Subject: Re: Em especial se forem abrangentes e consequentes |
Author:
Luis Silveira
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Date Posted: 14:28:54 06/20/04 Sun
In reply to:
paulo fidalgo
's message, "Re: Em especial se forem abrangentes" on 13:21:30 06/20/04 Sun
Eu procurei ajudar o meu partido nestas eleições, fazendo o que podia e sabia.
Principalmente esclarecendo, discutindo com os mais próximos e a família.
Mostrando com realismo, mas sem desânimo nem com falsas asserções as vantagens da eleição dos candidatos da CDU sobre todos os outros. O grande e qualificado trabalho que tinham realizado, a necessidade de eleger outros para poderem alargar esse trabalho.
Procurei agir com visão global e com enfoque nacional. Procurei acompanhar o dia a dia da campanha para desmascarar e criticar as aldrabices ou fantasias duns e as desvalorizações e falsidades contra outros.
Não falei de cor, apoiei-me no que via e ouvia, perdi muitas horas de descanso para estar em cima dos acontecimentos. Fiz o que estava aio meu alcance.
Desde sempre tomei o partido do meu partido. Não me armei em imparcial muito menos em Salomão. As críticas e sugestões fi-las (quando entendi que ajudava e para ajudar) onde tinha de as fazer.
Como também gosto de fazer contas e de acompanhar o que se passa no mundo sabia quanto era difícil eleger a Odete Santos. Mas confesso, depois de ver os resultados, que fiquei chateado – é que tiveramos o pássaro na mão e deixámo-lo.
Fiquei chateado mas não comigo, nem com os candidatos, nem com a direcção do PCP. Esses também em circunstâncias difíceis fizeram o que podiam, cumpriram com inteligência e esforço. E a campanha do PCP, particularmente dos candidatos vinha desde Março em crescimento. Não foi um brilharete de 2 semanas. Fiquei chateado foi com os que podiam ter feito mais e não fizeram e com os nossos que se abstiveram.
Não sei o que quer dizer com essa da “intervenção supranacional”, nem quem é que deve enfiar o barrete, calculo que não é piada para o PCP nem para os Verdes.
É que semana após semana, por exemplo no Avante (e não só), pude acompanhar a intervenção internacional dos nossos eleitos e da direcção do PCP.
Lembro-me da ida da Ilda e de dirigentes do PCP e da JCP, em mais de um ocasião, por exemplo ao Iraque, à Palestina e até aos EUA, em prol da paz no Médio Oriente, lembro-me das viagens constantes do Joaquim Miranda e do Sérgio Ribeiro, da sua participação em inúmeros fóruns e assembleias na discussão de questões de paz, de desenvolvimento sustentado e do comércio internacional.
Lembro-me da ida de delegações do PCP a Roma e outras cidades europeias, a países da América Latina, África e Ásia, etc., no âmbito de fóruns internacionais e de solidariedade. Até me lembro da ida do Secretário-geral a França e Espanha para participar na campanha eleitoral dos partidos irmãos. Como também me lembro do PCP ter organizado cá em Portugal, várias reuniões com participantes do grupo EUL/NGL. E ainda no 25 de Abril tanto o PCP como a JCP reuniram dezenas de participantes internacionais para discutir a nossa revolução.
Mas claro, nada disso na altura foi valorizado e muito nem sequer foi divulgado pela comunicação social – apesar dela saber, nada foi feito clandestinamente nem em casas clandestinas.
E hoje em dia, quem quer saber seja o que for, procura a informação. Além do mais tem a Internet...
Não há desculpas para não se agir. Ou há vontade para agir políticamente ou não há. Repito como comecei: eu procurei ajudar o meu partido nestas eleições, fazendo o que podia e sabia. Fizeram todos o mesmo?
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