Author:
Marcos Racilan
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Date Posted: 09:54:09 01/23/03 Thu
Olá meus caros,
Acho que a Silvana tem razão.
A reclamação mais frequente que ouço de alunos e colegas que estudaram ingles por anos a fio e fizeram um intercâmbio é que ao desembarcarem no aeroporto tem um choque por entenderem pouco os nativos falando naturalmente, mesmo depois de tanto estudo da lingua.
Acredito que grande parte desta sensação de não saber nada é devido ao pouco contato com a fala nativa e a cultura, levando a uma limitada consciência de marcas linguisticas fortemente culturais e sociais - como 'collocations', 'idioms' e etc - que são fortemente determinados por aspectos temporais e regionais.
É aí onde o nativo entra...
O conhecimento linguístico formal que acharmos necessário pode ser conseguido na rede por nossa conta - aqui encontramos a noção de autonomia.
No ambiente Tandem, então, unimos as duas coisas ao perguntar o nativo, por exemplo, se tal ou qual forma estudada é usada normalmente por eles e como.
Abraço,
Marcos.
>Será que um nativo é realmente capaz
>de ensinar, e mais ainda, corrigir e explicar o que
>está inapropriado na fala de seu parceiro? Como os
>participantes são preparados para lidar com a questão
>da correção, se como já sabemos, ser um falante nativo
>não significa saber a forma correta e nem os porquês
>que envolvem as questões?”
>(Lívia)
>
>
>Lívia e colegas,
>
>De acordo com o texto “Language learning in tandem via
>the internet – Help and Tips”, na aprendizagem em
>regime de tandem, o parceiro não possui a função de
>professor. O parceiro usa sua língua nativa de forma
>competente e a língua é usada no dia a dia. Nesta
>parceria de tandem, ele entra com estas habilidades
>que podem ser utilizadas como modelo para o aprendiz.
>O parceiro pode corrigir algumas coisas e responder
>diversas perguntas, mas o aprendiz deve estar ciente
>de que seu parceiro não é um expert e que talvez algo
>precise ser complementado. Como o aprendiz é
>responsável pelo seu processo de aprendizagem, talvez
>ele tenha que pesquisar livros, ou até mesmo consultar
>professores.
>
>Um abraço,
>Silvana
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