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Date Posted: 13:39:42 11/15/04 Mon
Author: Senhorinha Mônica
Subject: Resumo 13


PAIVA, V.L.M.O. Autonomy and complexity

Paiva inicia seu artigo falando do surgimento do termo autonomia na aprendizagem, que se deu com a abordagem comunicativa no ensino de línguas. Os métodos anteriores centravam-se no professor e interesses e estratégias individuais eram completamente ignorados. A autora retoma a definição de autonomia segundo vários autores como Holec (1981), Dickson (1987), Little (1991) Crabbe (1993), Candy (1989) e outros. Na opinião da autora o conceito de Dickson (1987 p.4) de que o aprendiz autônomo é aquele totalmente responsável por todas as decisões referentes à sua aprendizagem é utópica pois o aprendiz de língua dificilmente será capaz de tomar todas as decisões referentes à sua aprendizagem. Resumindo, ela cita os pontos focados pela autonomia: capacidade inata, um grupo de habilidades que podem ser aprendidas (Benson, 1997), responsabilidade pela própria aprendizagem, controle sobre o conteúdo e processo, autodirecionamento, autogerenciamento, direito ou liberdade de fazer a própria escolha e construir a própria aprendizagem. Paiva conclui que autonomia não é uma questão de assumir responsabilidade pela própria aprendizagem e não é “fornecida” por uma abordagem ou tolerada pelo professor, é algo muito mais complexo. Paiva considera a autonomia como um sistema complexo e a entende como um construto não apenas individual, mas também social e propõe a sua definição de autonomia como “um sistema sócio-cognitivo complexo, que se manifesta em diferentes graus de independência e controle sobre o próprio processo de aprendizagem, envolvendo capacidades, habilidades, atitudes, desejos, tomadas de decisão, escolhas, e avaliação, tanto como aprendiz de língua ou como seu usuário, dentro ou fora da sala de aula.” (Paiva, inédito) Ela ressalta que os sistemas, além de complexos, são caóticos, imprevisíveis, sensíveis às condições iniciais, não lineares, abertos, auto-organizáveis, dinâmicos e adaptativos. São citados e analisados depoimentos de aprendizes de língua estrangeira que demonstram atitudes de autonomia na aprendizagem. A autora analisa os seguintes elementos da autonomia: o aprendiz, o professor, o input, o contexto, a política educacional e a tecnologia. A autora conclui que a autonomia envolve mudança na relação de poder e autonomia e deve ser considerada em termos de dimensões psicológicas, técnicas e social. Ela ressalta que as estórias de aprendizagem revelam como os narradores se adaptaram as diferentes situações e lamenta que os aprendizes não tenham consciência dos seus direitos e por isso não reivindicam mais das escolas.

PAIVA, V.L.M.O. Aquisição, ensino e autonomia do aprendiz de LE: da pedra lascada ao século XXI.

Na Apresentação de slides, Paiva retoma vários conceitos de autonomia e também a teoria da aquisição de línguas citando o Behaviorismo e construtivismo e fatores como o inatismo, a interação e a construção social. A autora também faz uma revisão das correntes metodológicas no ensino de línguas desde da gramática e tradução até a abordagem comunicativa. Então ela aborda a questão da autonomia e complexidade, citando a fala de alguns autores. Também nos diz que a autonomia é um sistema complexo e os sistemas complexos são complexos, caóticos, dinâmicos, não lineares, imprevisíveis, sensíveis às condições iniciais, mas são também abertos, auto-organizáveis, sensíveis a feedback e adaptativos. A autora também nos mostra como a autonomia está interligada a vários fatores e vários componentes como: professor, aprendiz, materiais, legislação, contexto econômico, contexto sócio-político, tecnologia e materiais didáticos. Ela conclui a sua apresentação com uma figura bem significativa expressando a autonomia do aprendiz que depende da autonomia pedagógica, técnica e política.

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