Author:
Guilherme Statter
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Date Posted: 20:02:51 02/29/04 Sun
In reply to:
Manuel Falcão
's message, "Re: VI encontro de economistas em Havana" on 18:47:37 02/29/04 Sun
>Foi também para – como diz o Guilherme Statter - fazer
>“encolher” as ‘fronteiras materiais’ do sistema” que a
>Administração Clinton (acompanhada pela
>social-democracia europeia) lançou a guerra ilegal
>contra a Jugoslávia, tal como agora a Administração
>Bush (acompanhada por alguma social-democracia e
>democracia-cristã europeia, e não só) lançou a guerra
>ilegal contra o Iraque.
Tem aqui toda a razão. "Infelizmente" (chiça...) ou para mal deles (os fazedores de guerras), e para nós que vamos tendo que os aguentar, as guerras da Jugoslávia, do Iraque, da agressão aos Palestinos e mais umas tantas guerrinhas que por aí vão sendo espevitadas, não dão para "encolher" as tais fronteiras materiais do sistema e relançar espaço para expansão e retoma da taxa de lucro.
>Eu não me pergunto se temos de optar entre uma e
>outra. Ou se temos de optar por um partido que “siga”
>as políticas de uma ou outra (Administração dos EUA).
Não percebo bem "isto". Em todo o caso devo deixar bem claro (era tão bom...) que sou radicalmente oposto às dicotomias. Podem chamar-me "conciliador" (para muito boa gente é um insulto!) que também não me ralo muito. Em todo o caso, quer em análise social, quer em práxis política, prefiro analizar as cambiantes e as multiplas opções sempre em mutação, procurando sempre que possível tudo aquilo que favorece o progresso dos povos sem me preocupar demasiado com as fontes. Ou, em resumo, prefiro a "canção" mais do que o "cantor".
Se bem me lembro (mas confesso não estudei bem nenhum dos senhores) quer Gramsci, quer Poulantzas (para não ir ao Lenine e aos originais do marxismo), falam de transição gradual, de luta de posição, de hegemonias, de procura de fissuras nas classes dirigentes... Detalhes.
>Há claramente uma outra escolha possível – a escolha
>como diz o Fernando Antunes por uma política
>democrática e nacional, ou como diz o Carlos Carvalhas
>por um “partido patriota e internacionalista” como é o
>PCP.
Não sei o que é que isto tem a ver com o que escrevi. Mas não deixa de ser perturbador verificar que parece, no entanto, que o sr. Manuel Falcão presume que eu não acho o PCP um "partido patriota e internacionalista". É pena e é triste.
Cordiais saudações.
Guilherme Statter
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