| Subject: Bom filho a casa torna |
Author:
Rui Nogueira
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Date Posted: 23:04:35 06/23/04 Wed
De repente e sem saber bem porquê, porventura por engano a clickar nos “favoritos” e eis-me regressado ao fórum.
Já vai no sétimo, santo Deus, como o tempo passa e ainda o XVII congresso que lhe deu o mote se não realizou.
A curiosidade desperta, toca a ler. Olha, cá está o Guilherme Statter, académico sempre interessante de se ler, muito lúcido e crítico, mas apegado ao seu PCP; olha, ainda cá anda o Luís Blanch, com quem discordei muitas vezes mas cuja honestidade intelectual muito respeito; viva o Jorge Nascimento Fernandes, sempre acutilante e crítico para a direcção do PCP mas sempre capaz de argumentar com tanta inteligência; cá anda ainda e sempre o João Laveiras capaz do melhor e, por vezes, do pior, mas sempre frontal a aguerrido, qual D. Quixote contra os moinhos de vento.
Todos eles me fazem ter saudades deste fórum, mesmo o Fernando Redondo, o seu mentor e administrador, que me baniu mais do que uma vez. Viva, Fernando, então como vai essa teorização do digitalismo?
Mas a alegria do reencontro esfuma-se rapidamente ao ler as mensagens dos trogloditas de sempre, sempre a inventarem novos heterónimos, mas sempre pérfidos, rasteiros, medíocres, caluniadores, todos idênticos como se fossem um só. À míngua de argumentos lá vem a insinuação soez, lá vem o ataque cobarde, lá chega o insulto.
São os Castro e Silva, Fernando Antunes, Luís Silveira, Manuel Falcão e quejandos.
E, infelizmente, prova evidente que a bacoquice não é apanágio dos homens, aí vêm igualmente as senhoras (?) Ana Monjardino, Ana Maria, Teresa Pereira Fonseca, Raquel Abecassis – os apelidos que elas (ou eles, quem sabe) escolhem, deixam-me preplexo – a bolsarem o seu veneno.
Lembram-me uma tal Margarida Martins, que não se cansava de insultar e de caluniar o Cipriano Justo e de falar na Maria e Belém, estranha fixação.
O Jorge Nascimento Fernandes diz que são heterónimos do Vítor Dias; eu não creio. Mas que devem ser uns apaniguados deste, funcionários do PCP, mandados para aqui virem, disso já não me admiro.
Enfim, tudo quase na mesma. Do PCP não vêm melhoras, contudo. Li o “post” do Laveiras que transcreve um texto publicado no site do PCP sobre o congresso. Fiquei esclarecido.
Por hoje aqui me fico. A saudade é de facto um sentimento português.
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