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Date Posted: 11:42:04 10/13/04 Wed
Author: Ana Laura dos Santos Marques
Subject: Re: Adesão x obrigatoriedade
In reply to: Junia Braga 's message, "Adesão x obrigatoriedade" on 08:09:46 10/13/04 Wed

Júnia,

Entendi seus comentários e até concordo um pouco com você que “um desenho pedagógico atraente para Centros de auto-acesso” pode, sem a questão da obrigatoriedade de freqüência, levar a um interesse dos alunos e ao desenvolvimento de sua autonomia como estudantes" Acrescento parcialmente a essa sua afirmação. A questão que me faz ser “solidária” com as autoras no ponto de obrigatoriedade de um determinado número de horas por semana, consideração da participação com a nota na disciplina de língua, é que, antes de mais nada, já existe uma crença por parte dos alunos, de que na universidade são “livres” para escolherem seus caminhos e formas de dedicação, desde que sigam o curriculum da instituição. Além dele, faz quem tem interesse. Ou seja, quem já tem características de aluno autônomo (como independência, usa estratégias de aprendizagem e estratégias cognitivas, tem motivação e auto-estima, como descrito em Thanasoulas (2000)) sempre vai procurar alternativas de aprendizagem, independente de serem ou não obrigatórias. Quem não tem essas características, e são as pessoas que realmente precisariam desenvolver essa habilidade/capacidade, não quer saber de “extras”. Por experiência, senti isso todas as vezes que estimulava a presença dos alunos de Português – L2, a freqüentarem a sala de materiais em português. Quem ia, sabia como aproveitar os materiais disponíveis (nada obrigatório, como “exercícios extras”) apenas para sua própria satisfação e queria correção, ajuda, mais indicações, divulgava aos outros colegas, que não iam por falta de vontade, nem tanto de tempo. Assistindo a uma palestra do prof. Ricardo de Souza, tive meu “medo” de obrigar os alunos a fazer determinadas coisas resolvido: em seu relato da pesquisa que desenvolveu com alunos australianos e brasileiros a questão de determinar prazos e o cumprimento das atividades mostrou que, sem isso, as coisas não iam dar nenhum resultado. Para o início de um trabalho com a questão da autonomia, vejo a obrigatoriedade de cumprir determinadas tarefas como um fator positivo. As questões que podem surgir disso, "quanto tempo" "quando não obrigar", não sei se teriam respostas.

Quanto à sua visão de que a relação dos conteúdos da sala de aula com o Centro podem ter resultados interessantes quanto à motivação, também concordo. Percebo essa parte como se enquadrando no que Thanasoulas (2000) descreve como desenvolvimento de “estratégias cognitivas”: é mais um tipo de recurso disponível, é uma forma de resolução de dúvidas, pode propiciar inferências, etc. Aprender não é só agrupar todas as estratégias:

“Language learning is not merely a cognitive task. Learners do not only reflect on their learning in terms of the language input to which they are exposed, or the optimal strategies they need in order to achieve the goals they set. Rather, the success of a learning activity is, to some extent, contingent upon learners’ stance towards the world and the learning activity in particular, their sense of self, and their desire to learn (see Benson & Voller, 1997: 134-136).” (Thanasoulas,2000)

A vontade de pesquisar mais pode partir justamente do ponto em que as aulas estão na sala.

Ana Laura

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