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Date Posted: 12:12:58 09/26/04 Sun
Author: Ana Laura dos Santos Marques
Subject: Resumo 6

Resumo 6

CRABBE, D. Fostering autonomy from within the classroom: the teacher's responsibility. System. Vol. 21, N. 4, p. 443-452, 1993.
DICKINSON, L. Autonomy and motivation. System. Vol. 23, N. 2. p- 165-174, 1995.

Em seu artigo, Autonomy and motivation: a literature review, Dickinson (1995) expõe uma das justificativas mais aceitas para a defesa da autonomia: aprendizes autônomos se tornam altamente motivados, trabalhando melhor. A partir disso, o autor investiga a relação entre autonomia – descrita como atitude e capacidade – e motivação – nos termos propostos por Deci e Ryan (1985), intrínseca e extrínseca. Se a motivação leva ao sucesso ou o sucesso aumenta a motivação são questões apresentadas na revisão do autor. O termo motivação, conectado com a teoria psico-social, tem muitas definições e a proposta mais abrangente é: “refere-se tanto às escolhas que as pessoas fazem quanto às experiências ou metas que elas vão abordar, e o grau de esforço que elas vão exercer nesse domínio.” (p. 168). Uma forma de relacionar os dois conceitos é por meio da teoria da atribuição, que tem importantes implicações na promoção da autonomia. Sua afirmação é a de que a percepção do aprendiz da causa de seus sucessos ou falhas influencia a percepção de suas performances futuras. Quatro causas possíveis surgidas das opiniões dos aprendizes para justificar sucesso e fracasso foram categorizadas em mutáveis ou não e internas ou externas ao aprendiz. A implicação dessa teoria é a de que os aprendizes que têm controle sobre sua aprendizagem, aceitando mudanças e que seus sucessos e falhas são atribuídos tanto a seus próprios reforços e estratégias como a fatores fora de seu controle, tendem a ter mais êxito sobre sua aprendizagem.

Três argumentos para um modelo de aprendizagem autônoma (ideológico, psicológico e econômico) são apresentados por Crabbe (1993) em Fostering autonomy from within the classroom: the teacher responsability, com destaque ao psicológico (às teorias de aprendizagem que incentivam o treinamento de estratégias para a aprendizagem). Embora essas estratégias não garantam o sucesso na aprendizagem (o que é conseguido com os modos em que o aprendiz capta as oportunidades dentro de fora de sala de aula) o professor tem a responsabilidade num modelo que promova a autonomia. As práticas em sala de aula indiretamente podem promover ou desestimula-la, como é apresentado nos discursos de professores ao iniciarem as atividades. As dinâmicas das atividades, por sua vez, nos domínios público e privado (= a sala de aula), mostram contradições entre a prática dessas atividades e as situações em que os aprendizes devem interagir no domínio público. O planejamento das atividades, geralmente com um alto grau de controle do professor, desde os recursos pré-selecionados ao feedback quanto ao sucesso do desempenho do aprendiz, devem ser, conforme o autor, transparentes quanto aos objetivos, ter um fácil acesso ao aprendiz que trabalhe independente e os aprendizes devem ser capazes de perceber sua desenvoltura ao realiza-las. Um planejamento dessa maneira precisa ser complementado com um discurso coerente sobre a atividade em sala de aula. Procedimentos fixos, tomados pelo professor como válidos pelo fato de que muitos outros profissionais assim o fazem, devem ser reavaliados, já que para a promoção da autonomia não são adequados, como visto nos discursos e planejamentos exemplificados por Crabbe (1993).

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