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Date Posted: 13:59:11 06/29/04 Tue
Author: tarefa 13
Subject: Tarefa 13 - contribuição de Terezinha - Grupo 1 PLE

TAREFA 13 – Contribuição de TEREZINHA – GRUPO 1 PLE

Meu grau de autonomia como aprendiz de língua estrangeira


Segundo pensamento de LEFFA, em seu artigo Quando menos é mais: A autonomia na aprendizagem de línguas, “excetuados os casos de imersão, só é possível aprender uma língua estrangeira se o aluno for autônomo. Se não for assim, ele vai ficar apenas no que é dado na sala de aula, e isso não basta para adquirir o domínio de uma língua.”
Com relação aos países onde é falado o inglês, de minha parte, pode haver um certo filtro afetivo me travando. Não tenho grande interesse em conhecer os mais poderosos deles. Mas, ao mesmo tempo gosto de leitura, gosto de jornais e revistas, gostos de textos e informações que posso buscar na Internet. O que me leva a acreditar que o que mais direciona o aluno à aprendizagem é o interesse.
Outro problema bastante sério é que, apesar de todo esse auê com os métodos comunicativos, com material autêntico, tanto o ensino em cursos particulares ( no meu caso, o inglês) e universitário ( no meu caso, o italiano) a predominância do material didático é do ensino convencional, de fixação de estruturas, totalmente dirigido pelo professor que segue rigorosamente o que está no livro, da primeira à última página.
Outra idéia de LEFFA “língua é fala e aprende-se a falar uma língua falando, interagindo, movimentando-se e naturalmente produzindo ruído” , durante meus cursos de LE, não vi acontecer como deveria. O que vi foi professores impacientes, que deixavam falar apenas os alunos que demonstravam mais desenvoltura na fala. O aluno que gagueja, que demora a formular sua frase é interrompido, corrigido, ou mesmo “cortado”.
Discordo um pouco do que diz LEFFA na conclusão de seu artigo quando diz que o professor precisa aprender a ensinar menos para que o aluno possa aprender mais. Acho que o professor não precisa aprender a ensinar menos, ele precisa aprender a ensinar melhor. O aprendizado de LE precisa de um feedback, quase que constante. Envolve o saber ouvir, o falar, o escrever, o ler. Ler e escrever pode ser resolvido com a autonomia do aluno. Ouvir, pode ser treinado com fitas cassete, fitas de vídeo, mas fica faltando a fala humana não gravada, a que corresponde ao autêntico da língua do país de origem da LE. O falar, a pronúncia mais aproximada a de um nativo, isso também o aluno não pode resolver sozinho, autonomamente. No ouvir e no falar entra a figura do professor, que pode dar o retorno, sem deixar o aluno ansioso, sem coragem de abrir a boca.

Quanto a meu grau de autonomia digo que está ligado justamente ao meu interesse de aprender inglês e italiano: a leitura e a tradução. ( Posso dizer, que conforme Patrícia B.Santos José, no seu artigo “Revisitando algumas orientações didáticas dos PCNs”, fiz um projeto de aprendizagem, autonomamente: aprender leitura e tradução de LE). Pode ser ainda melhorado, mas consegui.
Muitos anos após terminar o ensino médio, entrei no NUMBER ONE de minha cidade para aprender inglês. O que eu queria era poder ler livros na língua original, sem passar pela tradução. Tudo que fiz foi nesse sentido, seguindo meu projeto, embora tivesse vontade também de saber falar, escrever. Fui até o final do curso falando quase nada, escrevendo um pouco e lendo e traduzindo alguma coisa. Para isso procurei ler muito, assinei revista americana, da qual lia todas as matérias não muito americanas. Comprava revistas com fitas cassete, via filmes e mais filmes com legendas em inglês. Até hoje leio com uma certa “autonomia”. Digo até hoje, pois depois do Number One, fiz 2 semestres de inglês no CENEX e desde que o calendário do CENEX não coincide mais com o da FALE, não estudei mais inglês. Não sei se a dificuldade de memorização é minha, mas acho que não se pode deixar de exercitar uma LE aprendida, sob pena que tudo caia no esquecimento.
A partir de 2001, passei 4 semestres estudando italiano na FALE e não falo italiano. Desisti de uma licenciatura em italiano, por causa disso. Uma pena. Aqui não vejo filtro afetivo em relação ao país que possa interferir no meu aprendizado. Mas apesar de tantos não saberes, tive algum lucro: leio em italiano( nem que seja como leitora apenas alfabetizada). Leio matérias de jornais na Internet e já li alguns livros de autores italianos, no original.
O maior problema que vejo no meu aprendizado de línguas é a falta de um interlocutor, tanto que fale inglês, como italiano. Isso, acredito, não está ligado a falta de autonomia, pois não depende só de mim, preciso de um outro, não disponível.

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