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Date Posted: 14:41:03 09/26/04 Sun
Author: Marisa M Carneiro
Subject: Semana 6

CRABBE, D. Fostering autonomy from within the classroom: the teacher's responsibility. System. Vol. 21, N. 4, p. 443-452, 1993.

O autor inicia o artigo apresentando argumentos que justificam a necessidade de autonomia na aprendizagem. O argumento ideológico defende que o indivíduo deve ser livre ao definir suas escolhas, tanto no aprendizado como em outras áreas. O argumento psicológico diz que aprendemos melhor quando temos o comando do nosso aprendizado e o argumento econômico explica que a sociedade não teria recursos para oferecer instrução personalizada em todas as áreas.
O autor discute a necessidade de atividades em sala de aula que explorem tanto o domínio público de aprendizagem quanto o privado. As diferenças entre tarefas que exploram os domínios público e privado são apresentadas assim como suas implicações para o estímulo à autonomia. São elas:
_ O domínio público se refere às tarefas iniciadas pelo professor com o objetivo de atender uma suposta necessidade do grupo. Já no domínio privado, a atividade é iniciada pelo indivíduo e visa objetivos específicos e estabelecidos por ele.
_ No domínio público a prática da língua é realizada com outro aluno ou com o professor, no domínio privado essa prática é realizada individualmente. Caberia ao professor a observação atenta de como os aprendizes se comportam e quais estratégias utilizam enquanto trabalham individualmente. Dessa maneira, o professor conseguiria estabelecer ligações entre a prática nos dos domínios.
_ Dificuldades em relação ao conteúdo de uma tarefa, onde o foco está na fluência (público) e na acurácia ( privado).
_ Decisões acerca dos procedimentos adotados para a resolução de uma tarefa : no domínio público essa decisão cabe ao professor ou à um líder no grupo e no domínio privado as decisões são individuais.
_ Feedback – no domínio público, o professor oferece feedback enquanto que no privado o próprio aprendiz busca feedback quando sente necessidade.
_ Pré- seleção do insumo : no domínio público, há uma pré-seleção de material para a tarefa enquanto que o domínio privado o aprendiz tem acesso à textos que não foram previamente preparados e modificados.

Na última parte do artigo, a promoção da autonomia através do discurso do professor sobre a tarefa e o desenho pedagógico das tarefas são relacionados. O autor salienta que o discurso do professor e a negociação quanto aos aspectos da aprendizagem (objetivo, estratégias) são importantes para que ocorra uma transformação do domínio público de aprendizagem para o privado. As três áreas de negociação consideradas importantes para o desenvolvimento da aprendizagem autônoma são descritas. São elas: negociação sobre o objetivo da tarefa, natureza da dificuldade e estratégias apropriadas de ensino e comunicação. Quanto ao desenho pedagógico da tarefa, é necessário que o professor a examine de maneira crítica, buscando identificar características que levem à procedimentos de aprendizagem independente e em grupo.


DICKINSON, L. Autonomy and motivation. System. Vol. 23, N. 2. p- 165-174, 1995.


O presente artigo procura relacionar motivação e autonomia, estabelecendo e fornecendo evidência de que o aprendizado autônomo aumenta a motivação em aprender e consequentemente contribui para um aprendizado eficiente. Os argumentos que defendem o desenvolvimento da autonomia como objetivo em uma sala de aula são apresentados e se referem à responsabilidade do aprendiz, ao aprendizado focado e mais significativo para o aprendiz e ao desenvolvimento do indivíduo que mostra comportamento autônomo em contextos não somente de aprendizagem.

A autonomia é descrita como uma capacidade para a aprendizagem ativa e independente e também como uma atitude do aprendiz em relação ao seu próprio aprendizado. A pesquisa em motivação tem sido feito sob a ótica da abordagem sócio- psicológica de Gardner (1985). O ensino / aprendizagem de línguas apresenta um modelo diferenciado de motivação distinguindo entre motivação instrumental e integrativa. O autor utiliza o termo motivação cognitiva (refere-se ao tópico e ao esforço realizado para aprender) na sua argumentação.

Ao tentar estabelecer relações entre motivação e autonomia, o autor se refere à motivação extrínseca e intrínseca. Na motivação intrínseca o aprendiz exerce controle e está determinado em aprender. O resultado é a promoção de um aprendizado mais efetivo. Dessa maneira, pode-se dizer que uma maior eficácia no aprendizado é resultado da motivação intrínseca do aprendiz além de condições que favoreçam a informação e não controle. O controle se refere à notas, elogios e à avaliação que tem por objetivo julgar. Normalmente quem o exerce é o professor. Já a condição informativa é tida como desejável em um ambiente cujo objetivo é a independeria do aprendiz e está relacionada às estratégias e feedback oferecidos aos alunos.

A teoria da atribuição ( Attribution Theory) se relaciona às causas de sucesso e insucesso de um aprendiz. Geralmente, quando o insucesso é atribuído à uma causa estável, tal como habilidade, o aprendiz não persiste. Entretanto, quando a causa do insucesso é devida à fatores internos ou estáveis, o aprendiz tende a persistir. Esses alunos são geralmente mais motivados. Sendo assim, o sucesso na aprendizagem parece levar à uma maior motivação à aqueles que reconhecem que serão bem sucedidos através do seu próprio esforço, ou seja, do que está sob seu controle.

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