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Date Posted: 15:55:42 11/01/04 Mon
Author: Andrea Cristina Pereira
Subject: Resumo 11 Semana

Convenções de Contextualização- John J. Gumperz




Este capítulo do livro do autor Discourse Strategies, capta o pensamento do que se denominou de convenções de contextualização: as pistas de natureza sociolingüística que utilizamos para sinalizar as nossas intenções comunicativas ou para inferir as intenções conversacionais do interlocutor.
A diversidade lingüística funciona como um recurso comunicativo nas interações verbais do dia-a-dia, na conversação , os interlocutores, se baseiam em conhecimentos e estereótipos relativos à diferentes maneiras de falar. Esse conjunto de informações internalizadas é crucial para a manutenção do envolvimento conversacional e para o uso eficaz de estratégias persuasivas.
Há alguns problemas de valor simbólico de um número de variáveis linguisticas tentando descobrir como elas contribuem para a interpretação do que está sendo feito na interação comunicativa. As pessoas definem a interação em termos de um enquadre ou esquema identificável e familiar. O termo tipo de atividade será usado para designar a unidade básica de interaçào socialmente relevante em termos do qual o significado é avaliado e o tipo de atividade não determina o significado, mas simplesmente restringe as interpretações canalizando as inferências de forma a ressaltar ou tornar relevantes certos aspectos do conhecimento prévio e de forma a diminuir a importância de outros.

Pistas de Contextualização

A canalização de interpretação se realiza por implicaturas conversacionais baseadas em expectativas convencionalizadas de co- ocorrência entre conteúdo e estilo de superfície, isto é, através de constelações de traços presentes na estrutura de superfície que os falantes sinalizam e ouvintes interpretam qual é a atividade que está ocorrendo. Tais traços são denominados pistas de contextualização.Estas pistas são todos os traços lingüísticos que contribuem para a sinalização de pressuposições contextuais. Ao contrário das palavras,que podem ser discutidas fora do contexto, os significados das pistas de contextualização são implícitos. O seu valor sinalizador depende do reconhecimento tácito do seu significado por parte dos participantes.O potencial de sinalização em relação à direcionalidade semântica, é universal, a interpretação local do significado de qualquer alteração dentro de um contexto é sempre uma questão de convenção social. Ao sinalizar uma atividade de fala, o falante também sinaliza as pressuposições sociais em termos das quais uma mensagem deve ser interpretada, para provar sua familiaridade e sua habilidade de entender a etiqueta e os valores verbais. Os lingüistas tem reconhecido que “uma grande parte da linguagem natural é formulaica, automática e ensaiada ao invés de proposicional, criativa ou de geração espontânea. Ás vezes os ouvintes são inábeis em responder apropriadamente a atos de fala indiretos,e é preciso relacionar as interpretações aos traços identificáveis da forma da mensagem e identificar as cadeias de inferências.
Nossos procedimentos servem para identificaar estratégias de interpretação potencialmente disponívies aos falantes de determinadas origens e para alertar as pessoas em relação às maneiras através das quais os signos em nível de discurso podem afetar a interpretação de mensagens aparentemente não ambíguas.

As bases perceptuais das pistas de contextualização

Existem outros sinais rítmicos e fonéticos não tão prontamente identificáveis que entram no processo de contextualização. Esses sinais não-verbais são semelhantes a uma linguagem por serem adquiridos através da interação, por serem específicos à cultura e analisáveis em termos de processos subjacentes.Podemos portanto, referir-nos à comunicação humana como canalizada e restringida por um sistema multinivelar de sinais verbais e não-verbais que são adquiridos, e que ao longo da vida são automaticamente produzidos e intimamente coordenados.
Nossa discussão acerca de expressões formulaicas, bem como a alternância de código, são marcados pela seleção simultânea de variáveis fonéticas e por opções prosódicas e gramáticas. Isso significa que a experiência de fazer as discriminações apropriadas prontamente, tem uma função importante na sincronia conversacional.


Conclusão



Problemas de comunicação causados por convenções de contextualização refletem fenômenos que são tipicamente sociolingüísticos no sentido de que seu peso interpretativo é muito maior do que seu dignificado lingüístico conforme medido pelas técnicas comuns da gramática contrastiva; a natureza gramatical e semântica das pistas envolvidas e o nível do discurso emeu operam também diferem
Essas convenções só são adquiridas somente através de contatos diretos, prolongados e intensos.


Enquadres Interativos e Esquemas de Conhecimento com Interação- Deborah Tannen e Cynthia Wallat


Goffmam introduz o termo footing como “uma outra forma de falar de uma mudança em nosso enquadre dos eventos”, uma mudança no alinhamento que assumimos para nós mesmos e para os outros presentes. O autor também declara que “a lingüística nos oferece as pistas e os marcadores através dos quais tais footings se manifestam, nos ajudando a encontrar o caminho na direção de uma base estrutural para sua análise.
O lingüista Kendon afirma que a interação somente pode ser entendida em contexto específico
Neste artigo estuda-se a interação em um cenário pediátrico sendo a existência de 2 aspectos importantes: a estabilidade do que ocorre como conseqüência do contexto social e a variabilidade das interações específicas que resultam da natureza emergente do discurso
O termo “enquadre”reflete a noção de estrutura de expectativa, que geram outros termos como enquadres de interpretação e o de estruturas de conhecimento.
A noção interativa de enquadre se refere à definição do que está acontecendo em uma interação, sem a qual nenhuma elocução poderia ser interpretado. Esta noção refere-se à percepção de qual atividade está sendo encenada, de qual sentido os falantes dão ao que dizem.
O termo “esquema de conhecimento”se refere às expectativas dos participantes acerca das pessoas, objetos, eventos e cenários no mundo.Na lingüística, os semanticistas têm se interessado por este fenômeno; mesmo o significado literal de uma elocução só pode ser entendido em relação a um modelo de conhecimento anterior, e a única maneira de alguém compreender qualquer discurso, é através do preenchimento de informações não proferidas, decorrente do conhecimento de experiências anteriores no mundo.
As pessoas identificam os enquadres in interação pela associação de pistas e paralinguisticas- a maneira como as palavras são ditas- e não apenas o que as palavras significam.
Um elemento chave no enquadramento é o uso de registros lingüisticamente identificáveis: variação condicionada pelo uso: convenções para escolhas lexicais, sintáticas e prosódicas consideradas apropriadas para o cenário e platéia.Os enquadres são mais complexos do que registro. Enquanto cada platéia está associada a um registro identificável, a pediatra muda de footing à medida em que se dirige a cada uma delas( registro de; brincadeira, conversa e relato).Para a médica, cada enquadre interativo, cada atividade identificável na qual ela esteja envolvida e desta interação, faz com que ela estabeleça um footing distinto em relação aos outros participantes, e além disso, todos os participantes em qualquer interação colaboram na negociação de todos os enquadres operantes dentro da interação.Quando os participantes tem diferentes esquemas, o resultado pode ser confusão, conversa cruzada, e surgimento de mudança nos enquadres interativos.
Bateson, Goffmam e Gumperz, usam o termo atividade de fala que se refere ao sentido que os participantes constroem acerca do que está sendo feito e reflete a noção de Goffmam de footing: o alinhamento que os participantes estabelecem para si e para os outros em uma situação.As maneiras de falar evidenciam e sinalizam a mudança de enquadres e esquemas. O desencontro de esquemas que freqüentemente ocasiona os questionamentos recorrentes da mãe, que por sua vez requerem que a médica interrompa o enquadre do exame e mude para o enquadre da consulta.
Devemos investigar mais a fundo, diferenças individuais e sociais em termos de enquadres e esquemas, como nas pistas e nos marcadores lingüísticos e não-verbais pelos quais esses enquadres e esquemas são identificados e criados

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