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Subject: A luta contra o capitalismo de Estado 4


Author:
paulo fidalgo
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Date Posted: 10:11:13 02/27/04 Fri
In reply to: Fernando Redondo 's message, "Estado e mais-valia" on 19:42:58 02/24/04 Tue

Fernado Redondo disse:

4. Decorre do que foi dito em 3. que o trabalho comprado pelo Estado se situa no que Marx denomina por circulação simples, não se verifica a criação de qualquer mais-valia e, portanto, não há qualquer apropriação de mais-valia por parte do Estado. Veja-se o que disse Marx (Grundrisse, Notebook II, pag 272, Edição da Penguin) a propósito de trabalho improdutivo:

"O trabalho como mera prestação de serviços para a satisfação de necessidades directas, nada tem que ver com o capital, pois a este não interessa. Quando um capitalista faz cortar lenha para assar seu carneiro... O que corta a lenha presta um serviço ao capitalista, um valor de uso que não faz crescer o capital, mas que o consome, e o capitalista lhe proporciona em troca outra mercadoria, sob a forma de dinheiro. Assim ocorre com todas as prestações de serviços que os trabalhadores intercambiam pelo dinheiro de outras pessoas e que são consumidas por estas pessoas. Este [intercâmbio] é um consumo de rendimento, e como tal corresponde sempre à circulação simples, não à do capital. Como nenhuma das partes contratantes se enfrenta à outra como capitalista, esta prestação do que serve não se pode incluir na categoria de trabalho produtivo. Desde as putas até ao papa há uma boa quantidade desta gentalha”

resposta ao ponto 4

como decorre da minha resposta ao ponto 3 não está em causa a compra de serviços mas a manutenção da opressão salarial no seio do capitalismo de Estado.

Por isso a citação dos Grundrisse não se aplica de todo. Aliás, o grande mérito desta tese de Marx é a de precisamente separar o comércio de bens em abstracta igualdade de valor, do essencial que é o capitalismo e que é a apropriação pelo capitalista dos excedentes produzidos no processo produtivo. No comércio, na compra e venda de bens não está em causa o capital, a sua valorização e expansão contínuas. Está tão só a troca de equivalentes.

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Replies:
Subject Author Date
O carneiro assado do capitalistaFernando Redondo14:56:51 02/27/04 Fri


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