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Date Posted: 14:52:31 09/09/01 Sun
Author: Beto
Subject: Margaretha Arvidsson e Janelle Commissiong - histórias do Miss U

Uma loira escandinava e uma negra caribenha. Uma dos anos sessenta e outra dos setenta. Duas grandes Miss Universo. Hoje é o aniversário das vitórias de Margaretha Arvidsson e Janelle Commissiong.


O concurso de 1966 foi o primeiro com o formato mais atual; pela primeira vez as semifinalistas foram conhecidas na noite final que foi transmitido a cores para os Estados Unidos e via satélite para a Europa.

Antevista desde que foi eleita Miss Brasil como uma das prováveis finalistas, Ana Cristina Ridzi foi a segunda brasileira a ficar de fora no Miss Universo. A grande publicidade a seu redor foi reforçada com a presença de sua irmã gêmea, Maria Elizabeth, em Miami. Sua desclassificação foi considerada uma grande injustiça e vários jornalistas e observadores não pouparam críticas ao júri, mas no final todos foram unânimes ao reconhecerem o merecimento de Miss Suécia.

Pelo terceiro ano seguido, as latinas foram preteridas em favor das européias e orientais. Depois de Ieda Vargas, a América Latina amargou ausência nas finais até 1967. Em três anos a Europa levantou dois títulos e a Ásia um; oito finalistas foram européias e seis asiáticas. Três países finalistas em 1965 (Suécia, Finlândia e Tailândia), bisaram a colocação em 1966.


O top five final: Yasmin Daji-India (4to), Satu Charlotta Ostring-Finland (2do), Margareta Arvidsson-Sweden (Miss Universe), Cheranand Savetanand-Thailand (3ro), Aviva Israeli-Israel (5to)


Miss Suécia surgiu como favorita desde o inicio e suas chances aumentaram após conquistar o prêmio de fotogenia. Foi seguida de perto pela belíssima Satu Ostring, que pelo segundo ano consecutivo levou o vice para a Finlândia. Chamou a atenção de quem assistiu o concurso às pernas das candidatas, era difícil encontrar algum par sem celulites.
Margaretha Arb Arvidsson quase renunciou ao título no dia seguinte - não tinha pretensões de assumir as responsabilidades do título. Convencida do contrário, ela foi uma grande Miss Universo, tendo enveredado na carreira de manequim e posteriormente, casada com um fotografo sueco, morou no Rio de Janeiro por alguns anos.





Janelle Commissiong quebrou o gelo das negras.


Na era Jimmy Carter tudo era possível para flexibilizar a boa vizinhança americana. Um dos maiores cenários da história foi montado no Teatro Nacional, inspirado na atmosfera colonial de Santo Domingo e o concurso de 1977 bateu todos os recordes de candidatas, chegando a reunir 80 aspirantes. Vinte por cento eram de negras que se queixavam do pouco interesse dos fotógrafos por elas.


Apesar do expressivo número de participantes e do debut de países como British Virgin Islands, St. Lucia, Antigua e St. Kitts, o nível geral foi muito fraco. Houve uma total ausência de vedetismos e uma farta preferência por sorrisos “paz e perdão”. Mas o grand finalle ficou por conta de Janelle Commissiong, a representante de Trinidad&Tobago – um país sem tradição alguma no concurso -, que saiu do teatro com a coroa de Miss Universo.



O comportado five final de 77; com exceção de Miss Alemanha que declarou ler a Playgirl e querer um drink quando entrevistada por Bob Barker.


A moça de 24 anos, formada em desenho de modas e que por dez anos morou em New York, levou a jurada Dionne Warwick ás lágrimas: -“Sinto como a vitória fosse minha, muito pessoal”. Mesmo com traços de branca, Janelle quebrou o gelo em relação às negras, cuja tímida participação no Miss Universo começou em 1957 com Ginette Cidalise Montaise da Martinica. A vitória de uma negra já vinha sendo articulada e dois anos antes, Gerthie David do Haiti, ficou como first runner-up para o descontentamento de muitos. Entretanto, levaria muito tempo para uma negra africana se aproximar do trono.



PARABENS MARGARETHA E JANELLE, VOCÊS FORAM ESTUPENDAS!

ORG: BETO

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