VoyForums
[ Show ]
Support VoyForums
[ Shrink ]
VoyForums Announcement: Programming and providing support for this service has been a labor of love since 1997. We are one of the few services online who values our users' privacy, and have never sold your information. We have even fought hard to defend your privacy in legal cases; however, we've done it with almost no financial support -- paying out of pocket to continue providing the service. Due to the issues imposed on us by advertisers, we also stopped hosting most ads on the forums many years ago. We hope you appreciate our efforts.

Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:

Donate to VoyForums (PayPal):

Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time | Archives: 12[3]4 ]


[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

Date Posted: 18:50:26 10/30/04 Sat
Author: Marcus Araújo
Subject: Semana 11

LITTLE,D. et ali(Ed.). "Towards greater learner autonomy in the foreign classroom". Dublin:Authentik,2002.Capítulo 1. "Exploring the practice and theory of learner autonomy".p.4-23.

Little et ali (2002) ressalta o início da abordagem comunicativa no final da década de 70 na Irlanda. E relata a experiência de uma professora dinamarquesa ao desenvolver aprendizagem autônoma com seus alunos (p.4-7).A proposta dessa professora foi que seus alunos planejassem as próprias atividades de aprendizagem e usassem um "logbook" para gerenciar a aprendizagem (p.5). Assim, a professora (Leni Dam) dividia a responsabilidade com seus alunos da aprendizagem, além de tornarem usuários da língua-alvo - a língua inglesa torna-se parte da identidade de seus alunos (ibid.,p.6).
O texto menciona, também, três princípios interdependentes:(a) "learner empowerment" - aprendizes são conscientizados e responsáveis pela própria aprendizagem (Little et ali,p.7). Nesse princípio, interesse e motivação têm papéis relevantes na aprendizagem (ibid., p.16). E um dos desafios do ensino, é relacionar o conhecimento de sala de aula com "action knowledge" dos alunos-aprendizes (p.16); (b) reflexão a aprendizagem - aprendizes precisam desenvolver a capacidade de reflexão para planejar, gerenciar e avaliar sua aprendizagem (p.7). Esse é um processo contínuo que pode começar com uma atividade colaborativa em sala de aula (p.18); e (c) o uso adequado da língua-alvo - desenvolver a proficiência na língua em comunicação espontânea (p.7). E para colocar esse princípio em prática, três regras gerais são importantes (p.19-21):
- o professor precisa falar na língua alvo de maneira que os alunos entendam;
- os alunos precisam usar a língua alvo na interação de sala de aula; e
- o uso da língua para falar e escrever.
Há também menção de uma visão sócio-interativa da aprendizagem. A participação efetiva na interação social requer comunicação e a língua é a principal ferramenta da comunicação humana (p.9). E para Vygotsky (apud Little et ali:10), a relação entre pensamento e linguagem está relacionada com as funções cognitivas do falante.
Ademais, no processo de "schooling", Barnes (apud Little et ali:11) faz a diferença entre "school knowledge" (o conhecimento que alguém apresenta) e "action knowledge" (a visão do mundo em que nossas ações são baseadas).
Little et ali enfatizam que a aprendizagem autônoma implica na liberdade de controle de outros, que virá a ser o produto de processos interativos que são caracterizados não pela independência, mas pela interdependência (p.7).


SICLAIR,B. "Materials design for the promotion of learner autonomy: how explicit is explicity". In: PEMBERTON et al. "Taking control: autonomy in language learning". Hong Kong: Hong Kong University Press, 1996. p.149-165.

Sinclair considera materiais publicados e "self-acess" como forma de promover a aprendizagem autônoma,em que o propósito e as estratégias são colocados como uma necessidade explícita a aprendizagem (p.149). Ademais, a formação do professor é crucial para o sucesso e promoção dessa aprendizagem (ibid., p.151).
A autora apresenta alguns critérios para tarefas de treinamento de aprendizagem obterem sucesso (p.153-154): (a) tarefas significantes para o curso; (b) tarefas com propósitos; (c) o que é solicitado para o aluno fazer; (d) como fazer a tarefa; (e) se a tarefa é nova ou se é uma tarefa reciclada; e (f) a língua com que se gerencia a tarefa. Há também a ênfase de aspectos culturais e educacionais nos materiais em tarefas explícitas (ibid. p.157) que tornam os assuntos relevantes para os aprendizes, como fatores relevantes a aprendizagem autônoma.
Sinclair salienta que em um treinamento de aprendizagem os aprendizes precisam ter liberdade para traçar seus próprios percursos para a aprendizagem autônoma (p.160), além de considerar suas necessidades.
Há dois tipos de materias em centros de "self-acess" (Siclair:161): (a) "directive materials" que incluem tarefas de treinamento de aprendizagem, assim como exercícios práticos de linguagem e habilidades; e (b) "non-directive materials" que consistiria de coleções autênticas de textos escritos e gravados.
Um aspecto relevante no estudo de autonomia é o posicionamento de Holec (apud Sinclair, p.163) que afirma que não deveria haver questão em forçar o aprendiz a ser autônomo, mas, somente, desenvolver sua capacidade em ser mais responsável por sua aprendizagem.

[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]

[ Contact Forum Admin ]


Forum timezone: GMT-8
VF Version: 3.00b, ConfDB:
Before posting please read our privacy policy.
VoyForums(tm) is a Free Service from Voyager Info-Systems.
Copyright © 1998-2019 Voyager Info-Systems. All Rights Reserved.