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Subject: China: Inflação atinge valor mais alto dos últimos 11 anos e pode disparar até aos 10 por cento


Author:
Lusa
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Date Posted: 20/02/08 17:19:37

Pequim, 19 Fev (Lusa) -- A inflação na China atingiu em Janeiro o valor mais alto em 11 anos, chegando aos 7,1 por cento, depois dos nevões que fizeram disparar o preço dos produtos alimentares, informou hoje a agência noticiosa oficial chinesa.

O índice de preços no consumidor (IPC), o indicador de inflação mais utilizado, subiu até aos 7,1 por cento em Janeiro, devido a um aumento de 18,2 por cento no preço dos bens alimentares, afirmou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) chinês, citado pela agência Nova China.

"O IPC foi afectado sobretudo pelas consequências do grave desastre provocado pelos nevões que destruíram mais de metade das colheitas do país e levaram ao aumento do preço dos bens alimentares durante o Ano Novo Lunar", afirmou Yao Jingyuan, o economista-chefe do INE.


O preço de produtos básicos da alimentação chinesa como a carne de porco e o óleo subiram 58,8 por cento e 37,1 por cento, respectivamente, no ano passado, de acordo com Yao.

Até agora, a inflação está limitada aos alimentos e os dados mostram que os outros bens de consumo aumentaram 1,5 por cento no mesmo período.

O governo chinês está particularmente preocupado com o impacto político do aumento veloz do preço dos alimentos, que vai agravar a situação de pobreza da maioria da população. Entre outras medidas, Pequim está a pagar subsídios à criação de porcos e a impor controles de preços sobre bens alimentares.

Os economistas já avisaram que apesar dos esforços para amenizar a falta de alguns produtos alimentares, os preços podem voltar a subir de forma mais rápida durante o mês de Fevereiro devido à subida dos salários, ao custo do carvão e de outras matérias-primas, além das consequências dos nevões.

"A inflação deverá ter pernas para correr", foi a expressão utilizada por Yu Song e Hong Liang, economistas do banco Goldman Sachs, para descrever a previsão inflacionista num relatório de análise dirigido aos seus clientes.

Os analistas acreditam que em Fevereiro, a inflação "deverá ser bastante superior a sete por cento e pode até aproximar-se dos 10 por cento".

A inflação acelerada pode complicar os esforços de Pequim para evitar o sobreaquecimento da economia e para aumentar a pressão para que a taxa de câmbio do renminbi acelere.

A economia chinesa, a quarta maior do mundo, cresceu 11,4 por cento em 2007 e as previsões apontam para um aumento de pelo menos dez por cento durante este ano, segundo o Fundo Monetário Internacional.

De acordo com os especialistas, a rápida inflação demonstra os riscos de sobreaquecimento da economia segunda mundial que mais cresce ao ano, a seguir a Angola, depois do excedente comercial ter engordado mais do que o previsto em Janeiro e de a massa monetária na economia ter crescido ao ritmo mais rápido em 20 meses.

Os economistas esperam também que o governo continue a aumentar o montante das reservas monetárias obrigatórias que os bancos comerciais têm de depositar no banco central.

Desde o início do ano passado, o Banco Popular da China (banco central), ordenou já por 11 vezes o aumento das reservas monetárias obrigatórias, fixando a taxa nos 15 por cento, o valor máximo de sempre.

Os analistas previram disparos na inflação chinesa desde os nevões de Janeiro, que mataram pelo menos 107 pessoas, levaram ao fecho de fábricas e devastaram colheitas, sobretudo no sul do país.

Os salários na zona do Delta do Rio das Pérolas, o centro industrial fronteiro a Macau e Hong Kong que alimenta as exportações chinesas, subiram 13 por cento numa tentativa dos empresários para atrair trabalhadores perante a possível falta de mão-de-obra, segundo um estudo publicado hoje pelo jornal oficial China Daily.

Entre 10 de Janeiro e o final de Fevereiro a China sofreu os piores nevões do último meio século, que prejudicaram os esforços do governo para combater a falta de carne de porco, cereais e outros bens que são responsáveis pelo novo pico, em Janeiro, no aumento dos alimentos que começou na segunda metade de 2007.

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