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Date Posted: 11:54:54 08/20/01 Mon
Author: José Maria
Subject: TERMINOLOGIA NA ÁREA DE INFORMÁTICA



André Machado e Elis Monteiro

o filme “Bom dia, Vietnã”, há uma hilariante cena em que Robin Williams, interpretando o locutor Adrian Cronauer, goza um tenente boboca imitando sua mania de usar acrônimos militares: Desculpe-me, senhor, mas já que o VP é tão VIP, não devemos manter o PC no QT? Se ele acabar MIA, podemos todos ser postos em KP.

Não deu para entender nada, né? Na informática é a mesma coisa... (Pense rápido e defina HTTP, BIOS, GPRS, GNU, RAM e LOL.). Por essas e outras fizemos uma lista dessas problemáticas siglas para explicar o que significa cada uma delas.

Erra quem pensa que pode sobreviver no meio tecnológico sem que tenha pelo menos uma noção dessa “sopa de letrinhas”. A tecnologia busca facilitar a vida de todo mundo, mas a linguagem empregada, pelo contrário, só complica... Como diz nosso bravo B. Piropo, tenaz defensor da língua de Cabral, conhecer (e entender) o significado dos acrônimos é um “mal necessário”, mas eles devem ser usados com parcimônia.

— Sempre que escrevo um acrônimo, coloco entre parênteses a tradução. Caso contrário, despersonalizo nosso idioma.

Quanto àqueles que gostam tanto das novidades que costumam abusar das siglas, aí vai um recadinho do mestre:

— Quem recorre muito a acrônimos tentando arrotar erudição demonstra uma profunda ignorância de sua própria língua — espeta

Hardware e software: da CPU ao OS

Vamos começar pelo começo, com os acrônimos tradicionais de hardware (equipamento) e software (programas):

HARDWARE

AGP — Accelerated Graphics Port (Porta gráfica acelerada). Projetada para transportar pesadas animações.

CD-R — Compact Disk Recorder (Gravador de CD); Compact Disk Recordable (Disco compacto gravável).

CD-ROM — Compact Disk Read Only Memory (Disco compacto com memória para leitura). Tecnologia de armazenamento óptico que permite leitura de informações.

CDRW — Rewritable Compact Disk (Disco compacto regravável). Pode ser usado para gravação e regravação de informações e sons.

CPU — Central Processing Unit (Unidade central de processamento). Unidade do micro que contém sua memória principal.

DLL — Data Link Layer (Camada de ligação de dados). Participa do empacotamento e envio de informações.

DRAM — Dynamic Random Access Memory (Memória dinâmica de acesso aleatório). RAM dinâmica.

DVD — Digital Versatile Disk (Disco digital versátil). Disco semelhante ao CD. Só que é regravável e armazena entre 4.7 a 18 Gb de dados.

DVD-ROM — Digital Video Read Only Memory (Disco digital de vídeo). Disco de vídeo que só pode ser lido.

DVI — Digital Video Interactive (Vídeo digital interativo). Técnica de compressão/descompressão que permite representação gráfica de áudio e vídeo digitais no CD-ROM.

HD — Hard Disk (Disco rígido). Disco usado internamente em computadores para armazenar dados.

IDE — Intelligent Drive Electronics (Eletrônica de drives inteligentes). Padrão de interface com dispositivos de armazenamento de dados.

KBPS — Kilobits per second (kilobits por segundo). Unidade de velocidade de transmissão de dados.

LCD — Liquid Crystal Display (Visor de cristal líquido). Vídeo com duas lâminas de vidro com cristal líquido no meio.

PCI — Peripheral Component Interconnect (Interconexão de componentes periféricos). Especificação de barramento (conexão) usado na maioria dos computadores Pentium.

PDA — Personal Digital Assistant (Assistente pessoal digital). Equipamentos pequenos que funcionam como agenda eletrônica e organizador pessoal. Alguns têm acesso à web.

PNP — Plug and Play (Ligar e usar). Método de conexão de periféricos de fácil instalação.

PROM — Programmable Read Only Memory (Memória programável somente para leitura). Memória usada só para leitura de dados.

RAM — Random Acess Memory (Memória de acesso randômico ou aleatório). Memória usada para leitura e gravação de dados.

ROM — Read Only Memory (Memória para leitura). Memória que não pode ser alterada.

SCSI — Small Computer System Interface, interface paralela padrão usada em PCs e Macs para conexão a periféricos.

SRAM — Static RAM (RAM estática). Chip de memória que mantém seu conteúdo sem que a CPU precise renová-lo constantemente.

SVGA — Super Video Graphics Array (Supermatriz gráfica de vídeo). Vídeo com mais resolução e mais cores que o padrão VGA.

TFT — Thin Film Transistor (Transistor de película fina). Vídeo de cristal líquido com mais resolução.

USB — Universal Serial Bus (Barramento serial universal). Porta de entrada e/ou saída de periféricos

VGA — Video Graphics Array (Matriz gráfica de vídeo). Tipo de vídeo para PCs, colorido ou não.



SOFTWARE

ASCII — American Standard Code for Information Interchange, ou Código-Padrão americano para Intercâmbio de Informações. Representa letras com números. É usado pelos PCs para transferir dados entre si.

API — Application Programming Interface, ou Interface de programação de aplicativo. Conjunto de rotinas, protocolos e ferramentas para a construção de aplicações de software.

APM — Advanced Power Management, ou Gerenciamento Avançado de Energia. É uma API para controlar o consumo de energia do PC.

BASIC — Beginner's All-purpose Symbolic Instruction Code (Código de instrução simbólica para iniciantes, com fins genéricos). Linguagem para criar programas que é, em si, uma introdução à programação.

BIOS — Basic Input/Output System. É o software embutido no computador que determina o que a máquina faz quando não está acessando programas de algum disco. O BIOS contém todo o código necessário para controlar teclado, monitor, drives de disco, comunicação serial e outras funções. Também é responsável pela inicialização (boot) do computador. Os PCs mais modernos têm um flash BIOS, isto é, um BIOS gravado num chip de memória flash.

EPS — Encapsulated PostScript. É o formato gráfico dos arquivos em linguagem PostScript.

FAT — File Allocation Table, ou Tabela de Alocação de Arquivos. Tabela gravada no disco, que indica onde estão os arquivos, de modo que o OS possa encontrá-los quando preciso.

GNU — GNU's Not Unix, ou GNU Não é Unix, “meta-acrônimo” inventado por Richard Stallman ao criar o GNU, sistema livre baseado em Unix (e que é a base do Linux).

GUI — Graphical User Interface, ou interface gráfica para o usuário. Interface entre o OS (ou um programa) e o usuário. Ela se vale de recursos gráficos como ícones, janelas e cursores para representar e acessar arquivos e aplicações mais facilmente.

MMX — MultiMedia eXtensions, ou Extensões de multimídia. Chips MMX podem manipular muitas operações de multimídia simultaneamente, tais como processamento digital de sinais e outras tarefas normalmente a cargo das placas de vídeo.

MS-DOS — MicroSoft Disk Operating System, ou Sistema Operacional de Disco da Microsoft. Um dos mais clássicos SOs, desenvolvido originalmente pela MS e usado como padrão nos computadores pessoais da IBM (IBM-PCs) e compatíveis.

OS — Operating System, ou sistema operacional (SO). É o software que “organiza” tudo dentro do PC e roda os programas. Ele reconhece dados que vêm do teclado, envia dados para o monitor, monitora arquivos e diretórios no disco, e controla ainda periféricos como impressoras e scanners. Garante que programas diferentes rodem ao mesmo tempo sem interferir uns com os outros. Exemplos de SOs: Windows, Unix, Linux, Mac OS...



Ciberespaço recheado com milhares de siglas

Com a web, a tecnologia muda a cada dia e ganha novos nomes e funções. Acompanhar requer prática e interesse. Que tal começar já?



INTERNET

BBS — Bulletin Board System (Sistema de quadros de avisos). Mensagens eletrônicas trocadas por computadores ligados em rede. Espécie de precursor da internet.

DHTML — HTML dinâmico. Documento cujas páginas possuem três elementos: HTML, JavaScript e folhas em estilo “cascata”.

DNS —- Domain Name Server (Servidor de nome de domínio). Conjunto de regras e programas que constituem um servidor de internet.

FAQ— Frequently Asked Questions (Perguntas freqüentes). Documento on-line com listas de perguntas (e respostas) relativas a determinados assuntos.

FTP— File Transfer Protocol (Protocolo de transferência de arquivos). Padrão que garante transmissão pela rede de arquivos binários ou de texto entre dois computadores.

GIF — Graphics Interchange Format (Formato de intercâmbio de gráficos). Formato de arquivo de imagem muito comum na web, que suporta cor, várias resoluções e compressão de dados.

HTML— HyperText Markup Language (Linguagem de marcação de hipertexto). Permite criar programas que usam textos e imagens numa mesma tela, ao mesmo tempo.É a linguagem usada para páginas de internet.

HTTP— HyperText Transfer Protocol (Protocolo de transferência de hipertexto). Modo como os arquivos em HTML são enviados de um servidor para um usuário na Web. É o protocolo mais usado na internet, por isso a maioria dos endereços começa com HTTP.

IE— Internet Explorer. Programa desenvolvido pela Microsoft que permite (?) ao usuário navegar na internet.

IETF— Internet Engineering Task Force (Força tarefa de engenharia da internet). Organização internacional que desenvolve novas tecnologias e padrões para a rede.

IP— Internet Protocol (Protocolo Internet). Protocolo de transmissão de dados que define como arquivos são transportados. Permite que informações migrem de uma rede a outra.

IP Number— Número de Protocolo Internet. Código numérico com quatro segmentos usado pela internet para identificar uma máquina. É associado simbolicamente a um nome (domínio) para ser lembrado com mais facilidade.

IRC— Internet Relay Chat (Retransmissão de conversa pela internet). Sistema de bate-papo criado pelo finlandês Jarkko Oikarinen em 1988. O iRC (cujo programa mais popular é o mIrc) tem milhares de canais no mundo.

ISP— Internet Service Provider (Provedor de Serviços da Internet). Provedores de acesso. Administram a conexão do PC do cliente com a internet.

JPEG — Joint Photographic Experts Group (Grupo reunido de especialistas em fotografia). Formato de imagens com alta compressão.

MP3 — Formato MPEG com camada de áudio 3. Comprime dados num arquivo de áudio, eliminando tudo que é supérfluo no sinal sonoro. Formato popularíssimo na web, onde originou serviços como Napster, Audiogalaxy e outros.

MPEG— Moving Picture Experts Group (Grupo de especialistas em animação). Padrão de compressão para vídeo digital. Os números comumente associados a ele indicam o tamanho da compressão. O MPEG-2, por exemplo, é usado nos DVD-ROMs e em padrões de televisão.

PDF — Portable Document Format (Formato de documento portátil). Criado pela Adobe, permite leitura, em qualquer plataforma, de fontes e imagens.

POP— Post Office Protocol (Protocolo de correio). Padrão para troca de mensagens eletrônicas.

SET — Secure Electronic Transaction (Transações Eletrônicas Seguras). Padrão que permite compras on-line mais seguras com cartão de crédito.

SMTP — Simple Mail Transfer Protocol (Protocolo simples de transferência de correio). Protocolo para troca de mensagens via internet.

SSL — Secure Sockets Layer (Camada de soquete segura). Protocolo se segurança para internet que permite transferência segura de dados entre um servidor de rede e um browser.

SQL — Structured Query Language (Linguagem de consulta estruturada). É usada para programação de bancos de dados.

TCP-IP — Transmission Control Protocol/Internet (Protocolo de controle de transferência). Protocolo para conexão.

URL — Uniform Resource Locator (Localizador uniforme de recurso). Endereço http usado pela www (abaixo) para identificar sites.

WML — Wireless Markup Language (Linguagem de marcação sem fio). Linguagem XML (ver abaixo) usada para especificar conteúdo e interface de usuário para aparelhos com WAP (ver Telecomunicações).

W3C— World Wide Web Consortium (Consórcio internacional de World Wide Web). Fundado em 1994 por Tim Berners-Lee, o pai do WWW. Proposta: desenvolver padrões para internet.

WWW — World Wide Web (Teia mundial). Acervo universal de páginas interligadas por links.

XML — eXtensible Markup Language (Linguagem extensiva de marcação). Criada pelo W3C. É transportável e se adapta a diversas plataformas.



TELECOMUNICAÇÕES

ADSL — Asymetric Digital Subscriber Line (Linha de assinante digital assimétrica). Tecnologia que possibilita o tráfego, via cabeamento telefônico, de taxas de dados que, em tese, variam entre 1,5Mbps e 9Mbps (na recepção) e 16 a 640 Kbps (na transmissão).

CDMA — Code Division Multiple Access (Acesso múltiplo por divisão de código), que usa técnicas de spread spectrum na telefonia celular. O CDMA não designa uma freqüência a cada usuário, como faz o TDMA (veja abaixo), mas todos podem usar toda a banda. As conversas individuais são codificadas através de uma seqüência digital específica.

EDGE — Enhanced Data GSM Environment (Ambiente GSM com dados incrementados). Versão mais rápida do GSM, chega a 384Kbps. É uma das bases da telefonia 3G.

GPS — Global Positioning System (Sistema de posicionamento global). Combina satélites, computadores e dispositivos móveis para calcular automaticamente a latitude e a longitude de seu portador.

GPRS — General Packet Radio Service (Serviço geral de rádio para pacotes). Padrão para comunicação sem fio que suporta velocidades de até 150Kbps e várias larguras de banda de comunicação.

GSM — Global System for Mobile Communications (Sistema global para comunicações móveis). Sistema digital de telefonia celular, que usa TDMA de banda estreita, o qual permite oito ligações simultâneas na mesma freqüência. Introduzido em 1991, está hoje disponível em mais de 100 países e já é praticamente o padrão na Europa e na Ásia.

3G — Especificação da ITU (International telecommunication union) para a terceira geração de celulares que promete muita banda para comunicações móveis: 384Kbps num celular estacionário ou à velocidade de um pedestre, por exemplo. A idéia é que o 3G funcione sobre GSM, CDMA e TDMA.

ISDN — Integrated Services Digital Network (Rede digital de serviços integrados). Padrão internacional de telecomunicações para envio de voz, vídeo e dados via linhas telefônicas digitais ou convencionais. Suporta velocidades de até 64 kilobits por segundo. Existe também o B-ISDN, que usa transmissão em banda larga e necessita de fibra óptica.

SMS — Short Messages Service (Sistema de mensagens curtas). Usado para enviar mensagens via telefones celulares.

TDMA — Time-Division Multiple Access (Acesso múltiplo por divisão de tempo). Padrão digital de telefonia celular que permite a vários usuários compartilharem o mesmo canal — um de cada vez. Cada canal TDMA pode ser usado por três assinantes.

UMTS — Universal Mobile TeleCommunications System (Sistema universal de telecomunicações móveis). Sistema de telefonia 3G que visa à troca de voz e dados a velocidades de até 2Mbps. Além disso, pode transportar áudio e vídeo para qualquer dispositivo móvel.

WAP — Wireless Application Protocol (Protocolo de aplicações sem fio). Permite acessar informações via dispositivos sem fio, como celulares.


Onde pesquisar as expressões na web e nos livros

Para quem deseja procurar acrônimos e afins, listamos aqui algumas páginas web úteis, bem como dicionários de informática em português.

WEBOPEDIA: www.webopedia. comDICTIONARY.COM: . Dicionário de termos técnicos e conhecimento geral.

TELECOM GLOSSARY: . Site em que se pode pesquisar termos e acrônimos de telecomunicações.

STING (SOFTWARE ENGINEERING GLOSSARY): . Longo arquivo HTML com montes de termos e acrônimos de engenharia de software.

INTRINSYC: . Esta empresa de tecnologia tem um pequeno glossário de hardware e software.

ACRONYM FINDER: . Site de busca para acrônimos. Mostra o que significam, mas não dá definições.

BASTA CLICAR: . Pequena lista de acrônimos e termos, com definições. Em português.

LISTA DE SITES: Em , você encontra uma lista de websites onde pesquisar siglas e termos técnicos.

LIVROS: Há vários dicionários no mercado. Um dos mais recentes é o “Dicionário de Informática, Multimídia e Realidade Virtual” (Melhoramentos, 450 páginas, R$ 55), que tem mais de 13 mil verbetes e também traduz palavras inglesas comumente usadas na indústria. Outras opções são o “Dicionário de Informática & Internet”, de Márcia Sawaya (Nobel, 544 páginas, R$ 55) e o “Dicionário de Informática” da Microsoft Press (Campus, 816 páginas, R$ 129), com mais de sete mil verbetes. A Campus tem ainda o “Webster's New World Dicionário de Informática”, de Bryan Pfaffenberger, que sai a R$ 79 e vem com quatro mil verbetes. A Edicta tem o “e-dictionary — Dicionário de Termos Usados na Internet”, de Adriano Bianchi (242 páginas, R$ 30), e a Ciência Moderna, o “Dicionário Prático para PC”, de Peter Dyson (437 páginas, R$ 42) e o “Dicionário Enciclopédico de Telefonia”, de Enzo Paladino (822 páginas, R$ 69). Todos são encontráveis em sites como os da Livraria Tempo Real , Saraiva e Submarino .


http://oglobo.globo.com/info/_portal.htm - 20.08.2001

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