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Subject: José Sócrates anuncia défice mais baixo | |
Author: Luciano Alvarez |
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Date Posted: 26/12/07 12:45:37 A mensagem de Natal do primeiro-ministro foi de elogios às suas políticas, mas tinha uma novidade: o défice de 2007 vai afinal ficar abaixo dos três por cento. José Sócrates anunciou ontem que o défice de 2007 ficará abaixo dos três por cento - até agora a fasquia estava nos três por cento - e garantiu que o crescimento económico andará próximo dos dois por cento. Esta foi a grande novidade da mensagem de Natal do primeiro-ministro aos portugueses, quase toda ela virada para o elogio às políticas do Governo. José Sócrates enalteceu especialmente as políticas económicas e as respeitantes à segurança social . De fora também não ficaram as loas à presidência portuguesa da União Europeia. O líder do executivo confessou, porém, uma preocupação: o desemprego. Mas também aqui vê sinais positivos. O primeiro-ministro manifestou-se confiante que Portugal estará em 2008 mais bem preparado para enfrentar os desafios e incertezas da economia global. "Foi um ano de recuperação e de resultados positivos para o país", assegurou. Quanto ao crescimento económico próximo dos dois por cento - "o maior dos últimos seis anos" -, significa, segundo Sócrates, que a economia portuguesa "prossegue de forma consistente uma trajectória segura de crescimento". E depois da economia, a segurança social e a educação. Aqui, Sócrates também não se poupou nos elogios. Garantiu que Portugal saiu saído da lista de países de alto risco em termos de sustentabilidade, e defendeu que se registaram progressos também nas qualificações dos portugueses. "Temos este ano mais alunos no ensino secundário, mais 17 por cento de alunos no superior e 360 mil portugueses que, estando a trabalhar ou à procura de emprego, decidiram inscrever-se no programa Novas Oportunidades para melhorarem as suas qualificações", apontou. A pedra no sapato parece ser o desemprego. Longe do objectivo prometido em campanha eleitoral de conseguir 150 mil novos empregos, Sócrates referiu esta questão como o problema social que mais o preocupa. Reconheceu que "ainda não foi possível reduzir a taxa de desemprego", mas insistiu que a economia portuguesa "já está a criar mais empregos do que aqueles que se perdem". E na opinião do primeiro-ministro, nem tudo são más notícias nesta matéria. Mencionou dados do Instituto Nacional de Estatística, segundo os quais, desde Março de 2005 "a economia criou em termos líquidos 106 mil novos empregos", para afirmar: "Temos agora boas razões para acreditar que a criação de emprego vai prosseguir nos próximos anos." O primeiro-ministro procurou sublinhar a ideia de que, a par com a contenção orçamental, o seu executivo desenvolveu "uma nova geração de políticas sociais" e salientou que em 2008 haverá "o maior aumento do salário mínimo da década". Como exemplos de políticas sociais, Sócrates citou o complemento solidário para idosos, as políticas de apoio à natalidade e a vacina para a prevenção do cancro do colo do útero. Para José Sócrates, as políticas sociais, "mais do que um imperativo político, fundam-se num imperativo moral que temos para com aqueles que precisam de nós e do espírito solidário dos portugueses". Com Lusa A presidência portuguesa da União Europeia, que termina oficialmente segunda-feira, também não foi poupada a elogios por José Sócretes. Segundo o primeiro-ministro, a presidência portuguesa da UE foi mesmo "das mais bem sucedidas dos últimos anos". "Nas belas palavras de um poeta e político português [Manuel Alegre], o que fizemos foi levar a língua portuguesa para a frente da batalha política. E terminámos a nossa presidência celebrando o melhor da Europa: abolindo as fronteiras internas a leste em nove estados-membros", disse. [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |