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Subject: Não aderi, nem deixei de aderir... | |
Author: Guilherme Fonseca Statter |
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Date Posted: 27/11/07 21:26:50 In reply to: Fernando Penim Redondo 's message, "Aderiste ao bolivarianismo ?" on 27/11/07 14:51:10 Desculpa lá, mas não me parece que tenha insinuado que estejas contra a libertação económica do povo vezuelano. Tu é que falaste em "esmola" e "estilo pimba", passando de lado em relação a todas as realizações e medidas concretas tomadas pelo Hugo Chavez e os seus companheiros directos. Justamente para a libertação económica do povo venezuelano. E se houver mínimamente consciência dos estragos criminosos provocados (sabendo bem o que faziam e fazem - não podem invocar "boas intenções"...) o FMI, o Banco Mundial e a OMC, por esse mundo fora, então, só pela sugestão/proposta de um Banco do Sul - independente do famigerado "Consenso de Washington" - já o Hugo Chavcez merece que lhe venham a fazer uma estátua de bronze nas praças centrais das capitais da América Latina. Agora se o estilo de um presidente "apalhaçado" não ajuda nada, quem tem que decidir se ajuda ou não ajuda são os cidadãos da Venezuela. Que apreciam - ou não - o dito cujo estilo. A mim, o que me parece menos correcto é que estejamos nós agora aqui da Europa de "fino trato" a mandar palpites sobre como o Hugo Chavez devia actuar ou deixar de actuar. Quanto à eficácia do estilo de "fino trato" (na devolução ao povo da Venezuela...), ou seja se o estilo ajuda ou não ajuda, ainda hei-de contar aqui uma estória com outro líder de um outro país do Sul. Entretanto, no caso do Aznar não havia nenhuma guerra pessoal. O Zapatero - tal como mandou retirar (e muito bem) as tropas espanholas que tinha mandado para o Iraque - o mais que tinha a fazer era - logo que tomou posse - apresentar desculpas públicas pela "palhaçada" do Aznar em ter reconhecido os golpistas. Quanto a destruir a tal reunião... Os destinos de uma "Comunidade Ibero-Americana" passam mais pelo Merco-Sul do que por Madrid ou Lisboa. Pelo que a tal reunião para pouco mais servia do que para o Rei de Espanha - que não vai à reuniões dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia - passear a sua magestática figura por entre os antigos súbditos. Quanto a demonstrar, (que os dislates públicos de Chavez e a tentativa de se eternizar na Presidência servem os interesses do povo venezuelano), peço desculpa mais isso só a História é que o poderá fazer. Não faço futorologia. Hoje, no presente, o mais que posso é simpatizar (ou não...) com as medidas tomadas. Reservando de juízos de valor sobre a "forma de actuar" que os media me transmitem. Se concordo com a classificação da Venezuela como o "Socialismo do Século XXI"?... Não entrando em exercícios de futurologia, o mais que te posso dizer é que concordo com todas as medidas que tendam a reforçar o poder dos países e povos até aqui expoliados, ou simplesmente deixados de fora dos benefícios do progresso científico e tecnológico. E, por tabela, todas as medidas que tendam a melhorar as condições via desses países e povos, assim como - e sobretudo - a sua capacitação de intervenção cívica. Se isso vier a ser considerado (um passo que seja...) na marcha para o Socialismo, então concordo. Quanto ao "bolivarianismo" ser (ou não ser...) a minha "substituição" do marxismo, acho que estás numa de galhofa... Mas mesmo assim, sempre te adianto que "resumo" (tanto quanto se pode resumir...) o "meu" marxismo à teoria do valor (em análise económica), à lei da queda tendencial da taxa de lucro (também em análise económica...) e à luta de classes como motor da História (em análise sociológica...). Nesse contexto, entendo o "bolivarianismo" como sendo "apenas" uma tentativa de engenharia social para "dar a volta por cima" aos mecanismos de funcionamento do sistema capitalista globalizado. Que é aquilo que temos. [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |
Subject | Author | Date |
Apenas um tema | Fernando Penim Redondo | 27/11/07 22:04:43 |
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