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Subject: "não há provas suficientes" para extraditar Posada


Author:
E.U.A .
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Date Posted: 24/03/08 12:44:06

Para os Estados Unidos, "não há provas suficientes" para extraditar Posada

• NÃO há provas suficientes contra o terrorista internacional Luis Posada Carriles, acaba de afirmar na ONU a encarregada de assuntos legais da missão estadunidense, Caroline Wilson, quando, há três anos, um funcionário norte-americano de imigração advertiu que era um perigo para a segurança nacional.

Em 27 de março de 2006, o diretor do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos Estados Unidos (ICE) em Miami, Robert E, Jolicoeur, afirmava numa carta, que a Posada era negada a liberdade por seu "longo histórico de ações criminosas e de violência que envolvem civis inocentes".

"Sua libertação representaria um perigo tanto para a segurança da comunidade quanto para a nação", declarava Jolicoeur, sublinhando as acusações de Caracas a Posada pelo atentado contra um avião cubano que ceifou a vida de 73 passageiros em 1976; sua detenção no Panamá, em 2000, por um plano de atentado contra o líder cubano, Fidel Castro; sua admissão pública de ter organizado uma campanha terrorista contra instalações turísticas de Havana em 1997 e sua estreita relação com terroristas.

Porém, em resposta às declarações de Cuba e da Venezuela, Wilson salientou há uns dias com candura que seu país "acompanhou cuidadosamente os procedimentos legais vigentes no caso de Posada Carriles", segundo noticiou a Efe.

"Como acontece nas democracias do mundo, uma pessoa não pode ser processada ou extraditada se não há suficientes provas que o inculpem do delito do qual é acusado", afirmou.

Enfatizou depois que o magistrado de imigração que autorizou a deportação de Posada Carriles, após entrar ilegalmente no país em 2005, impediu também que fosse entregue à Venezuela ou Cuba "porque temia" que o ex-agente da CIA, que foi torturador da Disip venezuelana, "seja torturado".

Wilson terminou pretextando que seu governo apelou da decisão de uma juíza federal no ano passado pelos delitos migratórios que lhe imputaram, ao reconhecer de maneira complacente as afirmações da defesa, que alegou erros de um intérprete durante um interrogatório do velho assassino.

José Pertierra, advogado da Venezuela, assinalou nalgumas oportunidades que esta apelação não é outra coisa que uma manobra dilatória da Casa Branca, apesar de existirem recursos legais e inúmeras evidências para inculpar Posada como terrorista.

Cuba e a Venezuela apresentaram, em 18 de março último, no Conselho de Segurança das Nações Unidas um pedido aos Estados Unidos para que extraditem Posada.

Em julho do ano pasado, o ex-embaixador dos Estados Unidos na Venezuela, William Brownfield, em declarações ao jornal Panorama, esclareceu que os Estados Unidos não tinham intenção nenhuma de colocar Posada à disposição da justiça venezuelana.

"O senhor Luis Posada Carriles não é nenhum perigo iminente para ninguém", assegurou Brownfield, confirmando que a administração Bush não entregará o terrorista internacional à justiça venezuelana.

O governo venezuelano espera há quase três anos uma resposta ao pedido de extradição. Enquanto isso, Posada, torturador, assassino e terrorista confesso, não foi acusado de terrorismo nos EUA, sendo violados todos os convênios assinados por Washington nessa matéria.

Ironicamente, uns dias antes do disparate de Brownfield, o subsecretário de Estado, Thomas Shannon, assegurava à OEA que o Departamento norte-americano de Justiça ainda continuava as investigações de Posada Carriles.

Meses depois destas declarações, nada novo aconteceu no caso do criminoso, que continua conspirando em Miami mais que antes com seus cúmplices de sempre. (Jean-Guy Allard) •

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