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Date Posted: 14:23:27 06/29/04 Tue
Author: Luiz Hnerique
Subject: Tarefa 13 - contribuição de Luiz Henrique - grupo 1 PLE

Tarefa 13 –Luiz Henrique Oliveira

Formação e autonomia

Contribuir para a formação autônoma do aprendiz de língua estrangeira é, antes de tudo, refletir constantemente sobre a própria prática enquanto professor. É manter-se sempre como mediador do processo; afinal, a curiosidade e a busca pelo suplemento (autônomo) do conhecimento devem ser “plantadas” no aluno desde os primeiros contatos com o objeto aprendido. O aluno, nessa perspectiva, passa a ser sujeito ativo de seu aprendizado. Nos dizeres de apatrícia B. Santos José, “...o professor é incentivado a refletir sobre sua prática visando a formação de um indivíduo capaz de agir socialmente, ser reflexivo e ser também responsável pelo seu aprendizado” (acrescentaria: e pela autonomia de aprendizado do outro).
Cabe ao professor de LE, em primeiro lugar, cuidar de sua formação constantemente e fazer dela objeto de inesgotável processo. Dessa forma, o “mediador” do processo estará em contato com novas perspectivas de abordagens e análise de seu objeto de estudo/transmissão.
Quanto ao aprendiz, sabe-se que é desejável uma postura autônoma. Esta deve ultrapassar os rasos limites advindos do senso comum, quais sejam – conforme o dicionário Aurélio: S. f. 1. Faculdade de se governar por si mesmo. 2. Direito ou faculdade de se reger (uma nação) por leis próprias. 3. Liberdade ou independência moral ou intelectual. 4. Distância máxima que um veículo, um avião ou um navio pode percorrer sem se reabastecer de combustível. 5. Et [Ética]. Condição pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta [Cf., nesta acepç., autodeterminação (2), heteronomia (2) e liberdade (11)] . Entretanto, ser autônomo vai além de “governar-se a si mesmo” e ultrapassa os limites da “liberdade ou independência intelectual”. Outora, Freud ensinara-nos isso afirmando que somos regidos pelo inconsciente e não pelo consciente. Somos uma “engrenagem pensante” até que ponto – ou somos regidos por um automatismo instintivo?
Rejeitando Freud - e Chomsky, no campo da linguagem, parece ser a posição de Vygostky a mais coerente ao levar-no a pensar que é necessário existir uma intencionalidade pedagógica subjacente ao meio ambiente. Tal colocação é importante para que nós, professores, abramos um espaço para o ensino formal, comunicativo e planejado, de modo a tecer o processo de ensino/aprendizagem por meio da atuação na zona de desenvolvimento proximal do aluno. Nesse sentido, para “ativar” a zona proximal, faz-se preciso que se instale no processo educacional um mediador, que pode ser tanto a figura do professor quanto “de um artefato cultural, socialmente situado” . Ampliando tal idéia, é pensar que o professor não mais ocupa o pedestal de detentor absoluto do saber. Este é construído diariamente e a partir das experiências singulares das partes envoltas. Quanto mais inteirada estiver uma determinada parte, mais proveitosa será a aprendizagem.
Sabe-se, por outro lado, que a autonomia pode enfrentar barreiras várias como restrições do aluno, do professor e da escola. Tais problemas podem, não raro, “impedir” o desenvolvimento de uma postura “libertadora”. Daí vem a necessidade da reciclagem constante – enquanto professor – e o estímulo ao desenvolvimento individual do/no aluno, ou seja, uma postura que não se paute na PRESENÇA física do professor.
Não quero dizer, argumentando e contra-argumentando, que a autonomia seja uma utopia. A “postura libertária” tampouco representa um ideal de educação. Representa, pois, um processo de provocação do sabor pelo saber – como quer a etimologia das palavras.E cabe ao profissional da Educação desenvolver – no outro ou em si mesmo – a capacidade de “caminhar com as próprias pernas. Afinal, nessa estrada aparentemente solitária, descobre-se que todo o encanto da viagem reside não ao fim do percurso, mas no decorrer dos passos.

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