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Subject: Dirigentes comunistas dão a mão aos críticos


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Expresso
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Date Posted: 08:59:16 09/07/02 Sat

Surge na direcção do PCP um grupo de conciliação, enquanto os renovadores preparam manifesto

Jorge Simão

UM GRUPO de destacados dirigentes do PCP acaba de propor uma «ronda de contactos» com os militantes renovadores alvo de sanções, com o objectivo assumido de criar uma ponte entre os críticos e Carlos Carvalhas. O «grupo de contacto», que integra membros da Comissão Política, das estruturas sindicais e do grupo parlamentar, além de responsáveis do aparelho partidário, pretende que o secretário-geral do PCP tenha um espaço de intervenção próprio na gestão da dissidência, sem se deixar manietar pela maioria «dura» dos organismos executivos do Comité Central.

A decisão do Tribunal Constitucional de considerar que as sanções aos críticos só terão efeito depois de ratificadas pelo Comité Central «torna ainda mais urgente este espaço de diálogo», diz um dos promotores da iniciativa. «É politicamente insustentável, perante a opinião pública, que o PCP afronte as decisões do Tribunal Constitucional» e arraste no tempo o agendamento da reunião do Comité Central, defende a mesma fonte.

«A falta de unanimidade» no Comité Central e «a importância dos militantes que já se pronunciaram contra as sanções» são invocadas como motivos acrescidos para a aproximação. Numa confirmação do estado crispado do debate, os membros do grupo pretendem manter o anonimato, «para evitar maiores clivagens internas e não fazer abortar as iniciativas já em curso».

Os militantes sancionados, Carlos Luís Figueira, Edgar Correia e Carlos Brito, escusaram-se a confirmar a ronda de negociações ou a tecer comentários.

«Grupo dos seis» nega movimento

Do lado do sector renovador, entretanto, a divergência que emergiu entre várias sensibilidades em torno da notícia do lançamento de um «Manifesto de Renovação Comunista» antecipa uma provável divisão sobre o futuro do movimento quando o texto for posto a discussão pública, ainda este mês.

Enquanto a maioria continua, aparentemente, a apostar num debate no interior do PCP, embora em moldes abertos e envolvendo outras correntes da esquerda, há sectores minoritários que consideram ser hora de assumir a ruptura até às últimas consequências.

Ontem, em reacção a uma notícia do «Público» sobre a criação, pelos renovadores, de um novo movimento que poderia concorrer a eleições, seis dos mais conhecidos militantes críticos assinaram, pela primeira vez em conjunto, um comunicado em que dizem desconhecer «totalmente» qualquer proposta nesse sentido e afirmam que tal «não se conforma às posições que têm defendido para a renovação do PCP».

O novo «grupo dos seis» - Carlos Brito, Carlos Luís Figueira, Cipriano Justo, Edgar Correia, João Amaral e João Semedo - diz mesmo que a notícia, no fim-de-semana da Festa do «Avante!», «só pode objectivamente prejudicar o debate de ideias e ser do interesse de quem o quer impedir».

O «Manifesto de Renovação Comunista» está neste momento a ser redigido por um pequeno núcleo de militantes do sector renovador.

Segundo um dos envolvidos no processo, a iniciativa pretende impulsionar um debate sobre política, ideologia e organização que represente «uma alteração qualitativa» numa polémica até agora centrada em requerimentos para um congresso e nas sanções aos críticos.

O rascunho em preparação desenvolve, segundo a mesma fonte, três grandes temas. Primeiro, «a situação dos comunistas renovadores face à actuação sectária e per-secutória da direcção». Maior potencial de novidade terá o segundo capítulo, relativo aos «grandes temas fundamentais de debate para a renovação ideológica, programática e organizativa dos comunistas». Finalmente, com incidência na actualidade, uma «análise da política de direita e dos eixos para a combater e alcançar uma alternativa de esquerda, tanto no progra

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