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Date Posted: 08:59:28 10/07/04 Thu
Author: José Euríalo
Subject: Re: Botando lenha...
In reply to: Marisa 's message, "Re: Botando lenha..." on 18:39:23 10/06/04 Wed

Marisa:

Admiro a concisão de seu comentário! Eu gostaria de ter dom, coragem e capacidade para exercitar essa virtude, principalmente estando na fogueira da agora incendiária Júnia (BLIN, 2002 e SINCLAIR, 1997 têm culpa nisso!).

Em resposta a observações da colega Micheline, eu apresentei ao grupo uma pergunta parecida com a sua: “(...) Voltando a BLIN (2002), considero aquela metáfora brilhante/riquíssima e, já que você mencionou termos como 'frustração', 'culpa' e 'justiça', fica aqui uma pergunta cuja(s) resposta(s), aplicada(s) ao caso da autonomia na aprendizagem de línguas, pode(m) ser reveladora(s): até que ponto Dédalo pode ser considerado culpado pela morte de seu filho (Ícaro)?

José.” (Em resposta a Micheline em 16:15:32 10/04/04 Mon).

A propósito, entendo que as observações e as perguntas que ela nos apresenta podem e devem ser reapresentadas para apreciação dos(as) colegas). Aqui vão:
“Meu caro José,

Esta questão de a autonomia ser responsabilidade do professor até em nível superior ao do aluno é colocada no texto de BLIN (da semana 7) nos slides 14 a 17. Há controvérsias quanto a isso. Benson, por exemplo, vê a autonomia com uma caracterização de 'independência' - não necessita a ação direta do professor para que a autonomia seja desenvolvida.
Entretanto, outros autores defendem a autonomia com uma caracterização de 'interdependência'.Nesta, a ação do professor é importante e ele deve disponibilizar recursos para os alunos e mostrar-lhes quais e como utilizá-los.

Concordo com você que o desenvolvimento ou promoção da autonomia depende muito do professor. Porém, não pode ser algo ao extremo. Creio que deve haver um balanceamento na responsabilidade entre professor e aluno, entretanto, realmente o papel do professor é o que pesa mais. Pois, aquele aluno que não tiver ainda a capacidade ou 'willingness' para autonomia, cabe ao professor despertar isso nele.
A educação em geral tem como objetivo fazer com que o aluno tenha sucesso em sua aprendizagem e saiba raciocionar por si mesmo.Como vimos no texto de SINCLAIR (1997 p. 2) 'the development of learner autonomy, at least to some degree, appears to be almost universally accepted as an important, general educational goal.'
Claro, o papel geral da educação, na maioria das culturas, é preparar indivíduos para serem cabeças-pensantes.
O que me gera medo, no entanto, é assumirmos, literalmente que a possibilidade de sucesso ou fracasso da aprendizagem do aluno depende do professor. Como disse, não adianta o professor querer desenvolver autonomia ou fazer acontecer aprendizagem, se o aluno não o quer (em entre linhas, na maioria das vezes, não tem motivação para isso). E também não adianta o aluno querer desenvolver sua autonomia se o professor não sabe como criar um ambiente propício para isso. A motivação do aluno depende sim, do professor. Mas, a aprendizagem autônoma vai além da motivação.
Poderíamos então, nos frustrar e nos culpar quando não conseguíssemos alcançar tal resultado de maneira positiva? Será que isso realmente seria justo?

Como você mesmo disse, José, tomar essa afirmação muito a sério pode ser arriscado e desastroso.

O que será que os outros colegas acham?

Abraço a todos. Boa semana.

Micheline” (Em resposta a comentário do José - 12:54:09 10/03/04 Sun)

Onde as respostas, colegas!

José.

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