Subject: Renovação Comunista --Saúde exige demissão do Ministro da Saúde |
Author:
Pulido Valente
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Date Posted: 20:25:19 06/09/04 Wed
Iniciativa Comunista da Saúde - Renovação Comunista
toma posição:
É alarmante a crise nos Hospitais!
Luís Filipe Pereira deve ser afastado do Ministério da Saúde!
Com o impasse directivo no Hospital de S. João, o segundo maior do país, atinge a crise no sistema público um patamar inédito! Todos os dias se observam choques entre dirigentes ministeriais nomeados e a sensibilidade dos profissionais e respectivas hierarquias.
Usurpam tais dirigentes o normal funcionamento das instituições, instabilizam a exigente e complexa actividade prestadora, aumentam as disfunções e ameaçam a qualidade e a segurança do seu funcionamento.
Não o fazem contudo por introduzirem melhorias, tantas vezes questionadoras de um qualquer status quo obsoleto. Que fique bem claro que estes choques não derivam de quererem pôr em marcha qualquer reforma supostamente mal aceite.
Fazem-no por violentarem a base técnica da medicina sob propósitos irrealistas de poupança e por se imiscuirem em áreas técnicas onde nenhuma competência podem exibir.
O país só pode inquietar-se com o ambiente de Estado de Sítio em que mergulharam inúmeros hospitais onde, diariamente, se sucedem demissões, altercações, e choques com directores de serviços.
Contudo, a actual crise directiva no S. João é grave e transforma uma situação já de si pantanosa numa urgência nacional.
Para a Iniciativa Comunista para a Saúde – núcleo da Renovação Comunista, um ministro que não consegue encontrar um director clínico para dirigir o segundo maior hospital português tem de assumir o fracasso da sua orientação e deve ser substituído.
O anterior Conselho de Administração foi demitido porque se recusou a dar cobertura ao estranho negócio da construção de um hotel, uma galeria comercial e um parque de estacionamento nos terrenos do hospital.
Neste negócio, teria o hospital de pagar uma renda exorbitante ao investidor privado e este, por sua vez, teria direito à sua exploração comercial a baixo custo.
A demissão acontece quando o Conselho de Administração cessante resolve pedir instruções sobre como proceder com as facturas do negócio.
O Ministro nomeia então um novo Conselho da sua confiança e remete o diferendo comercial para inquérito, não a uma entidade independente como a Procuradoria, mas à Inspecção-Geral de Saúde, fortemente dependente do ministro.
Só que a nomeação do Conselho de Administração está há longas semanas incompleta, sem Director Clínico, porque a base médica e restantes sectores profissionais se opõem a todo o processo.
Nenhuma personalidade se dispôs a aceitar o lugar e, tudo o indica, o impasse irá continuar.
O conflito do Hospital de S. João é de uma esterilidade absoluta no que à saúde diz respeito!
Não estão em causa prioridades assistenciais, formas de organização ou medidas de reescalonamento financeiro. O que está em causa é um obscuro negócio de um hotel, uma galeria comercial e um parque de estacionamento!
Depois do fracasso ministerial no controlo da despesa com medicamentos, depois dos hospitais SA entrarem em agonia com as divisões no núcleo dirigente do ministério tornadas públicas com a demissão do responsável da respectiva unidade de missão, Dr. Mendes Ribeiro; depois de nenhuma efectiva reorganização da prestação ter acontecido e de estagnar a resposta produtiva em termos reais, é tempo de pacificar os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde.
Para a Iniciativa Comunista para a Saúde, o núcleo da saúde da Renovação Comunista, é imperioso afastar o actual responsável pela pasta da saúde, sob pena de novos e graves factores de crise se acumularem nos serviços de saúde e se instabilizarem assim os direitos da população.
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