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Date Posted: 15:07:54 09/08/01 Sat
Author: MBMB
Subject: Tendências - 1992 a 2001 (uma ótica pessoal)

Author:Arthur
Date Posted: 17:52:41 08/26/01 Sun

Até o final da década de 80, havia um abismo enorme entre os países nos concursos de beleza. Com raríssimas exceções (mais pela beleza e esforço individual) países de pouca expressão geográfica, cultural e econômica obtinham algum resultado significativo. As classificações no M.U ficavam entre os países europeus, latino americanos, Estados Unidos, Oriente ou alguns países colonizados por super potências. A partir da década de 90, com a globalização, não há favoritas ou zebras e nos últimos dez certames (1992 a 2001) algumas tendências podem ser notadas (essa análise é absolutamente pessoal):

America do Sul :

Chile – Depois de um período excelente na década de 80, o país se apresentou com resultados muito aquém do esperado. Rostos angulosos, corpos sarados e vestidos sexys foram a tônica dos últimos 10 certames. Vale ressaltar Savka Pollak em 1993, Andrea L’Huillier em 1996 e a bela Francesca Sovino no ano 2000.

Argentina – Nem perto das candidatas das décadas passadas, a crise argentina também se instalou nos palcos dos concursos de miss. Vestidos muito mal produzidos, muito cabelo e muita maquiagem. Mesmo assim, Marcela Brané (1998)e Romina Incicco (2001) foram gratas surpresas.

Uruguay – As uruguaias quase sempre têm um rosto belíssimo mas infelizmente, um corpo nem sempre harmonioso. Mesmo assim, esbanjam charme ao desfilar. E se você observar bem, elas fogem do padrão latino americano e lembram espanholas, francesas e italianas. Veronica Gonzalez (1999) e Carla Piaggio (2001) ficaram entre as 15 primeiras classificadas.

Brasil – Tudo já foi falado sobre as nossas misses. Mas vale lembrar que tivemos ótimas misses dentro de um formato de concurso que agoniza. Tirando os vestidos armadura que se caracterizaram entre 1992 e 1998, tivemos bons desempenhos colocando 3 entre as 15 primeiras e 7 entre as 20 primeiras. Escorregando na entrevista ou no vestido, nossas misses deram seu recado e Leila e Michela poderiam ter sido top 3 com mais $orte.

Bolivia – Melhorando ano após ano, a Bolivia é daqueles países que tira leite de pedra ou digamos leite de Sta Cruz de La Sierra. Mulheres belíssimas têm se apresentado nos últimos anos. Falta pouco para emplacar. Veronica Larrieu (1998), Susana Barrientos (1999), Yenny Vaca (2000), maravilhosas.

Paraguay – Depois da classificação de 1991 (Vivian Benitez), buscaram o mesmo biótipo com Pamela Zarza em 1992 (muito bonita). Vale lembrar de Luz Gonzalez (1998) e Carolina Ramirez (um tipo bem brasileiro em 2000).

Peru – Um país que sempre envia mulheres charmosas e bem vestidas. Deborah de Souza-Peixoto (1993) e Karina Calmet (1994) quase chegaram lá. Natali Sacco teve sua chance como top 10 (1996), Karin Bernal (1998) e Fabiola Lazo (1999) foram belas candidatas.

Ecuador – Um país que também tem melhorado suas candidatas. A absolutamente fashion model Mafalda Arboleda em 1994 a bela Maria Jose Lopez em 1997 ou a gracinha de Jessica Bermudez em 2001.

Colombia - Colombia e Venezuela mereciam um estudo bem mais aprofundado. Colombia teve três vices consecutivas (Paola Turbay em 1992, Paula Betancourt em 1993, Carolina Gomez em 1994) e um arrasa quarteirão chamada Tatiana Castro em 1995. Classe e beleza oriundas das mais tradicionais famílias colombianas, nunca passam despercebidas. O frescor de Lina Gaviria em 1996, a aristocracia de Claudia Vasquez em 1997, a espontaneidade de Silvia Ortiz em 1998 e a beleza de Catalina Acosta em 2000.

Venezuela – Com resultados melhores que seus vizinhos, bateu até mesmo os EEUU nesses últimos 10 certames. Foi finalista em todos eles. O estilo e o charme de Claudia Moreno (um dos melhores desfiles de evening gown da história do M.U), O vulcão chamado Minorca Mercado em 1994, O desfile de Marena Bencomo em 1997, o rosto de Carolina Iszak em 1992, e até mesmo o profissionalismo de Alicia Machado. Um país que mostra suas misses nos “images” na CNN e que é um pouco adorado, um tanto odiado mas nunca ignorado.

Guyana e Suriname não entraram por terem escolhido poucas candidatas nos últimos anos

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