Subject: Afinal não é só ao PCP que os jornalistas desonram... |
Author:
João Laveiras
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Date Posted: 23:55:10 06/30/04 Wed
In reply to:
Vários
's message, "Passou de carro e buzinou..." on 23:42:08 06/30/04 Wed
500 pessoas? Estavam mais de 2000 pessoas em Belém ontem. E reparem no estilo da notícia. Não foram só apoiantes do BE que lá estiveram. Estavam pessoas de toda a área da esquerda, com ou sem conotações partidárias. Algumas eram mesmo militantes do PCP. Dirigentes do PCP é que nem vê-los. estavam na Soeiro ou no Vitória em reunião, como sempre.
>
>"Ó Sampaio Dá Cá Um Papel para Eu Votar"
>
>Por MARIA JOSÉ OLIVEIRA
>Público, Quarta-feira, 30 de Junho de 2004
>
>Os jardins defronte do Palácio de Belém voltaram
>ontem, ao fim da tarde, a ser palco de uma
>manifestação contra a eventual nomeação de Santana
>Lopes para primeiro-ministro e a favor da antecipação
>das eleições legislativas.
>
>Os manifestantes, cerca de 500, segundo dados da PSP,
>não respeitaram o perímetro de segurança traçado pela
>polícia e concentraram-se fora do espaço cercado por
>grades. Ao invés dos escassos apoiantes de Santana,
>que decidiram comparecer em Belém, apesar da
>iniciativa ter sido cancelada de manhã.
>Só Luís Lopes, de 26 anos, e algumas mulheres
>insistiram em marcar presença, de forma a "demonstrar
>que existe uma situação de não instabilidade
>política", frisou aquele estudante., que empunhava um
>cartaz com a frase: "Santana serás ministro e
>Presidente."
>
>Manifestantes e contra-manifestantes trocaram ainda
>algumas palavras de tom alterado. Nomeadamente o
>bloquista Fernando Rosas, que não se coibiu de travar
>uma pequena discussão com um dos apoiantes de Santana.
>
>Os manifestantes que regressaram, em muito menor
>número, a Belém empunhavam cartazes exigindo a
>antecipação das legislativas e gritaram diversas
>palavras de ordem. "Santana sai de perto que isto não
>é bar aberto", "Nem Durão nem Santana, eleições p'rá
>semana" ou "O Governo sai do voto não sai do totoloto"
>foram algumas das frases mais ouvidas.
>
>Houve também algumas canções, nomeadamente novas
>versões da marcha de S. João - "O Durão já se acabou,
>o Santana está-se a acabar, ó Sampaio dá cá um papel
>para eu votar". Na contagem de dirigentes partidários
>venceu o Bloco de Esquerda. A deputada do PS, Helena
>Roseta, esteve presente e o o presidente da Associação
>25 de abril, Vasco Lourenço, passou de carro e buzinou.
>
>
>Manifestações Anti-Santana "Mornas" no Porto e Coimbra
>Público, Quarta-feira, 30 de Junho de 2004
>
>No Porto, a manifestação anti-Santana Lopes foi
>bastante morna e nem a palavra de ordem "Nós queremos
>eleições, nem Santanas nem Durões" animou as cerca de
>duas centenas de pessoas que acorreram à praça General
>Humberto Delgado, em frente à Câmara Municipal. Das
>forças políticas presentes, o Bloco de Esquerda foi
>quem mais conseguiu mobilizar simpatizantes, ao passo
>que o PS teve participação residual. Figuras como o
>ex-deputado João Teixeira Lopes ou o vereador
>comunista da Câmara do Porto Rui Sá associaram-se a
>esta demonstração de desagrado à candidatura a PM de
>Santana Lopes.
>
>Em Coimbra, apenas um cartaz onde se lia "Isto já
>cheira a ditadura! Eleições já!" fazia adivinhar a
>razão da concentração de cerca de 70 pessoas junto ao
>edifício do Governo Civil: uma manifestação, que se
>disse ter sido "espontânea", contra a substituição de
>Durão Barroso por Pedro Santana Lopes no cargo de
>primeiro-ministro. "Isto é uma ressurreição artificial
>do país. É a pior maneira de comemorar os 30 anos do
>25 de Abril", afirmava, no local, o dirigente do Bloco
>de Esquerda, José Manuel Pureza, que fez questão de
>ressalvar que a manifestação não foi convocada por
>ele, apesar de muitas das pessoas presentes serem
>militantes ou simpatizantes daquele partido de
>esquerda.
>"Podem estar em causa regras básicas da democracia e
>não é aceitável que se nomeie alguém por forma a dar
>uma segunda oportunidade a um Governo que acabou de
>sair de uma derrota eleitoral", defendeu. "Esta
>coligação foge das eleições como o diabo da cruz",
>preconizou Pureza, considerando que o Presidente da
>República tem "em mãos um problema político". Na
>manifestação, que teve início já depois das 19h00,
>estiveram presentes membros da Pró-Urbe - Associação
>Cívica de Coimbra, assim como muitos estudantes da
>Universidade de Coimbra. Para amanhã, está agendada
>uma nova manifestação.
>
>Em Viseu, para onde foi também convocada uma
>manifestação contra a eventual indigitação de Santana
>Lopes para primeiro-ministro, a concentração não
>atingiu a dezena de pessoas.
>
>
>Leonel de castro, JN, 30/06/04
>
>Manifestantes exigem eleições já
>
>Lisboa e Porto voltaram a ser palco de manifestações
>
>As vozes contra a nomeação de Santana Lopes para
>primeiro-ministro voltaram ontem a fazer-se ouvir em
>manifestações em Lisboa (em frente ao Palácio de
>Belém) e no Porto (Praça do General Humberto
>Delegado).
>
>Palavras de ordem a exigir "eleições já" marcaram
>estas concentrações sendo que a de Belém, apesar de
>não ter coincidido com jogos do Euro'2004, juntou
>menos pessoas do que no domingo. Já a concentração a
>favor de Santana acabou por ser desconvocada devido à
>fraca aderência.
>
>"Estou aqui hoje outra vez, mas com uma razão
>adicional: fiquei revoltada ao ver que o
>primeiro-ministro anunciou à hora do almoço que
>aceitava o convite, e que ao lanche já estava em
>Bruxelas", referiu ao JN Helena Roseta. Eduardo
>Lourenço, José Falcão e Jacinto Lucas Pires eram
>outros dos "repetentes".
>
>"Barroso não, Santana nunca" ou "Sampaio escolhe-me a
>mim, já que isto é assim" eram algumas das palavras de
>ordem mais ouvidas em Belém e que eram gritadas por
>cerca de 600 pessoas. Praticamente deserto estava o
>espaço reservado aos apoiantes da "solução" Santana
>Lopes. Um banco de jardim chegava para todos se
>sentarem e Luís Lopes exibia o único cartaz onde se
>lia "Santana será ministro e presidente". A reduzida
>participação deveu-se, segundo este apoiante, ao facto
>de o vice-presidente do PSD ainda não ter sido
>convidado formalmente. "Mas quantidade não quer dizer
>qualidade", rectificava Sofia Fonseca, salientando que
>mais vale "uma solução de sucessão democrática" do que
>uma crise política. A palavra "sucessão" haveria ainda
>de originar uma ligeira discussão com uma manifestante
>do "outro lado".
>
>No Porto, e respondendo aos apelos via SMS,
>juntaram-se cerca de 200 pessoas. Começaram a chegar
>por volta das 19 horas, sentaram-se junto à estátua de
>Almeida Garrett e as conversas giravam à volta da
>crise política criada com a saída de Durão Barroso. "O
>País não é só futebol", sublinhava a actriz Adelaide
>Ferreira, enquanto Milice dos Santos, psicóloga
>mostrava alguma desilusão pela fraca adesão. Duas
>horas depois a manifestação, mais ou menos silenciosa,
>tinha terminado. Rui Sá (CDU), João Teixeira Lopes
>(BE) e Diomar Ferreira (PS) foram alguns dos
>presentes. L.T. e M.V.
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