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Subject: Aznar deveria responder pela fraude no SINTEL


Author:
Porque não te calas
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Date Posted: 5/01/08 11:40:24

Aznar deveria responder pela
fraude no SINTEL


EM abril de 1996, apenas um mês depois da chegada à presidência do governo de José María Aznar, a empresa estatal espanhola Telefônica vendeu à firma MASTEC Incorporated, propriedade do empresário e agente da CIA, Jorge Mas Canosa, a então próspera empresa SINTEL.

A transacção provocou sérias acusações contra Aznar: ter presenteado a SINTEL, que tinha um quadro de pessoal de mais de 1 800 trabalhadores, a MASTEC, em agradecimento pelo apoio aberto e público que Mas Canosa oferecera ao candidato do Partido Popular (PP), que em novembro de 1995 viajou a América Central, no avião particular do então presidente da Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA).

José Antonio "Toñín" Llamas, membro do Comitê Executivo da FNCA e de seu comitê paramilitar — que esteve estreitamente vinculado às bombas que em 1997 explodiram nos hotéis de Havana, administrados por empresas espanholas e que participou da organização dessa viagem de José María Aznar a Miami — assinalou como Mas Canosa destinou dezenas de milhares de dólares tanto para o financiamento dos atentados terroristas quanto para a campanha presidencial do chefe do PP.

Os trabalhadores da SINTEL manifestaram, semana passada, que depois de oito anos de sofrimento e espera, consideram "decepcionante" e "fruto das pressões" a decisão do juiz Pedraz que deixa fora da acusação de altos delitos à Telefônica e nem sequer menciona José María Aznar.

Jorge Mas Santos, atual presidente da Fundação Nacional Cubano-Americana, e seu irmão Juan Carlos, filhos de Jorge Mas Canosa, são os que deverão responder ante a justiça espanhola em lugar de Aznar, depois que a Audiência Nacional os acusou por uma fraude de 59,4 milhões de euros, relacionado com a quebra da empresa SINTEL.

O advogado espanhol Santiago Pedraz, presidente do Juizado Central de Instrução número 1, afirma que os filhos do empresário e fundador da FNCA Jorge Mas Canosa, Jorge e Juan Carlos Mas Santos, "máximos responsáveis" pela firma miamense MASTEC, "desviaram importantes somas de dinheiro" procedentes da firma espanhola SINTEL, "a favor da família Mas".

Jorge Mas Santos é o atual chefe da FNCA, grupo miamense patrocinador de numerosos atos de terrorismo contra Cuba.

Na sua decisão, o juiz instrutor assinala como a família Mas transferiu as ações da SINTEL para várias sociedades em "paraisos fiscais", que depois serviram para o "vazamento patrimonial" da antiga filial telefônica para o qual utilizaram um grupo de sociedades que vão do México, Porto Rico e os Estados Unidos.

Além disso, "realizaram atos para a progressiva descapitalização" da antiga filial, através de empréstimos que, de uma forma ou outra, tinham como beneficiários MASTEC ou firmas de seu entorno.

Em dezembro de 1998, num contrato de reconhecimento de dívida por parte da Telefônica e MASTEC, utilizavam a SINTEL como aval para pagar as compras. A maior parte das ações da SINTEL foram transferidas a cinco sociedades, quatro delas domiciliadas nas Ihas Virgens, cujos administradores estão agora entre os acusados.

Como parte deste comportamento empresarial mafioso, as filiais da SINTEL em quatro países sul-americanos também passaram a essas sociedades fantasmas, ao mesmo tempo que se descapitalizava à firma com a venda de outras dez empresas do grupo.

ROUBARAM ATÉ O FUNDO DE PENSÃO

Um artigo comovedor publicado esse ano 2001 pela revista espanhola Interviú dava a idéia do desastre humano do fechamento da SINTEL e o elemento comum aos dois acontecimentos: o desprezo da vida humana por parte de Jorge Mas Canosa e de todos aqueles que o apoiaram.

Segundo a revista, "14 trabalhadores mortos, sete por suicídio, sete por enfarte, outro mais reabilitando-se após dois meses em estado de coma e 70 com tratamento psiquiátrico" eram as conseqüências diretas, até esse momento, da venda fraudulenta da SINTEL, sem contar que "80% das esposas e filhos dos trabalhadores sofrem depressão ou estresse".

Segundo disse então Adolfo Jiménez, um dos trabalhadores roubados, os empresários miamenses, no seu afã de apropriar-se de mais dinheiro, "suprimiram dez cargos, o dinheiro dos seguros de vida e os fundos de pensões" dos trabalhadores.

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