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Date Posted: 22:39:25 08/25/01 Sat
Author: Dil
Subject: Dialogando...

Tuesday, 21-Nov-00 08:33:03

Concursos como o Miss Universo e o Miss Mundo sempre foram influenciados, em maior ou menor escala, por interesses políticos e econômicos. Aliás, em vários concursos nacionais também. Como em ouras tantas atividades, é muito provável que ocorra corrupção em concursos de beleza. Até hoje há suspeitas fortissimas, por exemplo, sobre a derrota do Peru por 6 a 0 na Copa do Mundo de 78 para favorecer a Argentina.
Seria ingênuo atribuir o sucesso de venezuelanas e indianas (as vêzes merecido e outras, não)
à corrupção envolvendo as organizações desses certames nacionais e os internacionais. Tanto quanto deixar de reconhecer que a Argentina é uma potência em termos de futebol.
Questiono a vitória da India no Miss Mundo, mas reafirmo: a gafe de Pryanka é uma exceção que confirma a regra no desempenho recente das indianas.
Foi uma vitória objeto de tantos questionamentos que o Miss Mundo - no geral melhor do que o Miss Universo deste ano - perdeu uma oportunidade excelente de consolidar seu prestígio. Mesmo na imprensa indiana a vitória do Priyanka foi questionada. O Femina India ficou sob uma suspeita cujo preço pode ser alto para as suas futuras concorrentes.
No entanto, deixar de reconhecer a preparação das indianas e venezuelanas como um fator fundamental para o desempenho que têm obtido, associando o sucesso desses países à corrupção, é incentivar o amadorismo que caracteriza a maior dos concursos aqui no Brasil.
Sem profissionalismo chegaremos a 2001 lamentando mais uma vez a beleza de nossas misses, mas o vestido e maquiagem inadequados, a falta de desenvoltura em entrevistas, etc etc etc.
Para lembrar: em 2001 faremos 20 anos sem finalistas no Miss Universo e Miss Internacional e um sofrível (e sofrido) desempenho no Miss Mundo (finalista em 83 e 96).


Caro Julio, creio que temos várias idéias em comum, mas divergirmos basicamente no que diz respeito às maneiras pelas quais visualizamos a promoção do Miss Brasil hoje. Queria ressaltar, porém quem:
1. a comparação com o futebol foi do ponto de vista da posição de alguém que efetivamente gosta muito de um hobby ( o torcedor...) e não pela popularidade da competição ou recursos financeiros envolvidos;
2. não afirmei que concursos de miss e de modelos são a mesma coisa. ambos, porém, são competições em torno da beleza feminina. o sucesso dos concursos de modelo no Brasil demonstra um potencial enorme de mercado e patrocínio para um novo modelo de Miss Brasil;
3. falo em monopólio porque só uma empresa (afinal, não se trata de uma ong sem fins lucrativos...) tem o controle exclusivo na definição das 3 brasileiras que representarão o país nos grandes concursos internacionais. e como não poderia ser de outra forma, a qualidade do produto desta atividade condiciona todo o resto.
4. reconhecer o mérito da realização do concurso pelos seus produtores não nos torna menos críticos quanto ao que é hoje o concurso. eles não estão fazendo nenhum favor ao país, nem às missses ou aos admiradores do concurso. estão explorando, como acham que deve, um negócio como outro qualquer e com a vantagem de terem exclusividade sobre ele.
5. a paixão por um hobby não nos torna necessariamente ingênuos nem menos inteligentes. não conheço nenhum missólogo que acredite nostalgicamente no modelo dos anos 60 ainda em vigor nem na sua reversão a curto prazo até porque os produtores não dão o menor sinal nesta direção. ainda que o fizessem, leva algum tempo redefinir um produto desta natureza em termos de aceitação no mercado, dota-lo de visibilidade, obter os apoios econômicos que necessita, etc.
6. não acho que levar em conta a opinião de pessoas que desejam um outro futuro para o concurso seja descrédito para os produtores do Miss Brasil. ao contrário, é uma postura de quem está aberto ao diálogo. vender um produto significa satisfazer clientes, manter um diálogo com eles. de certa forma, isto acontecia quando havia o site do concurso e Vânea Rabello mantinha gentilmente contatos com os interessados. hoje, impera o silêncio.
7. quanto a "jogar conversa fora", tenho certeza que este não é o seu caso, nem o meu ou o da absoluta maioria que se manifesta aqui. por isso mesmo, ao longo destes meses, pude ver várias sugestões concretas e interessantes. não estou sugerindo, evidentemente, que por conta disso, a pauta da redefinição do Miss Brasil sairia deste message board. no entanto, há vida inteligente aqui e gente trocando informações sobre nossas misses, contribuindo, na medida do possível para dias melhores.
Um abraço para vc e todos os demais
DIL

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