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Date Posted: 13:42:45 09/08/01 Sat
Author: MBMB
Subject: ESPECIAL JUNHO/JULHO III - A GUERRA DA COREIA VINTE ANOS DEPOIS!

Author:
EQUIPE MBMB

Date Posted: 01:42:48 07/07/01 Sat



PARABENS SHAWN WEATHERLY - vinte e um anos de sua conquista em Seul no dia 07/07/80! Depois de uma abstinência de treze anos – a maior até então na trajetória dos EUA no Miss Universo – uma americana levava a coroa de volta para casa. Era o incio dos agitados anos 80, ainda no ritmo da discoteca.



Dos sete títulos de Miss Universo obtidos pelos Estados Unidos, apenas dois foram conquistados fora do território americano. Além do Shawn Weatherly em 1980, Chelsi Smith – uma colored do Texas – em 1995 foi a primeira negra americana a atingir o feito, num concurso realizado na Namíbia, que por muitos anos seguiu a política do apartheid aplicada na África do Sul.


O concurso de Seul foi o terceiro, de um total de sete, realizado na Ásia; sendo o segundo de uma série que prestigiaria os chamados Tigres Asiáticos. Em 1980, a Coréia do Sul, apesar do inicio do progresso econômico, vivia baixo uma dura ditadura política. A vitória de Shawn Weatherly no novíssimo Sejong Cultural Center de Seul, ocorreu a poucos quilômetros do lugar onde as tropas americanas conseguiram estabelecer a fronteira entre comunismo e capitalismo que dividiu a milenar Coréia em duas.


Onze personalidades compuseram o júri, sendo cinco americanos (incluindo o veterano juiz Dong Kingman de ascendência chinesa), dois coreanos, um australiano, um espanhol, um italiano e um japonês (Kioshi Hara que fez parte do júri que elegeu Ieda Maria Vargas em 63). O show, que teve um dos melhores opening numbers da história, seguiu um modelo clássico que dominou os 80 – grandes cenários com predominância de temas urbanos. O guest star da noite foi Donny Osmond, repetindo o repertorio suave de 79; Jane Kennedy foi a comentarista das notas e a Helen O´Connell, que não se fez de rogada, apareceu num traje típico coreano.


Depois do recorde de 80 participantes em 1977, este foi o primeiro ano desde 1975 que o número de participantes não atingiu as sete dezenas – 69 misses estiveram em Seul. Turks & Caicos e Cayman Islands fizeram seu debut em 1980. A representante brasileira foi Evelyne Schroeter do Rio de Janeiro, que deve ter ficado próxima da classificação nas semifinalistas, tomando por base sua pontuação nas preliminares de maiô, onde atingiu o sétimo posto.

De volta ao Brasil, Evelyn, Miss Brasil, declarou a MANCHETE: “miss EUA ganhou por que o júri era americano. A beleza das latinas estava num nível bastante superior ao das européias e até da norte-americana, que acabou levando o título (será??). Mas ninguém conseguiu entender os critérios que levaram os jurados a conceder tantos pontos para Miss Coreia e negar esses mesmos pontos a Venezuela, República Dominicana e a mim, que éramos bastante superiores a Porto Rico, que ficou entre as finalistas. Não reclamo da sorte, tenho queixas da coreógrafa Judith Houghton, que não gosta das latinas”. Miss Brasil explicou que as latinas foram as únicas que tiveram seu número frente as câmeras cancelado pela referida senhora. Para a próxima Miss Brasil, aconselhou: “deve ir preparada para denunciar esse boicote, caso ele aconteça. Deve, também, ser simpática com todos, saber todas as músicas do repertório do Roberto Carlos e ter muita paciência”.




Fica a beleza de Shawn Weatherly, que depois do concurso, enveredou pelo cinema e televisão. Nascida no Texas em 1960 concorreu pela Carolina do Sul e realmente, como Miss Universo, did a wonderful job!

ORG: BETO

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS : GLOBAL BEAUTIES

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