Resumo 14 -- autoresumos

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Date Posted: 15:38:19 11/22/04 Mon
Author: Fabiano Leite
Subject: Resumo 14

Sheerin. S. Self-acess.Oxford: Oxford University Press, 1989.

A autora trata nesse cap�tulo das primeiras etapas da implementa��o de um centro de auto-acesso. A primeira decis�o a ser tomada � a sua localiza��o, preferencialmente tendo uma biblioteca e uma se��o de auto-acesso, ambas bem organizadas de acordo com os interesses dos usu�rios. Em seguida temos os equipamentos, se n�o de absoluta import�ncia, pelo menos de extrema utilidade, que podem incluir aparelhos de som com fones de ouvido e gravadores de voz, computadores com diversos programas de exerc�cios e testes, e aparelhos de v�deo. Quanto � organiza��o f�sica do centro, os seguintes aspectos devem ser considerados: tamanho, divis�es, organiza��o de materiais e espa�os, privacidade, movimenta��o de pessoas, distribui��o de barulho, etc.

Em alguns centros, algumas especialidades podem ser providenciadas, conforme a demanda e o interesse, como prepara��o para exames espec�ficos, ingl�s para prop�sitos espec�ficos, como neg�cios, engenharia, ci�ncia, medicina, etc, ingl�s para prop�sitos acad�micos e aspectos da vida e das institui��es brit�nicas ou americanas.

Caso n�o haja espa�o para um centro de auto-acesso, um mini-centro pode ser provisoriamente implementado na pr�pria sala da aula, com apenas alguns dos materiais usados, conforme a necessidade. Esses materiais podem ser divididos em caixas, senda cada caixa para um n�vel, por exemplo. Ou algumas salas podem ser usadas, por um per�odo determinado, para se montar um centro provis�rio.

Alguns crit�rios s�o ent�o descritos para a produ��o de materiais de auto-acesso: os objetivos devem ser claros, os n�veis devem ser claramente indicados, os materiais devem ser visualmente atrativos, a atividade deve ser interessante e relevante, op��es devem ser dadas aos usu�rios, deve haver um �feedback� sem a necessidade de um professor e deve haver um equil�brio e coer�ncia no conjunto de materiais. Os materiais devem fornecer mais do que simplesmente as respostas dos exerc�cios, com refer�ncias a outros materiais e com explica��es. Material publicado pode ser usado junto com o material preparado pelos organizadores, aumentando a quantidade total dispon�vel. A vantagem de se produzir o pr�prio material � que as necessidades individuais de um grupo de alunos podem ser atendidas. Para facilitar essa tarefa, pode haver trabalho em grupo de diferentes professores, de forma coordenada e organizada.

A organiza��o dos materiais deve ser simples, para facilitar o auto-acesso. As categorias de classifica��o podem ser quanto ao n�vel e o enfoque, que s�o as mais comuns, mas tamb�m pode haver sub-categorias e t�picos. Diferentes �ndices podem ser organizados, para dar mais oportunidades ao usu�rio de achar o que ele deseja.

Explica��es s�o dadas quanto � manuten��o e apar�ncia do material, com o objetivo de conserv�-los e de facilitar a identifica��o pelo usu�rio. As folhas de papel devem ser plastificadas e as fitas guardadas em sacolas para prote��o e maior organiza��o.

� necess�rio tamb�m considerar o trabalho de todo o pessoal envolvido no centro. Deve haver pessoas para preparar os materiais e implementar os sistemas, para manter e acrescentar novos materiais e para supervisionar e aconselhar o aluno. Outra boa id�ia � envolver o aluno na manuten��o e na administra��o do centro de auto-acesso.

Quanto �s atividades sugeridas escolhi a 4.7 Furnish the house, p�ginas 100-102. Trata-se de um exerc�cio para o treino de ortografia e caligrafia, o que normalmente � um problema em escolas com poucos recursos, onde os alunos j� apresentam alguma defici�ncia nessas habilidades na l�ngua portuguesa. � facilmente implementada, pois n�o precisa de nenhum recurso al�m de papel e caneta, e as explica��es s�o muito simples. Crian�as e adolescentes s�o o p�blico alvo, e eles devem copiar as partes da casa dentro de uma planta. A atividade d� aos alunos a oportunidade de tomar v�rias decis�es de forma criativa, montando a planta da casa de v�rias formas diferentes, de acordo com a imagina��o de cada um.

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