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Subject: Quem os leu e quem os lê


Author:
Militante do PCP
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Date Posted: 14/02/08 10:09:07
In reply to: Cipriano Justo 's message, "A esquerda, depois da remodelação" on 14/02/08 8:25:58

>A necessidade de se preencherem os lugares vazios no
>espectro que vai do Governo ao PCP é independente da
>remodelação verificada nos Ministérios da Saúde e da
>Cultura. Mesmo que viessem a verificar-se substanciais
>alterações na política de saúde, e apesar das medidas
>acrobáticas que previsivelmente começarão a ser
>tomadas como o recente anúncio de mais esmola aos
>pobres e mais umas "simplex" medidas, isso em nada
>alteraria as condições para a emergência de uma
>solução que represente no plano programático uma
>alternativa exequível ao caminho seguido nos últimos
>três anos pela actual direcção do PS. Não se trata de
>retirar, em 2009, a maioria absoluta a este Governo,
>mas de derrotar as suas políticas e disputar-lhe a
>influência junto do seu eleitorado tradicional, porque
>no que ele tem sido particularmente eficaz é em dar
>mau nome à esquerda.
>As perguntas que justificam esta necessidade estão à
>vista e são sentidas por todos: quantas pessoas ficam
>desempregadas por cada uma que consegue arranjar
>emprego? Quantas falências têm de ser declaradas por
>cada ponto percentual de lucros bancários? Quantos
>hectares ficam sem gente no resto do território por
>cada prédio contruído no litoral? Quantos quilómetros
>tem de se percorrer para ter acesso a serviços de
>primeira necessidade? Quanta corrupção, favorecimentos
>e previlégios continuam à solta e por atacar? Quantos
>anos continuam a ser necessários para se chegar a uma
>sentença?
>A natureza ideológica das escolhas desta maioria está
>expressa no sentido da maior parte das medidas que
>tomou até agora. Inconsequente no ataque às
>desigualdades, sobranceiro com todos quantos prestam
>um serviço público, auto-suficiente na forma como
>afronta os protestos das populações, irresponsável nos
>argumentos que utiliza para justificar a quebra de
>compromissos, permissivo nos ataques ao Estado de
>direito, um dedicado servidor das políticas
>neoliberais. É verdade que a direita teria maior
>dificuldade em executar tal programa, mas do que se
>trata é de reorientar prioridades e dar resposta aos
>défices sociais que diariamente se vão acumulando. Não
>será, por isso, a lógica eleitoralista, uma espécie de
>passaporte falso para procurar iludir a fronteira do
>descontentamento dos portugueses, que irá conseguir
>apagar o regime de precariedade em que se transformou
>a sociedade portuguesa.
>No passado, todos os ensaios de recomposição da
>esquerda que tiveram expressão organizada ficaram
>aquém das expectativas. Em boa verdade, uma
>alternativa de poder nunca chegou a fazer parte dos
>seus planos. E, no entanto, não é menos verdade que os
>argumentos para essa recomposição se têm feito sentir
>ao longo dos anos, porque entre o dogma e a gestão do
>plano oficial de contas está quase tudo por fazer. E
>se a prevenção do erro é uma condição para o êxito de
>qualquer empreendimento, o que há a fazer então é
>tentar, evitando a repetição de erros anteriores. Isto
>não quer dizer que o caminho se faça caminhando. Em
>política, essa orientação, como haveria de dizer o
>gato de Lewis Carroll, tem uma forte probabilidade de
>levar a sítio nenhum ou terminar no abismo. Em
>política, o caminho faz-se pensando antecipadamente o
>que se quer fazer, para onde se quer ir, com quem se
>quer fazer o caminho e com que meios se pode contar. O
>ponto de saturação a que os portugueses chegaram
>constitui a mais importante condição para se criar uma
>alternativa a estas políticas. O mesmo, depois de
>2009, já seria intolerável. Dirigente da Renovação
>Comunista

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Replies:
Subject Author Date
Oh camarada, já agora esclarece lá o queres dizer com isto (NT)Outro militante14/02/08 12:04:03


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