Author:
Guilherme Statter
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Date Posted: 12:40:20 06/23/04 Wed
In reply to:
Luis Blanch
's message, "Re:Ainda os Clássicos" on 09:53:05 06/23/04 Wed
Constato que o Luís Blanch parece inclinar-se para o predomínio do "político" sobre o "económico" quando diz:
"de facto, assistimos à consolidação de um estado nacional mais poderoso que se impôe aos demais, e ao impôr-se aos demais impõe os seus interesses nacionais ao resto do mundo", depois de ter dito:
"O processo de internacionalização ou globalização do capitalismo, a partir do século XVII, não foi uma obra do "capital em geral", foi obra dos estados e economias nacionais que tentaram ou conseguiram impor ao resto do sistema mundial".
Na minha interpretação de Marx (e seguindo aliás na esteira do tal sr. John Aktinson Hobson, "socialista" britânico, não marxista mas inspirador de Lenine, Luxemburgo e Hilferding...), O PREDOMÍNIO PERTENCE POR INTEIRO AO "ECONÓMICO".
O imperialismo "britânico" (segundo Hobson) não era mais do que o aproveitamento do poder militar (e demográfico) das Ilhas Britânicas, por parte de milionários Alemães, Franceses, Ingleses, Belgas e etc... (alguns judeus e muito conhecidos).
E, já agora, paradoxalmente (mas nem tanto) o marxismo consequente era então favorável ao não-direito dos "povos à autodeterminação", na medida em que esse direito constituía uma barreira defensora de regimes pré-capitalistas (feudais...) relativamente ao avanço das forças (então ainda) revolucionárias (da ordem social) do Capitalismo...
Cordiais saudações,
Guilherme Statter
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