candidatura da região de Macau a maior centro
>mundial do jogo, suplantando se possível a mítica Las
>Vegas.
>
>Zemin deixou a Presidência, mas as suas ideias estão a
>ser progressivamente implementadas, num país que
>deixou de necessitar da ajuda do Programa Alimentar
>Mundial, das Nações Unidas, pois que se consegue
>autoabastecer a si próprio.
>
>A teoria das três representações defende a ampliação
>da base do partido, com inclusão de novos grupos
>sociais, como os empresários, o que parece lógico numa
>economia de mercado que já vai em 25 anos. O PCC tinha
>como antigas bases revolucionárias, no tempo de Mao
>Zedong, os camponeses e os operários. Mas actualmente
>encontra-se aberto a novas realidades, para que não
>lhe aconteça o mesmo que aos seus congéneres do Leste
>europeu.
>
>"A propriedade privada obtida legalmente não poderá
>ser violada", reconheceu o Comité Central, de 356
>elementos, que pretende a coexistência do
>marxismo-leninismo, do pensamento de Mao e da teoria
>das três representações.
>
>Com este reconhecimento, dá-se mais força à economia
>de mercado e abre-se uma nova fase no regime
>instituído em 1949. J.H
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