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Date Posted: 12:40:37 05/31/06 Wed
Author: Rui Nicolau
Subject: (Semana 12)-Modelo Fractal no ensino de línguas

Modelo Fractal no ensino de línguas


De acordo com o modelo fractal proposto pela autora, hoje percebo que o meu aprendizado de LE começou realmente de uma forma bem diversa. Apesar de ter estudado em uma escola de línguas importante com professores bons e uma boa estrutura de ensino.Sempre me pareceu interessante o
fato de que nem todos os alunos aprendiam de uma forma uniforme,sempre havia algumas diferenças que favoreciam mais a uns em detrimento de outros, era algo que eu não conseguia entender.Acredito que o meu grau de desenvolvimento conseguia atingir um nível bem razoável e até certo ponto melhor do que o de outros companheiros, o modelo fractal explica esse fenômeno: havia naquele
momento interagindo dentro do espaço da sala de aula uma
multiplicidade muito grande de formas diversas trabalhando juntas,com motivações diferentes, cada uma na sua forma particular de aprender.

Creio que é possível tentar entender esse fato porque cada um tem seus fatores próprios e o seu próprio contexto de aprendizagem,resultando daí as diferenças. Naquele momento específico funcionavam perfeitamente alguns dos fatores propostos pela autora que me permitiu uma aquisição maior de conhecimentos, eu tinha uma grande motivação em querer aprender a todo custo uma língua estrangeira e tomava atitudes em prol realmente de desenvolver o idioma. Talvez o
fator idade também ajudasse a aumentar o entusiasmo, e o próprio contexto de aprendizagem em que eu estava inserido, o fator afetivo que eu tinha com os colegas e os professores que nos propiciavam imputs interessantes tornassem as aulas mais dinâmicas.O fator motivação e interesse me tornavam ávido por adquirir cada vez mais conhecimentos.

Mas num segundo momento surgiram os atratores caóticos
denominados pela autora que acabaram interferindo no meu
aprendizado.Hoje em dia, por exemplo, em meu estudo na faculdade, busco adquirir conhecimentos de uma maneira que acaba interferindo no aprendizado comum.Criei o hábito de trabalhar mais com pesquisas, de ler mais obras no original em inglês, de ver filmes sem as legendas, ou seja, houve um certo distanciamento do contato interacional com os outros colegas.O contato que existe é o de apenas dentro das salas de aulas.

Processo semelhante também se deu no fato de que hoje há um
dinamismo maior na questão das possibilidades que existem para uma melhor aquisição dessa língua.O material utilizado hoje é infinitamente melhor, o contexto enfim.

Mas ainda assim o processo de aprendizagem de uma LE é
extremamente complexo, não funciona por igual para todos, porque as variações e fatores que ocorrem acabam diversificando a introjeção do conhecimento de cada um.Mas há que se adaptar aos novos contextos que surgem para se dar continuidade eficaz nessa eterna busca pelo saber
uma língua estrangeira que é a priori, infinito.

Quanto à questão de ter havido em meu aprendizado algo imprevisível, eu posso dizer que na realidade houve sim, quando eu terminei meu curso de línguas na escola de inglês em que estudei (ETIMIG), saí de lá com um, a meu ver, ótimo nível de proficiência lingüística; mas quando entrei para a Faculdade de Letras, me assustei, descobri que não era tão bom assim.Aqui tenho a oportunidade de trabalhar com textos muito mais elaborados, literatura, poesia.Aqui lido com interpretações e análises mais aprofundadas, coisas totalmente distantes daquela realidade que eu vivenciei na escola de idiomas.

A dinâmica aqui é muito maior, tive que me readaptar para encarar o nível que é dado nas aulas.

A partir da leitura desse texto, segundo a teoria da aquisição de LE estudada por Larsen-freeman pude avaliar o quanto é complexo o mecanismo de aprendizagem de uma língua, são vários os fatores que interagem para que se possa realmente aprendê-la e o quanto é grande essa diversidade. O modelo fractal nos mostra que não existe fórmula específica, pronta, acabada para se aprender uma LE,tudo faz parte de um longo processo, em que nada é feito de forma linear e retilínea. Mas é fundamental o papel do professor em que ele perceba o aluno como parte essencial nesse processo e que ele precisa de diferentes métodos e abordagens para evoluir no aprendizado.

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