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Date Posted: 16:33:29 07/02/04 Fri
Author: Fabrício Falqueto
Subject: Tarefa 13 _ grupo 2 - inglês

Vera, desculpe por demorar tanto para postar a contribuição do meu grupo no fórum.

Tarefa 13

Grupo 2 – inglês: Alexandre, Fabrício, Gláucia e Ricardo

Várias estratégias foram usadas pelos componentes do grupo para o aprendizado da língua inglesa. Dentre elas estão: escutar e traduzir músicas, assistir a filmes, consultar gramática e dicionário, utilizar a Internet, ler livros e revistas, experiência no exterior e contato com nativos. Escutar músicas e assistir a filmes em inglês é certamente uma estratégia utilizada por todos do grupo, visto que esses recursos proporcionam a aquisição de um vasto vocabulário e o melhoramento da habilidade de listening. O uso do dicionário e da gramática também contribuiu bastante para o aprendizado de todos. Através desses recursos, todos pudemos matar as curiosidades e dúvidas recorrentes sobre língua. A leitura de livros e revistas como a Speak Up ajudou muito possibilitou um enriquecimento lexical muito grande para o nosso grupo. A Internet também ajudou parte do grupo no processo de aprendizagem da língua. Em virtude da variedade de recursos que a Internet oferece, os professores da língua deveriam se atentar para essa ferramenta. A experiência de se morar no país onde se fala o inglês, vivida por um dos componentes do grupo, e o contato direto com nativos, vivido por outros, certamente contribuiu para a melhoria da fluência na língua. Quanto à autonomia no aprendizado de línguas, percebi que a falta de incentivo, por parte de professores, para o desenvolvimento de estratégias de autonomia, foi um ponto em comum para o grupo. Somente na faculdade ou em alguns cursos livres de língua é que tais estratégias foram incentivadas, o que indica a falte de preparação dos professores nesse aspecto. Um outro ponto levantado pelo grupo foi a necessidade de se trabalhar a questão afetiva dos alunos. Muitos deles, por puro nervosismo ou falta de segurança na língua, acabam abandonando o processo ainda no começo. Portanto, torna-se necessário para professores da língua saber lidar com esse fator dentro de sala de aula.

De acordo com Patrícia Santos José, as três palavras chaves no aprendizado de língua estrangeira são: Interação - autonomia - mediação. É essencial a interação entre professores e alunos para que haja construção de conhecimento. Dessa forma, a aula de língua estrangeira não deve ser unilateral, mas sim bilateral. Os alunos devem participar ativamente da aula, tanto no que tinge a responder ao que o professor pergunta, como também no sentido de contribuir na decisão da forma com a qual a aula é dada. Cabe ao professor somente mediar o que os alunos produzem e planejam, visto que uma orientação pedagógica é muito importante nesse processo. Segundo Vilson J. Leffa, “língua é fala e aprende-se a falar uma língua falando, interagindo, movimentando-se e naturalmente produzindo ruído” - e que é através da interação que o aluno constrói, modifica e aprende. Segundo P.B.S. José, “o professor interessado em ajudar seus alunos a serem autônomos proverá situações que propiciem a participação e a interação deles frente a conflitos, problemas, perguntas que estimulem o raciocínio, reflexão e a expressão. Agindo assim, o professor será mediador e fomentador da autonomia desses alunos”. Dessa forma, seguem algumas propostas para o desenvolvimento da autonomia nos alunos:

1- Levando-se em conta que a música é um dos mais relevantes artefatos culturais no processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira e um dos motivos mais mobiliza os alunos a quererem aprender uma língua, eu proponho que cada aluno faça a escolha de uma musica de seu interesse e que prepare uma aula para os colegas. Dessa forma o aluno pode escolher para trabalhar alguma música que tenha uma relação direta com seu universo deixando-o e mais interessado e mais estimulado. Ao invés de trabalhar com música, os alunos podem escolher outro artefato cultural, damos assim, a chance e oportunidade dos alunos se envolverem com aquilo que realmente os interesse.
2- Um outro procedimento que poderíamos ter com nossos alunos seria o de permitir que eles escolhessem os livros de literatura a serem trabalhados pelos professores e que tipo de atividades eles gostariam de fazer em relação aos livros escolhidos (teatro, pintura, a produção de um outro texto, a composição de uma música, etc.). Assim, poderíamos dar a eles a chance de aprenderem a fazer suas próprias escolhas e criaríamos, dessa forma, uma relação mais respeitosa, possibilitando o desenvolvendo de uma autoconfiança nos mesmos.
3- Seria interessante se os alunos dessem o feedback para seus próprios colegas, além de trocar exercícios feitos em sala de aula entre si e corrigi-los.
4- Atividade com filmes: nessa atividade, os alunos devem escolher um filme de agrado deles e fazer uma resenha sobre o filme escolhido. Em seguida, eles devem escolher
uma ou mais cenas do filme a fim de encená-la ou encená-las para a turma. Porém, nem todas as cenas escolhidas pelos alunos poderão ser encenadas. Deverá haver uma votação para se escolher as dez melhores. Uma vez escolhidas, os alunos deverão se dividir em dez grupos iguais, cada grupo ficando responsável por uma cena. Dessa forma, haveria interação na escolha das cenas e também autonomia dos alunos, visto que eles ficariam responsáveis por organizar tudo o que fosse
necessário para a apresentação da cena. Caberia ao professor somente definir as datas para a execução da atividade.
5- Atividade de speaking em Inglês pela qual os aprendizes vão escolher algo que lhes é bastante familiar e ou conhecido como seu próprio cachorro, um cavalo, um objeto ou símbolo com o qual tenha contato e prepare uma breve e simples apresentação de 5-10 minutos para falar aos colegas e ao professor. É interessante discutir e trocar idéias com os colegas para se ter termos de comparação de como e o que pode ser apresentado para a classe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

JOSÉ, P.B.S. Revisitando algumas orientações didáticas dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
LEFFA, Vilson J.Quando menos é mais: A autonomia na aprendizagem de línguas. Trabalho apresentado no II Fórum Internacional de Ensino de Línguas Estrangeiras (II FILE). Pelotas: UCPel, agosto de 2002.
PAIVA, V.L.M.O..Estratégias individuais de aprendizagem de língua inglesa. Letras e Letras. v. 14, n. 1, jan./jul. 1998. p. 73-88
PAIVA, V.L.M.O. Exercícios para auto-aprendizagem. http://www.veramenezes.com/pattern.htm

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