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Date Posted: Tue September 11, 2007 11:31:42
Author: Conceição de Maria
Subject: A psicanálise dos contos de fadas

O Julgamento



Os contos de fadas são expressões significativas do nosso mundo psicológico, adequadas ao entendimento que a criança tem do universo que a envolve. Não se deve esperar de uma criança o entendimento racional que um adulto tem do mundo, dessa forma os contos apresentam-se de forma apropriada à compreensão e a percepção da criança, promovendo por meio de sentimentos e valores captados por ela, o seu desenvolvimento psicoemocional.
O conto “A Princesa e a ervilha”, relata a história de um príncipe que deseja casar com uma princesa de verdade, e assim um determinado dia durante uma tempestade, surge uma moça, com uma aparência imprópria à sua condição de princesa. A rainha resolve lhe impor um teste, esconde uma ervilha sob vários colchões e cobertas, onde a moça dormiria; ao amanhecer a moça declara que não teria dormido durante a noite, algo havia lhe perturbado o sono durante, comprovando assim sua condição de verdadeira princesa, pois somente uma princesa teria pele tão sensível, capaz de ser incomodada com uma pequena ervilha sob os colchões. O conto apresenta situações de escolha e julgamento que podemos encontrar no dia a dia, no entanto com uma estrutura simplificada capaz de despertar o interesse e envolvimento das crianças.
No conto, o príncipe precisa escolher uma princesa desposar, pôs-se então a escolher entre várias candidatas uma “verdadeira princesa”, não buscava uma princesa pela aparência simples, mas por qualidades que ele mesmo parecia não entender plenamente, pois não a reconheceu quando esta se pôs diante dele.
Às vezes, assim como o príncipe nos vemos perdidos diante de uma escolha, mas certamente, aspectos como a aparência não deve ser determinante, pois são passageiros e superficiais.
A princesa por sua vez, apesar da circunstância desconfortável, assumiu sua condição de verdadeira princesa, e dispôs-se naturalmente a dormir no castelo, mostrando à rainha a verdade sobre si. Às vezes dadas às circunstâncias temos receio quanto aos nossos procedimentos, tendo talvez que nos adequar a uma determinada situação, fugindo daquilo que é, no entanto, devemos assumir nossa verdadeira identidade, pois esta revela realmente as qualidades que temos.
A rainha ao impor a princesa o teste, demonstrou serenidade, não julgando pela aparência, mas impondo dificuldades que revelariam as qualidades de uma “verdadeira princesa”.
Portanto, o julgamento é uma situação comum no cotidiano, para se julgar é necessário que se tenha conhecimento além de elementos superficiais como a aparência, para não agir de foram precipitada e fazer escolhas erradas.

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