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Subject: A verdade a que temos direito 1


Author:
Maria de Jesus
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Date Posted: 11:39:32 07/13/02 Sat

Edgar Correia acusa Carvalhas de "estalinismo"
Pedro Correia - DN

Edgar Correia reclama a demissão imediata dos órgãos de direcção central do PCP, que acusa de práticas estalinistas. Numa carta de nove páginas dirigida ontem ao Secretariado do Comité Central, o ex-membro da Comissão Política dos comunistas passa de acusado a acusador, exigindo o "imediato cancelamento e arquivo" dos processos sancionatórios contra Carlos Brito, Carlos Luís Figueira e ele próprio. Um "cenário kafkiano", que Edgar Correia denuncia em termos invulgarmente duros, reagindo à "nota para audição prévia" que lhe dirigiu o Secretariado.

"Reclamo a demissão dos órgãos de direcção central do partido, por terem acrescentado aos graves erros de orientação e de intervenção, responsáveis pela acelerada perda de influência do partido, uma actuação que é motivo de vergonha junto dos trabalhadores e do povo português e que é gravemente lesiva da imagem e do património político do partido", escreve Edgar Correia na carta, a que o DN teve acesso.

Este ex-dirigente comunista, que foi membro do Comité Central durante 24 anos (entre 1976 e 2000) e da Comissão Política durante 17 anos (entre 1983 e 2000), acusa o Secretariado de recorrer a "uma trama idêntica à dos inquéritos estalinistas de trágica memória, falsificando, deturpando, caluniando, manipulando". Isto com o "único propósito de afastar militantes da participação no partido só porque têm opiniões diferentes das da actual direcção".

Estas e outras acusações têm também por alvo o secretário-geral do partido, Carlos Carvalhas. O Secretariado do PCP integra ainda Agostinho Lopes, Albano Nunes, Domingos Abrantes, Euclides Pereira, Francisco Lopes, Jorge Cordeiro, Rui Fernandes e Virgílio Azevedo - quase todos conotados com a ala ortodoxa.

"Vi postos em causa os mais elementares direitos de participação na actividade do partido, depois de mais de três décadas de militância, incluindo os anos que vivi em situação de clandestinidade: o Secretariado do Comité Central impediu ilegitimamente a minha convocação para reuniões do organismo de base que passei a integrar (sector dos quadros técnicos) desde que saí da direcção central; e até das quotizações pagas em mão ao secretário-geral, referentes a três anos, apesar das sucessivas insistências, foi-me negada, pelo silêncio, a simples entrega de recibo ou talonário do pagamento efectuado", denuncia nesta carta o militante do número 32 do PCP, filiado no partido desde 1965.

A nota recebida por Edgar Correia acusa-o de um "comportamento em flagrante rotura com os laços de solidariedade, fraternidade, lealdade e camaradagem que caracterizam a vida democrática e a história do PCP", acentuando que o ex-dirigente participou "em iniciativas públicas, em oposição à estrutura orgânica e aos estatutos do partido".

"Os delitos de que me querem acusar são de opinião. Sou acusado 12 vezes por opiniões expressas em órgãos de comunicação social e por ter participado em dois jantares (iniciativas públicas de confraternização e debate, com carácter não partidário) realizados em Lisboa e Porto", rebate Edgar. E o militante n.º 32 do PCP adverte: "Defender-me-ei com a mesma convicção e empenho com que sou comunista há 37 anos e em coerência com toda uma vida de luta.

Pergunta à direcção do PCP

As acusações de Edgar Correia são ou não verdadeiras ?

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Subject Author Date
É tudo falsoRosa Vieira00:14:24 07/14/02 Sun


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