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Date Posted: Tue September 11, 2007 09:59:33
Author: FABIANA M. SILVA (TRABALHO NÃO ENVIADO)
Subject: ANÁLISE DO CONTO DE FADAS

NÃO CONSEGUI ENVIAR O TRABALHO ONTEM, PORTANTO MANDEI NO OUTRO ENDEREÇO....

Centro Universitário Luterano de Palmas
Aluna: Fabiana Maria da Silva
Disciplina: Literatura Infanto Juvenil
Titulo: Analise dos contos de fadas de acordo com a teoria de Bruno Bettlheim



Estória Original a ser analisada

O MACAQUINHO SEM GRILOS


Num país muito distante, na grande Floresta Negra, não se falava noutra coisa:
Sua Majestade, o rei Leão 2000, resolvera se aposentar.
Estava velho, cansado, a juba um pouco rala, e os dentes começavam a cair. Ele já não possuía a mesma agilidade.
2000 a cetro a seu filho, que passou a se chamar rei Leão 2001.
Leão 2000 estava humilhado. Mas como ainda possuísse alguma energia, resolveu abrir uma escola. Não uma escola comum. Tinha experiência como grande chefe e caçador e achou que poderia ser útil, ensinando aos animais pequenos algumas técnicas de defesa.
Afinal, como dizia meu avô, Leão 1998, ”velho que não anda desanda”. Eu vou trabalhar.
As aulas seriam dadas numa clareira da Floresta e todos os animaizinhos foram convidados a participar. Convidados não. Intimados.
Os primeiros alunos foram chegando: um rato do mato chamando Tuco, um macaco, Gibo e um elefante – menino, Léo.
E o Leão rugiu:
- Vamos iniciar hoje nossa aula de defesa pessoal.
Tuco quis saber:
- Se vai ensinar só os pequenos, por Léo está aqui?
O professor caçou a juba e olhou “o menino” com pena. Depois explicou:
- É, ele não devia estar. Quando atingir a idade adulta, vai ser o maior animal da Floresta. Mas o pai dele...
- Que tem meu pai? Perguntou o bicinho, desconfiado.
- É um irresponsável. Só dá péssimos exemplos pra você: é malvado,destrói tudo o que encontra, arranca árvores, esmaga bichinhos, estraçalha aves. Por isso quero que você freqüente minhas aulas.
Enquanto isso, Tuco fofocava com Gibo:
- Dizem que o paquiderme vive de fogo.
O Leão escutou o cochicho e fechou a cara.
Ficaram quietinhos.
Então Gibo perguntou com humildade.
- Com todo respeito, senhor, que quer dizer “defesa pessoal”?
Antes de responder, o rei olhou em volta e urrou:
- Convoquei os pequeninos.Cadê os outros?
- Acho que ainda vão chegar..Léo se apresou a dizer,tentando acalmá-lo.
O velho urrou outra vez:
__ Não vou permitir atrasos. Quem não estiver presente na hora marcada será severamente punido. Entendido?
Os três abaixaram a cabeça.
Após a bronca, deu a explicação:
- Defesa pessoal é a forma de cada um aprender a se defender do inimigo.
Súbito foi interronpido por um som de rock,e Quincas apareceu.
Era um macaquinho esquelético e estranho.
Trazia um radio portátil grudado na orelha.
No alto da cabeça,um tufo de cabelos amarelos, que terminava numa trança.O resto do couro cabeludo,raspado .Estava coberto de colares e pulseiras e carregava uma grande bolsa a tiracolo.
Chegou gingando, o corpinho acompanhado o ritmo da música. E gritou:
__ Oi!
Gibo, seu primo por parte de pai,tapou o rosto e gemeu:
__ Não! Só me faltava essa!
Quincas desligou o rádio.

__ Falou aqui com o “titio”, gente boa?
O outro dirigiu-se ao Leão:
__ Vai deixar que “essa coisa” freqüente nossa escola?
O rato e o elefante até caíram no chão de tanto rir.
O rei, carrancudo, ordenou:
__ Sente, moleque, e assista a minha aula de boca fechada. Endenteu?
Quincas abriu os braços e cantarolou:
__ Faz parte do meu show...
O focinho do professor ficou vermelhinho.O velho rei salivou de raiva.
__ Que foi que ele disse?
O macaco-primo respondeu:
__ É música que ouve no rádio.Sabe todas.
Tuco aproveitou para soprar na grande orelha de Léo:
__ Cada dia o cabelo dele ta de uma cor.Hoje é amarelo-gema.Outro dia tava azul,outro cor-de-rosa.
Pode?
Léo sacudio os ombros __ se é que elefante tem ombros __ e balançou a tromba.
O Leão, furioso, contou até para engolir a raiva. Os três alunos tremeram nas bases. Conheciam a cólera do rei.
Mas Quincas, indiferente, de pernas cruzadas, começou a tirar da bolsa seu material de trabalho.Miçangas de todas as cores e cordões fininhos e cipó.Depois olhou para o chefe com o maior cara de pau:
__ Desculpe, vô. Enquanto escuto, vou fazendo um colar.É encomenda e da grana.
O professor ficou andando de um lado para o outro, resmungando:
__ Pobre comadre Chico! Pobre comadre Xita!O único filho e desse jeito...Depois berrou: você conhece uma palavra chamada respeito, macaco antipático?
Quincas fez um inocente e respondeu:
__ Comigo é tudo na base do amor, velho...e tornou a controlar:faz parte do meu show...
O Leão tornou a cantar até dez e respirou fundo. Não, não pode discutir com o infeliz. Preferiu ignorá-lo e continuar a aula.
__ Bom, eu estava falando de defesa pessoal.Esta floresta é uma eterna armadilha.E cada um de vocês tem uma qualidade que pode ser desenvolvida.Para isso estão aqui.Terão assim uma arma contra nosso inimigo comum.
Quincas levantou a cabeça:
__ Falou em inimigo, vô? Conhece as palavras amor e paz? Eu posso ensinar.
Indignado, o Leão encostou a enorme pata em seu nariz e rugiu:
__ Não me chame de vô que eu perco a cabeça. E cale a boca!
__ Paz e amor fazem parte de meu show.
Percebeu que a cara do rei estava azul e ficou quieto.
O professor, mais controlado, voltou á carga:
__ Você sabe. Léo, qual sua arma natural?Não? É a sua tromba.
O elefantinho ergueu a tromba e olhou para ela.
__ Puxa! Uso minha tromba pra enxotá os bicinhos, sentir o cheiro,me lavá...nunca pensei
__ Pois fiquei sabendo que, com ela, poderia varrer o inimigo de seu caminho e mandá-lo para o inferno.
Léo ficou inchado de orgulho.
Tuco guinchou, aflito:
__ E eu? E eu?Onde está a minha força?
__ Nos seus quatro dentinhos da frente. Os inicisivos.
São afiadíssimos. Com eles poderá roer cordas, tábuas e escapar de qualquer armadilha.
O rato ficou desapontado:
__ Só isso? E quando eles se gastarem?
O rei deu uma risadinha discreta. De rei
__ Á medida que eles gastam, tornam a crescer.
Além disso, você é muito ligeiro e dificilmente será agarrado.
Tuco deu um sorriso amarelo.
Faltava Gibo. O macaco pulava, erguia o braço, engolia em seco.
___ Faltou eu, senhor...
Rugido soou enérgico:
___ Sossega o pito,macaco! Caramba!Um por vez.A sua arma está na esperteza, astúcia e facilidade de subir em árvores e pular de galho em galho.Você pode atravessar toda a Floresta sem tocar os pés no chão.
Quincas arrebitou o nariz.
__ Corta essa, Vô.Não sou de subir em árvores, não!Meu lance é ficar aqui em baixo, sacou?Minhas mãos são as mais ligeiras.Mas não pra se dependuararem em galhos e sim pra amarrar e desamarrar fitas,botar as miçangas nos fios de cipó, fazer arranjos de flores.Trabalho de artesanato.Muito delicado.
O rei virou-lhe as costas. Estava enjoado. Sua voz saiu áspera:
__Você, Quinca, é a vergonha da Grande Família.
Uma fruta podre que não pode contaminar as outras.
Mas antes que isso aconteça, eu o expulsarei da Floresta. Palavra de rei!
Quincas deu uma risadinha.
__ Pra que tanto grilo,Vô? O bom é viver na base do amor universal. Sacou?E abrindo os bracinhos tornou a cantarolar: faz parte do meu show...
Tuco se meteu na conversa para evitar outro acesso do Leão.Pelava-se de medo.E quis saber:
__ Desculpe, Majestade, mas quem é esse inimigo mortal?
O rei rugiu, colérico:
__ É o bicho-homem.
Léo começou a tremer, e sua voz saiu bem fraquinha:
__ É mais perigoso que o leopardo e a cobra?
__ Muito mais.
Tuco arriscou:
__Então ele deve ser grande como uma montanha e forte como um carvalho.
O rei deu de lambuja em sorriso irônico.
__ Qual nada! É um bípede de pele lisa como a lagartixa e que cair ao sopro de um vento.Depois abaixou a voz para não ofender Gibo: um pouco parecido com a família dos macacos.
O rato e o elefante taparam as bocas para impedir as gargalhadas.O macaquinho escutou e ficou ofendido.
__ Por favor, senhor, não confunda a minha raça com a desses podres seres.
Léo quis saber mais.
__ Se ele é assim tão fraco, como pode sertão poderoso?
O Leão encontrou a boca com desprezo.
Quando ia explicar, mais uma vez foi interrompido.O mato farfalhou e todos olharam.
E foi chegando uma gambazinha.Em plena adolescência.Uma fita apertando a cintura fina.Tinha o pêlo macio, bem-tratado.O corpo castanho e, sobre o dorso, uma larga faixa amarela.O rabo também era amarelo.
Faceira, chegou se requebrando toda e foi sentar ao lado de Quincas, atraída pelo colorido das miçangas.
Tuco puxou Gibo de lado.
__Quem é ela? Nunca a vi por aqui.
__ Conheço de vista.Seu nome é. Sherry e veio da América.É muito antipática! Fala quem nem os gringos. Fuja dela.
Tuco arregalou os olhos.
__Por quê?
__ Ela tem uma bolsinha de baixo do rabo.Quando se zanga, sai de perto.Ela solta um liquido que tem cheiro maldito.Leva dias par sair do corpo.
__Até que é engraçadinho, né?
O rei não deu bronca pelo atraso.Foi com jeito.
Nada de enfezar a dondoca. Já sentira nos olhos a força de sua arma.Até amaciou a voz:
__ Por que demorou?
Ela ergueu as patinhas para exibir as unhas esmaltadas de vermelho.
__ Eu estar na manicure até agora. Excuse me...
O leão aceitou depressinha as desculpas e continuou a conversa interrompida:
__ O bicho homem tem um jeito próprio dos covardes. Não usa forças naturais para lutar porque não tem nenhuma. Carrega sempre um gatilho, o instrumento cospe um fogo que entra na nossa carne e nos mata. Além disso, tem mil artimanhas para nos apanhar.
Léo, Tuco e Gibo estavam apavorados.
E mais apavorados ficaram quando uma rede foi jogada violentamente sobre o corpo do velho leão distraído. O Coitado caiu. Os bichinhos rapidamente se esconderam atrás do mato cerrado e ficaram espiando.
Dois homens armados entraram na clareira e um deles falou:
__ Dessa vez, tivemos sorte, hein? Pegamos o bicho desprevenido
__É já ganhamos o dia. Vamos amarra-lo e descansar um pouco.
Leão já não se mexia. Os homens, deitados sobre suas capas, dormiam profundamente.
Tuco, Léo e Gibo estavam tremendo de medo. Só Sherry e Quincas permaneciam impassíveis. Ela, examinado, com interesse suas lindas garras esmaltadas. Ele lamentando as pedrinhas perdidas na fuga imprevista.
Entre os três medrosos, o maior jogo de empurra.
__ Léo, você pode salvar o rei, lembrou Gibo. Com a força de sua tromba, joga eles longe daqui. Léo reagiu: __ De que jeito? To com as pernas bambas. Num dá pra dar um passo. Vai você Tuco enfim..... no jogo do empurra, empurra quem acabou sendo o herói da estória foi o Macaquinho Quincas, aquele desajeitado, que para o Rei da floresta até então era a vergonha da família, com suas mãos ágeis e suas outras habilidades salvou o Leão dos caçadores e Quincas assumiu o reinado e floresta e ficaram felizes para sempre.

Fonte: Coleção Via Láctea
Autora: Marina Cabral de Camargo

































Análise do Conto “Quincas, o macaquinho sem grilos”

Percebe-se que a literatura infantil é um acervo onde o mundo que se apresenta é mágico, as palavras tem o poder de nos envolver e nos transportar para um lugar que não é só imaginário, mas também real. È real porque no momento da leitura podemos vive-lo, mesmo que esse seja fruto de um imaginar, sentir, fruir, aprender e até mesmo sonhar, assim são os contos de fadas.
Os contos de fadas, ou seja o mundo fantástico que ele representa tem o papel de introduzir a criança na vida adulta, reunindo as em grupos semelhantes, tornando o papel da literatura na vida social plurifuncional.
Segundo Bettlheim além da função estética, extrai-se da literatura infantil as funções catártica (provoca o prazer) e a função cognitiva agem na forma de conhecimento de uma realidade objetiva ou psicológica, surgindo então a purificação do sentimento. È através destes preceitos pode se acreditar que para as crianças os contos de fadas tem um valor especial, pois, através de sua estrutura é que se encontram personagens, sentimentos, valores e desafios, que correspondem as suas exigências possibilitando á digerir suas manifestações.

O conto de fadas por se tratar de uma obra aberta á subjetividade e possuir um caráter simbólico oferece a criança um modo simplificado de novas dimensões á imaginação, permitindo abertura de um leque de possibilidades interpretativas.

Bruno Bettelheim em A psicanálise dos contos de fadas (pág. 20-21) diz: “Os contos de fadas são impares, não só como forma de literatura, mas como obra de arte integralmente compreensível para a criança como nenhuma outra obra de arte o é”. Acontece com toda obra de arte o significado mais profundo do conto de fadas será diferente para a mesma pessoa em vários momentos de sua vida. A criança extrai significados diferentes do mesmo conto de fadas dependendo do interesse e necessidade no momento.

Diante ao encontro dessa possibilidade gerada pelos contos de fadas, nos deparamos com uma grande necessidade atual, que é apresentada por nossas crianças, de imaginar, criar, construir significados para sua própria existência.

No intuito de justificar esta discussão, apresento uma análise de uma produção textual de uma criança de 08 anos, esta cursando a 3ª série do ensino fundamental.

A metodologia utilizada para adquiri o texto a ser analisado foi uma abordagem direcionada. Foi feita a exposição de vários livros de contos pedi a ela que escolhesse um livro que mais gostasse e que fizesse a leitura, posteriormente pedi que redigisse um texto á sua maneira.

Segue adiante a pequena análise para ser apreciada.

Versão escrita pela criança.

O Macaco Quincas

Numa floresta tão tão distante vivia um macaco chamado Quincas ele era sapeca muito sapeca, um dia o rei leão 2000 ficou muito velho e resolveu se aposentar e então deu na mão de seu filho a grande floresta então ele ficou conhecido como o rei leão 2001 e o velho leão abriu uma escola de defesa pessoal na escola estudava Tuco um ratinho, Gibo um macaco e Léo o elefante. O leão disse que cada animal tinha uma arma de defesa derrepente!! Vumvumvum um som de uma moto e apareceu Quincas rampando pra e pra cá sem parar e ele falou __ Oi vô! com o leão, o leão saiu voando na lua e voltou com o fucinho fervendo e falou__ não me chama de vô, entre na escola anda, Quincas você tem pai? Perguntou o rei leão e Quinas respondeu não! E começou a assoviaro rei falou então você é meu novo filho, mas você é diferente, você é esqualético, esquisito e só em uma coisa boa em você, é extrovertido Quincas disse é!

Depois desse dia Quincas passou a ser obediente sabido tudo de bom veio para ele e ele ficou muito feliz, depois Quincas disse tenho só uma mãe! Mas ela trabalha de dia e estuda de noite não tem tempo pra cuidar de mim e ai o macaquinho ficou feliz para sempre. Fim


Em sua produção pode se perceber características originais do texto tradicional, apresentou – o de forma bem reduzida, pode – se concluir que essa criança apresentou em seus textos fatos que pra ela são bem representativos.

No momento da escolha de acordo com a teoria de Bruno Bettelheim pode ter sido realizado um processo de identificação. Pois a criança é filho único, passa o dia como os avós, é filho de pais separados, ela pode ter visto neste conto uma qualidade compartilhada com sua história pessoal. E essa Hipótese pode ser reforçada no final da história quando ele revela que o macaquinho tem mãe mais não tem tempo de ficar com ele...

Bettelheim em seu livro cita Freud onde ele diz que: “ um dos tipos de identificação pode surgir com qualquer nova percepção comum compartilhada com alguma outra pessoa que não seja objeto de instinto sexual”

Neste caso além da identificação em relação á família a criança encontra no macaquinho um meio característicos comportamentais que pra ela se tornam comuns, quando a criança dar ênfase ao macaquinho esta se comparando ao seu meio em que vive.

As características que mais se destacam no conto é preocupação com a segurança, a falta de tempo em que os pais deixam de se dedicarem mais aos filhos, a ausência do pai. E comum esse tipo de problema atualmente na sociedade, assim como essa criança existem várias outras que passam por esse conflito interno.

Apesar do texto se manter na estrutura do conto a criança insere nele novos significados, é através dele que expressam suas inseguranças e maneiras de pensar, agir e lidar com as dificuldades do seu dia a dia, isso pode ser comprado quando Bruno Bettelheim afirma na narrativa dos Contos que “ os contos deveriam ser contados e não lidos, contar é preferível á ler pois permite maiôs flexibilidade”.

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