Subject: Re: caricaturas e pseudo-teses,ou talvez não |
Author:
Luis Blanch
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Date Posted: 15:58:39 12/29/03 Mon
In reply to:
paulo fidalgo
's message, "caricaturas e pseudo-teses" on 15:15:53 12/29/03 Mon
Não meti ninguém em nenhuma gaveta política.
O que me parece é que actualmente o que poderá estar na ordem do dia , e isso também encontras em vários autores de raiz marxista, não é o tal Estado burguês, é todo o sisdtema capitalista numa fase crescentemente agressiva e , talvez , irresestível, mudando as regras de jogo e ampliando-as numa dimenão planetária. O cappitalismo não esgotou o seu potencial e as forças que se lhe podem opôr têm arrumações diferentes das que tinham à vinte , trinta anos atrás. Há concerteza um novo bloco histórico cujo denominador comum é a confrontação com o imperialismo ,os monopólios informacionais e toda a panóplia de desregulamentações sociais; é também contra os enterstícios do assalariamento ,das deslocalizações economicistas ,da mercantilização da saúde e do ensino .
Capitalismo de Estado foi o epíteto que injustamente se aplicou ao modelo adoptado pelo campo socialista, no quadro das deformações experienciais da economia planificada. Foi o socialismo possível naquele enquadramento histórico.
Não devemos é ,com sentido pejorativo e miméticamente , reproduzir a classificação correcta do modelo do trabalhismo britânico quando no exercício do poder e aplicá-lo ,por exemplo , à URSS.
Com deformações e alguns fracassos no modêlo económico, são coisas muito diferentes , não sei se históricamente não seria legítimo.Com tanto dogmatismo ainda a mexer até apetece permanecer nas dúvidas... Talvez mexer no passado.
Um abraço, L. Blanch
>antes de mais obrigado pelo epíteto; costumam dizer-me
>mais adoçicadamente que sou utópico. Mas aceito
>desportivamento este tipo de argumento "político".
>
>Já agora gostava de saber porque desconsideras para aí
>90% de toda a literatura marxista actual que tudo faz
>para teorizar acerca de captialismo de estado e
>extinsão do Estado.
>
>E é claro gostava que connosco partilhasses quais
>serão então os eixos a investir nessa tal "resistência
>ao capitlaismo global"?
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