VoyForums
[ Show ]
Support VoyForums
[ Shrink ]
VoyForums Announcement: Programming and providing support for this service has been a labor of love since 1997. We are one of the few services online who values our users' privacy, and have never sold your information. We have even fought hard to defend your privacy in legal cases; however, we've done it with almost no financial support -- paying out of pocket to continue providing the service. Due to the issues imposed on us by advertisers, we also stopped hosting most ads on the forums many years ago. We hope you appreciate our efforts.

Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:

Donate to VoyForums (PayPal):

Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time | Archives: 123456[7]8 ]
Subject: Isto não é coisa que se publicite tem cuidado que andam cães a solta


Author:
ASSIS
[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]
Date Posted: 18/01/08 17:02:36
In reply to: kilovatio 's message, "A golpada da ERSE" on 17/01/08 21:30:12

>Era uma vez um senhor chamado Vasconcelos...* A
>história podia começar assim, como qualquer história
>de encantar crianças, se é que às crianças de hoje
>ainda se contam histórias de encantamento e final
>feliz.
>
>Mas era uma vez um senhor chamado Jorge Vasconcelos,
>que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja,
>Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos,
>organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que
>conhecem, poucos devem saber para o que serve. Mas o
>que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a
>demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria
>que os aumentos da electricidade ainda fossem
>maiores.
> Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo
>por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela
>entidade empregadora, quaisquer reparos,
> subsídios ou outros quaisquer benefícios. Porém, com
>o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele
>vai para casa com 12 mil euros por mês – ou seja,
>2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até
>encontrar um novo emprego.
>
>
>
> Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente
>confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor
>Vasconcelos se despediu ?». E eu respondo:
> «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por
>vontade própria!». E você volta a questionar-me:
>«Então, porque fica o homem a receber os tais
> 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste
>país, o trabalhador que se despede e fica a receber
>seja o que for?».
>
>
> Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia,
>ele responderá, como já respondeu, que «o regime
>aplicado aos membros do conselho de administração da
>ERSE foi aprovado pela própria ERSE ». E que, «de
>acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os
>membros do conselho de administração estão sujeitos ao
> estatuto do gestor público em tudo o que não resultar
>desses estatutos».
> Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais
>vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor
>público não se aplica.
>
>
> Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era
>presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus
>amigos do conselho de administração, apesar de terem
>o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema
>ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por
>exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando
>resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção
>avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
>
>
>
> Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma
>imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de
>portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e
>subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma,
>de um desenfreado, abusivo e desavergonhado abocanhar
>do erário público .
>
>
> Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos
>recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias,
>subsídio de Natal e ajudas de custo. 18
> mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais
>de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de
>férias e Natal e ajudas de custo.
>
>
> Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para
>que serve - a ERSE?
> A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as
>disposições legislativas para o sector energético. E
>pergunta você, que não é trouxa: «Mas para fazer
> cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a
>polícia, etc.?».
>
>
> Parece que não. A coisa funciona assim: após receber
>uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação
>e da tentativa de conciliação das partes
> envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto
>do prestador de serviço. Ou seja, a ERSE não serve
>para nada. Ou serve apenas para gastar
> somas astronómicas com os seus administradores.
>
> Aliás, antes da questão dos aumentos da
>electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa
>chamada ERSE?
>
> Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de
>pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão
>desca rado gozo?
>
> Politicas à parte estou em crer que perante esta e
>outras, só falta mesmo um Carrasco capaz de os
>enforcar.
> Já agora façam lá o favorzinho de reenviar para a V/
>lista de amigos, pelo menos sempre se fica a saber de
>coisas importantes que retiram toda a credibilidade a
>esta cambada de MALANDROS deste País que de País só
>começa a figurar o nome .

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Replies:
Subject Author Date
Uma republica de ladõesZé do Telhado19/01/08 11:10:42


Post a message:
This forum requires an account to post.
[ Create Account ]
[ Login ]
[ Contact Forum Admin ]


Forum timezone: GMT+0
VF Version: 3.00b, ConfDB:
Before posting please read our privacy policy.
VoyForums(tm) is a Free Service from Voyager Info-Systems.
Copyright © 1998-2019 Voyager Info-Systems. All Rights Reserved.