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Date Posted: 17:08:07 10/16/04 Sat
Author: Marcus Araújo
Subject: Resumo 9

FINCH,A. "Autonomy:Where Are We?Where Are We Going?" Featured presentation at the JALT CUE Conference on Autonomy, May 13/14th 2001.
http://www.finchpark.com/arts/autonomy/index.htm

Finch (2001) reforça o crescimento do interesse em autonomia como um objetivo educacional, apresenta um histórico de autonomia no ensino de língua estrangeira, além de reconhecer que aprender a aprender é mais importante que o conhecimento (Pemberton apud Finch), através das estratégias empregadas pelos aprendizes (Wenden & Rubin; Oxford; Chamot & Kupper apud Finch).
O autor apresenta várias definições sobre autonomia (Holec;Little; Benson & Voller;Littlewood;apud Finch), o que não é autonomia (Esch apud ibid.), já mencionados em textos anteriores, e aspectos relacionados na tomada de decisões para a aprendizagem (Pemberton apud Finch), tais como: (a) determinar objetivos; (b) definir conteúdos e progressões; (c) selecionar métodos e técnicas a serem usados; (d) monitorar o procedimento de aquisição (ritmo, tempo, lugar,etc.); e (e) avaliar o que adquiriu (Holec apud Finch).
Finch apresenta os diferentes termos que são usados como sinônimos na literatura sobre autonomia (Pemberton e Dickinson, apud ibid.): "self-instruction"; "distance learning"; "individualised instruction"; "flexible learning"; "self-acess learning"; etc.
O autor advoga no desenvolvimento de autonomia na aprendizagem de línguas: razões educacionais;diferenças individuais entre os aprendizes; objetivos educacionais; motivação; e aprender a como aprender LE (Dickinson apud Finch). Cotterall (apud ibid.) reclassifica em razões filosóficas, pedagógicas e práticas.
Há, ainda, o uso de material apropriado para o desenvolvimento de autonomia. Está começando a surgir no mercado materiais com idéias de aprendizagem autônoma (Nunan apud Finch).
O texto ainda menciona o papel do aprendiz e do professor na aprendizagem autônoma como um conjunto complexo de fatores interacionais (Wright apud Finch).
Promover aprendizagem autônoma requer uma mudança de crenças sobre aprendizagem tanto por parte do professor quanto do aprendiz, além de uma preparação para assumir "self-instruction" (Dickinson apud Finch). E há a necessidade de enfatizar para os aprendizes a serem aptos a usarem as habilidades e conhecimentos necessários para realizar escolhas sobre o que desejam aprender e como desejam aprender (Nunan apud Finch). Assim, esses aprendizes terão sucesso em uma aprendizagem autônoma.
Marcus Araújo

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