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Subject: A Pergunta


Author:
PCP
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Date Posted: 20:54:16 07/18/02 Thu

A pergunta




Como incisivamente acentuou a Conferência Nacional, a situação que hoje se vive no País e no mundo, o tempo histórico que vivemos, colocam a um partido com as características, a natureza e os objectivos do PCP exigências de dimensão e volume consideráveis: «exigem um PCP empenhado em revivificar e renovar, no estudo, na teoria, na acção, a afirmação da sua real identidade e verdadeiro projecto político, capaz de escutar, compreender e oferecer respostas e opções para o movimento, ainda que contraditório e complexo, de ideias, interrogações e aspirações que se manifestam na sociedade portuguesa.»; exigem, igualmente, um PCP mais forte e mais interveniente, dinamizador maior da luta pelas grandes causas da justiça social, do progresso e do desenvolvimento nacionais, da valorização do trabalho e dos trabalhadores, do fortalecimento da democracia em todas as suas vertentes; exigem um PCP ocupando todos os dias e em todas as situações o espaço que é o seu: o espaço da resistência a tudo quanto ofende a dignidade humana, a tudo quanto sacrifica os interesses do povo e do País em benefício dos interesses dos grandes e dos poderosos, o espaço da luta pelos interesses e direitos dos que, sendo os construtores da riqueza do País, sofrem na pele as consequências de um sistema sustentado na exploração – sistema velho de séculos, injusto, opressor, desumano, mas hipocritamente protegido por um manto de modernidade, de justiça, de democracia, de direitos humanos.

Se o PCP está morto, porquê a violência deste ataque?

Por tudo isto, a preocupação da dinamização e do reforço da iniciativa e da intervenção partidária, esteve presente em toda a Conferência Nacional que, aliás, apontou linhas de desenvolvimento do trabalho quer visando o reforço da organização e da coesão do Partido, quer no plano da luta de massas, na intervenção e iniciativa políticas, na acção institucional.

Sabendo-se que a organização do Partido é o instrumento fundamental de ligação aos trabalhadores e às populações – e sabendo-se que é na dimensão e na solidez dessa ligação que se situam as fontes essenciais do reforço social, eleitoral e político do Partido - torna-se evidente a necessidade de dispormos de uma organização forte, interventiva, actuante, conhecedora dos problemas, com capacidade de iniciativa, com um núcleo activo em expansão – ou seja, uma organização capaz de dar força e expressão plenas às nossas ideias, propostas e objectivos.

Conhecemos as dificuldades que se nos deparam, mas conhecemos também a capacidade, disponibilidade e determinação do colectivo partidário, o esforço de milhares e milhares de membros do Partido que, com a sua militância e inserção na vida partidária, constituem uma das fontes de força essenciais do PCP.

Como sublinhou a Conferência, os princípios de funcionamento do Partido, a coesão e a democracia interna são questões essenciais para o Partido. Ferir a coesão do Partido significa afectá-lo na sua força e na sua capacidade de intervenção. Sabem todos os que aderem ao PCP que o Partido tem princípios e regras de funcionamento, democraticamente decididos pelo colectivo partidário. Sabem todos os que aderem ao Partido que, ao fazê-lo, assumem, livre e voluntariamente, um conjunto de direitos e deveres, os quais, conjuntamente com os objectivos da luta e com o nosso Programa, constituem um compromisso básico, fundamental, inerente à condição de membro do Partido. Sabem todos os que aderem ao PCP e nele militam que a organização do Partido é um colectivo composto por pessoas com as suas opiniões próprias, que as defendem e por elas se batem, que as vêem aceites ou não, mas que, sempre e democraticamente, dão o seu contributo na aplicação das orientações definidas pelo colectivo.

E, como foi sublinhado pela Conferência, «só no quadro da coesão do Partido, do cumprimento das suas normas e princípios de funcionamento, baseados no desenvolvimento criativo do centralismo democrático e consagrados nos Estatutos, alicerçados na vontade e no querer dos militantes, será possível encontrar soluções para ultrapassar os muitos problemas que se colocam à organização partidária.»

Consciente da dimensão e complexidade desses problemas e de que não há resultados fáceis no trabalho de organização, mas também consciente da determinação, da capacidade, da inteligência, da vontade do colectivo partidário, a Conferência decidiu promover um movimento geral de reforço do Partido que, suportado nas conclusões aprovadas pelo XVI Congresso e sob o lema «Sim, é possível! Um PCP mais forte», se desenvolverá, através de um conjunto de linhas de acção e intervenção e de iniciativas, até finais do ano 2003.

Sabemos que os tempos que vivemos colocam aos militantes comunistas dificuldades e obstáculos de monta. A noção rigorosa do conteúdo, da natureza e da dimensão dessas dificuldades e obstáculos e a determinação revolucionária de os enfrentar, são condições indispensáveis para superarmos todos os que forem superáveis – e essas condições, tem-nas o colectivo partidário.

A ofensiva ideológica contra o Partido – que tem tantos anos de existência quantos o PCP tem de vida – assume, no momento actual, proporções invulgares. Curiosamente, uma das linhas básicas dessa ofensiva é a que apresenta o PCP como um partido morto e enterrado... É caso para, mais uma vez, perguntarmos: se o PCP está morto, porquê a violência deste ataque e a utilização de todo este arsenal anticomunista? - com a certeza de que, mais uma vez, a pergunta ficará sem resposta.

«Avante!» Nº 1492 - 4.Julho.2002

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Subject Author Date
O PCP ainda não está mortoRui Nogueira00:29:46 07/19/02 Fri


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