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Subject: resistência e luta positiva Author: paulo fidalgo [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] Date Posted: 11:36:17 02/06/04 Fri In reply to: Jorge Cordeiro, em Avante de 05/02/04 's message, "Poderes e opiniões dominantes" on 23:45:51 02/05/04 Thu 1 - não tenho nada de especialmente importante a discordar deste artigo 2 - como a certa latura JC menciona que "A resistência ao capitalismo e a luta pela sua liquidação é inseparável da luta pelo poder, da evolução das relações de propriedade e da alteração do modo de produção." não posso deixar de sublinhar como seria útil que esta consgina fosse aprofundada e levada´à prática. 3 - nem sequer vou evocar os que acham que a política é substancialamente um acto negativo que visa terminar com um estado de coisas iníquo (Istvan Meszaros citando KMarx) 4 - de facto, quando JC aponta a conquista do poder, a evolução das relações de propriedade e alteração do modo de produção, fá-lo a meu ver ainda num sentido iminentemente negativo- conquistar o poder para tirá-los de lá; evoluir as relaç~poes de produção para interromper a propriedade privada dos meios de produção presume-se; alterar o modo de produção para acabar com o capitalismo volto a presumir. 5 --seria apesar de tudo mais rentável se a luta contra fosse mais iluminada por um lado positivo da ideia para onde ser quer ir e nisso o artigo é babstante omisso - é verdade que é um pequeno texto de intervenção conjuntural e a mais não será obrigado. Concedo. 6 - ao citar o que cita JC retoma uma linha de argumentação gramsciana acerca da hegemonia cultural e ideológica. Acho isso muito positivo se de facto hoje houver responsáveis partidários a estudar e a tentar transferir o que foram momentos essenciais de amadurecimento do pensamento marxista mundial. Contudo, gramsci é alguémmmuito pouco ou nada cultivado em Portugal e no PCP nunca vi tal coisa acontecer. Porque se o fosse ficaria mais claro como as consignas "negativas" de JC teriam de ser muito mais explicitadas pela positiva em ordem a montar uma hegemonia alternativa. 7 - por outro lado, Gramsci foi um tribuno que usou a imprensa como arena da luta de classes e dificilmente advogaria o ponto de JC que me parece visar conlcluir que a luta na imprensa burguesa não é assim tão crucial no avanço da luta e da consciência da classe trabalhadora. Pelo menos é um argumaneto contra os que supostamente julgam que o motor da história é a luta de ideias na imprensa. Se os há estarão errados naturalmente. Mas daí não se pode encorajar o demissionismo de combater na imprensa como "nas fábricas e nos campos".... [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

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Subject Author Date Re: Poderes e opiniões dominantes Guilherme Statter 00:07:32 02/07/04 Sat