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Welcome

Subject: Tandem Learning


Author:
Cristiane Andrade
[ Edit | View ]

Date Posted: 05:08:38 01/31/03 Fri

Congratulation for your work. I always appreciate new trends in the learning of languages

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Subject: Integracao da aprendizagem Tandem via email


Author:
Cinara Vanesa neves
[ Edit | View ]

Date Posted: 11:51:13 01/27/03 Mon

Junia ,

nunca havia escutado a esse respeito , mas gostei muito do seu texto.
Sera que esse tipo de aprendizagem funciona?
Com relacao aos emails trocados entre dois aprendizes tenho minhas duvidas se isso realmente funciona , pois os mesmos podem nao estar em um nivel de fluencia semelhante e por conta dessa diferenca nao se interessarem em manter uma comunicacao ativa.
Vou procurar mais sobre o assunto para que no futuro possamos nos comunicar a esse respeito.
Vale salientar que na minha opiniao , os Learners precisam ser guiados ...
Abracos
Cinara

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Replies:
Subject: Tandem Learning


Author:
Eduardo F. Santos
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:12:13 01/29/03 Wed

Júnia,
Reconheço que o Tandem learning é uma forma interessante e, dependendo do comprometimento dos participantes, pode ser muito eficaz no aprendiozado de uma segunda língua. Porém, pareceu-me que este método só se aplica a aprendizes que já possuem algum conhecimento do idioma pretendido senão a "troca", própria do processo, torna-se muito difícil, principalmente quando se dá via e-mail como sugere Bae-Son e ONeil (1999:72). Você acha possível e eficaz a aplicação do Tandem Learning a alunos iniciantes?

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Replies:
Subject: Sminário Tandem Learning


Author:
Junia Braga
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:20:21 01/15/03 Wed

Seminário ‘Tandem Learning’
Junia de Carvalho Fidelis Braga

A aprendizagem em Tandem envolve a participação de duas pessoas com línguas nativas diferentes trabalhando em pares a fim de conhecer o parceiro e sua cultura, ajudar um ao outro a aprimorar suas habilidades lingüísticas e trocar informações adicionais.

“A palavra “tandem” e´ usada em referencia a bicicleta de dois assentos. Com esta imagem, podemos dizer que a expressão “ aprendizagem em regime de Tandem” sugere a cooperação entre dois aprendizes que estarão trabalhando conjuntamente em busca do objetivo de aprendizagem de uma língua estrangeira, tal como dois ciclistas colocando uma ´´única bicicleta em movimento.” (Souza, 2001)

Schwienhorst (1998) lembra-nos que, inicialmente, a aprendizagem em Tandem envolvia encontros presenciais entre dois aprendizes de línguas maternas diferentes que estudavam a língua um do outro. Esses encontros contavam com o suporte de um quadro de sessões que incluía tarefas colaborativas e atividades pedagógicas.
Em 1994, esse sistema foi transferido para o ambiente virtual quando a Universidade de Rhode Island, nos Estados Unidos, e a Universidade de Bochum, na Alemanha, em parceria, elaboraram um projeto que deu início a uma série de projetos bilíngües similares. A grande adesão de participantes e grupos de novas línguas e os resultados da pesquisa empírica levaram os precursores dessa nova modalidade de aprendizagem, David Little e
Helmut Brammerts, a redefinir os princípios fundamentais da aprendizagem em Tandem
(Little e Brammerts,1996:17).
A aprendizagem em Tandem, conforme seus precursores, é autônoma e não tem o objetivo de substituir cursos de línguas. Ao contrário, essa aprendizagem muitas vezes é promovida por cursos de línguas e pode até mesmo complementá-los. Uma das características dessa aprendizagem se dá por meio da comunicação na língua estrangeira e sua eficácia dependerá das estratégias de comunicação e técnicas de aprendizagem utilizadas pelo aprendiz.
Little e Brammerts (1996:11) advogam que os projetos em Tandem se fundamentam em três princípios: o primeiro, da reciprocidade , considera que a aprendizagem se baseia na dependência recíproca e suporte mútuo de ambos os parceiros. O segundo princípio, do bilingüismo, está diretamente relacionado com o da reciprocidade. Todos os participantes de Tandem são especialistas em sua própria língua e cultura e são capazes de oferecer grandes contribuições para seus parceiros. O terceiro é o princípio da autonomia, em que cada parceiro responsabiliza-se pela própria aprendizagem e decide por si mesmo o que, como e quando aprender.

Little, (1991) citado por Schwienhorst (1998), defende que:
A autonomia é a capacidade de distanciamento, reflexão crítica, tomada de decisão e ação independente. Ela pressupõe que o aprendiz desenvolva determinado tipo de relação psicológica para o processo e conteúdo de sua aprendizagem. A capacidade para autonomia será demonstrada na maneira com que o aprendiz aprende e na maneira com que ele transfere o que foi aprendido para contextos mais abrangentes.

A aprendizagem em Tandem via Internet pode apresentar tanto benefícios quanto dificuldades. Dentre os benefícios, poderíamos citar, primeiramente, que o fato do parceiro ser nativo da língua-alvo faz com que ele tenha um grande conhecimento de sua língua bem como de sua cultura. Um outro benefício relevante para a aprendizagem de línguas é a oportunidade de comunicação sobre tópicos de interesse mútuo, evitando-se, assim, a artificialidade que muitas vezes caracteriza a comunicação em sala de aula. Além dos benefícios acima citados, é importante ressaltar que os parceiros podem fazer uso de sua língua materna na tentativa de esclarecer problemas e superar dificuldades, bem como de se realizarem correções, quando solicitadas (Little e Brammerts, 1996:29).
Entre os possíveis obstáculos, gostaríamos de ressaltar que o processo de aprendizagem pode ser dificultado caso um dos parceiros ao deparar com suas limitações, atenha-se mais aos seus objetivos pessoais de aprendizagem do que aos objetivos colaborativos. Little e Brammerts ( 1996:29) enfatizam que a qualidade da aprendizagem individual será sempre determinada pela qualidade da colaboração em que se sustenta
Muitos são os benefícios pedagógicos capazes de assegurar a integração da aprendizagem em Tandem, via “e-mail”. Entre eles podemos citar: a comunicação real, a flexibilidade do ambiente de “e-mail” e as oportunidades que este oferece ao aprendiz de determinar suas próprias necessidades de língua, por meio das interações, promovendo-se, assim, o desenvolvimento da autonomia.
No que concerne a aprendizagem em Tandem via email, Bae-Son e ONeill (1999:72) consideram o e-mail a ferramenta de comunicação eletrônica mais popular e enfatizam que ele funciona como um canal de comunicação que acelera a correspondência entre pen pals , podendo ser considerado como um meio de trocas culturais. Entretanto, a necessidade de execução de uma tarefa é vista pelos referidos pesquisadores como fator primordial para que a comunicação significativa via e-mail ocorra entre aprendizes de línguas estrangeiras. Os autores defendem essa forma de comunicação, e Tillyer (1998) na discussão de TESLCA-Lsustenta esse argumento quando enfatiza que a colaboração de alunos via e-mail é bem sucedida se os alunos têm um objetivo. Se o propósito é um simples bate- papo, a comunicação será quebrada logo que um lado tenha algo mais importante para fazer.

Vale ressaltar a importância da escrita, utilizada em nosso projeto via correspondência eletrônica. Pesquisadores como Little (1997) e Olson (1994) , citados por Schwienhorst (1998) defendem que o processo da escrita auxilia os aprendizes não só no desenvolvimento da habilidade de escrita e de sua proficiência lingüística oral, bem como na consciência de aprendizagem, podendo proporcionar insights analíticos da forma de construção da língua.

Recursos:
http://www.shef.ac.uk/mirrors/tandem/email/help/helpeng01.html#questions
http://www.tcd.ie/CLCS/assistants/kschwien/Publications/ECReportprint.html
• Texto complementar:
http://www.tcd.ie/CLCS/assistants/kschwien/Publications/CALLMOOtalk.htm




Tarefas:
Sugestões iniciais:
• Relacione os princípios da aprendizagem colaborativa em regime de Tandem com o construto da autonomia discutido nos textos das semanas 1,2 e 7 de nosso curso.
• Comente sobre os pontos que você considera mais relevantes para a aprendizagem em Tandem do texto Language Learning in Tandem via the Internet- Help and Tips.


Referencias Bibliograficas :

LITTLE, David. Learner Autonomy 1: Definitions, Issues, and Problems. Dublin: Authentik. 1991.

LITTLE, David & BRAMMERTS, Helmut. A Guide to Language Learning in Tandem via the Internet. Dublin: Trinity College, Centre for Language and Communication Studies,1996.

OLSON D. R. The World on Paper. Cambridge: Cambridge University Press,1994 apud SCHWIENHORST, K. Matching pedagogy and technology- Tandem learning and learner autonomy in online virtual language environments. In: R. Soetaert, E. De Man, G. Van Belle (Eds.). Language Teaching On-Line. Ghent: University of Ghent. 1998. p115-127
Disponível:http://www.tcd.ie/CLCS/assistants/kschwien/Publications/ECReportprint.htm. Acessado em 30 de set. 2002.

SCHWIENHORST, K. Matching pedagogy and technology- Tandem learning and learner autonomy in online virtual language environments. In: R. Soetaert, E. De Man, G. Van Belle (Eds.). Language Teaching On-Line. Ghent: University of Ghent. 1998. p115-127
Disponível:http://www.tcd.ie/CLCS/assistants/kschwien/Publications/ECReportprint.htm. Acessado em 30 de set.2002.

SON, J.-B., & O'NEILL, S. Collaborative e-mail exchange: A pilot study of peer editing. Multimedia-Assisted Language Learning, 2 (2), 1999. 69-87. Disponível em:
http://www.usq.edu.au/opacs/cllt/sonjb/papers/mall99.htm

SOUZA, Ricardo. 2001. http://www.glen.hlc.unimelb.edu.au/glen/tandem/index.html acessado em 06/01/2003.

TESLCA-L, David Tillyer, 5 Oct. 1998.Disponível em: http://www.usq.edu.au/opacs/cllt/sonjb/papers/mall99.htm. Acessado em 20 de ago.2002.

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Subject: Tandem learning


Author:
Vanderlice Sól
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Date Posted: 14:59:23 01/24/03 Fri

Júnia,

Achei o texto Tandem learning muito interessante, inclusive, eu não conhecia este conceito.
Quanto à primeira questão, acho que a aprendizagem colaborativa em regime de Tandem está relacionada aos construtos de autonomia discutidos nos textos das semanas 1, 2, 7, pois, tanto no regime de Tandem quanto nos construtos de autonomia os aprendizes envolvidos devem ser capazes de:
· tomar decisões no processo de ensinoaprendizagem, assumindo responsabilidades ( Holec (1981:3) e Dickinson (1987:11)

· estabelecer uma relação de interdependência rumo aos objetivos (Benson, 1997:14)
· requer que os princípios de reciprocidade, bilingualismo, e autonomia dos aprendizes envolvidos sejam colocados em prática .

Quanto à segunda questão, achei muito interessante o site sobre Language Learning in Tandem. Esta é uma situação de ensino/aprendizagem que beneficia o aprendiz em vários aspectos. O que mais me chamou a atenção foi o fato de oferecer aos aprendizes oportunidades de comunicação autêntica e aprendizagem intercultural (obedecendo os princípios de reciprocidade e autonomia). Enfim, foi muito bom saber dos relatos de experiências com Tandem, pois, como professora vejo nas atividades e tarefas utilizando o regime de Tandem mais uma saída para o desenvolvimento da autonomia dos aprendizes.

Espero ter contribuído com as discussões levantadas por você
Um abraço
Vanderlice

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Subject: Tandem learning


Author:
Eduardo F. Santos
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Date Posted: 10:41:34 01/23/03 Thu

Júnia,

O tema "tandem learning" é uma novidade para mim. Confesso que nunca tinha ouvido falar sobre esse assunto. Quando a Ptofª. Vera Menezes mensionou o tema no curso de Novas tecnologias no ensino de língua inglesa, logo me interessei.
Gostaria que você me indicasse alguma bibliografia para que eu possa pesquisar sobre o assunto.

Eduardo F. Santos

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Subject: tandem learning


Author:
claudia neffa
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Date Posted: 12:06:46 01/20/03 Mon

Em primeiro lugar , gostaria de parabenizar a Junia pela apresentação que achei muito clara e objetiva.

Achei relevante a menção que Elias fez a Vigotsky porque realmente acredito na importância das relações sociais para a aprendizagem e as idéias de Vigotsky são importantes para o contexto.

A Lívia levanta o questionamento se tandem seria uma técnica de aprendizagem e acho que é uma forma que temos de ensinar e aprender e gostaria de saber se o que faço é tandem learning . Conheci uma espanhola que morou em Vitória por algum tempo e começamos a trocar aulas de espanhol por aulas de inglês. Estudávamos juntas duas vezes por semana ( uma hora e meia de espanhol e a mesma quantidade de inglês). Fizemos isto durante três meses e achei muito produtivo apesar de ela não ter formação como professora. A troca foi muito rica. Agora ela está em Barcelona e continuamos nossas aulas via e-mail e corrigimos os textos mutuamente. Continua sendo imensamente produtivo e estimulante para mim. É claro que a empatia é muito importante em um trabalho como este e para mim funcionou muito bem (favor comentar Júnia).

Creio que apesar de os participantes não estarem preparados com a questão da correção como a Lívia ressalta, o trabalho é muito frutífero.

Os três princípios do tandem learning têm de ser respeitados porque senão simplesmente não funciona. Por exemplo, a reciprocidade é fundamental porque se só um se empenha e o outro não, é claro que aquele que está se empenhando vai perder a motivação. O bilingualismo no caso faz parte da troca cultural e lingüística e a automia é essencial já que a iniciativa parte das pessoas interessadas em aprender e depende o tempo todo delas.

Também aguardarei comentários. Um abraço
claudia neffa

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Subject: Tandem learning


Author:
Eduardo F. Santos
[ Edit | View ]

Date Posted: 10:39:39 01/23/03 Thu

Júnia,

O tema "tandem learning" é uma novidade para mim. Confesso que nunca tinha ouvido falar sobre esse assunto. Quando a Ptofª. Vera Menezes mensionou o tema no curso de Novas tecnologias no ensino de língua inglesa, logo me interessei.
Gostaria que você me indicasse alguma bibliografia para que eu possa pesquisar sobre o assunto.

Eduardo F. Santos

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Subject: interações em Tandem on-line


Author:
Junia Braga
[ Edit | View ]

Date Posted: 11:52:42 01/21/03 Tue

Colegas,
Para animar ainda nosso seminário, vou colocar em REPLY alguns comentários e perguntas dos colegas para o grupo e também amostras de interaçoes do Programa de Tandem Learning que coordenei durante 3 meses entre aprendizes de inglês no Brasil e de português de universidade americana.Hoje em dia continuo promovendo o programa mas de maneira 'light' porque durante os 3 meses o programa tinha 11 pares inscritos e eu quase morrendo de stress para preparar tarefas semanais para o grupo( opçaõ minha porque a maioria dos programas não incluem tarefas)

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