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Subject: Oposição venezuelana teme que a nova lei da Educação politize o ensino


Author:
venezuelano (Público, 19.03.2007)
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Date Posted: 19/03/07 13:47:28
In reply to: Fernando Sousa 's message, "Show de Hugo Chávez na rádio e na TV passa a diário" on 16/02/07 12:24:11

Oposição venezuelana teme que a nova lei da Educação politize o ensino

19.03.2007




a Um dos temas mais quentes na Venezuela, a reforma do ensino, volta a estar na ordem do dia, com o Governo do Presidente Hugo Chávez a dar sinais de querer enveredar por uma via proselitista e a oposição a ficar eriçada com a ideia. A tensão gira em torno da nova lei de Educação, a ser estudada, que poderá seguir, receiam os críticos, uma direcção decalcada da experiência cubana.
Tudo começou, segundo o enviado especial do jornal espanhol El País, Francisco Peregil, com uma entrevista da deputada responsável pela Comissão de Educação do Parlamento, Maria de Queipo, ao diário El Nacional, no dia 25 de Fevereiro, em que esta defendia a reforma académica a partir do pensamento do líder bolivariano.
A comissária defendeu então que "há que estudar o pensamento de Chávez" nas escolas, como uma ideia óbvia. "Porque é que não se há-de estudar o chavismo nos centros públicos?" - perguntou. "Quem somos para obviar a história dos países? [...] Como é que um jovem adolescente interpreta a visita de George W. Bush na América Latina e a viagem de Chávez pela América?" - reforçou.
Irmão como ministro
Outro sinal de que o regime prepara uma reforma mais do que científica foi a mudança do titular da pasta. Depois de ganhar as eleições, com 60 por cento os votos, o Presidente venezuelano afastou o ministro da Educação, Aristóbulo Istúriz, considerado o colaborador de maior valor do seu gabinete, pelo irmão, Adán Chávez, que passou três anos como embaixador em Cuba.
A oposição está preocupada. "Há razões de sobra para crer que pretende doutrinar os jovens dentro do socialismo", diz Leonardo Carvajal, da organização não governamental Assembleia Nacional de Educação.
No calor da discussão, Queipo veio aos media dizer "rejeitar" o conceito de "doutrinação", por ser "pejorativo", preferindo falar de "um modelo humanista, social, solidário", mas só aqueceu o debate, já na rua.
"Eu não tenho nada a opor a esses valores de solidariedade e humanismo. Quem se opõe a isso?" - pergunta o reitor da Universidade Católica, o jesuíta Luis Ugalde. "Mas a questão é que eles admiram o modelo cubano de educação. E se não o implantam é porque temem um alvoroço no galinheiro", afirma.
Um sociólogo e professor da Universidade Central, Amalio Belmonte, juntou-se à discussão receando que a ideia do Governo seja transformar os centros de ensino em meras "escolas de quadros do partido" - o Movimento V República.
A crise política de 2001, que aca-
bou com uma série de greves, começou precisamente quando o Governo quis mexer na Educação, diz o repórter do El País.

Hugo Chávez quer uma moeda única para a América Latina. A ideia foi avançada pelo próprio no programa dominical Alô, Presidente. A proposta é que ela se chame "sucre" e que seja o princípio da independência da região face ao dólar, como fizeram os europeus com o euro. "Eles [norte-americanos] são o "império" e por isso impuseram o dólar ao mundo como moeda para o comércio", explicou o líder venezuelano, tratando a ideia como "irrenunciável".

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Replies:
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Re: Oposição venezuelana teme que a nova lei da Educação politize o ensinoBeneditos19/03/07 16:03:33
Re: Oposição venezuelana teme que a nova lei da Educação politize o ensinoAnedótico19/03/07 20:23:05
E qual é o porblema de emular o modelo cubano de educação? (NT)Cruzes, Credo19/03/07 21:25:21


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