Semana 13 - Instru��o formal -- linguistica

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Date Posted: 15:44:14 05/23/05 Mon
Author: Vald�nia Almeida
Subject: Semana 13 - Instru��o formal

Disciplina Lig 905
Profa. Dra. Vera Menezes
Aluna: Vald�nia Carvalho e Almeida

Semana 13: Instru��o formal

LARSEN-FREEMAN, D; LONG, M.H. Instructed second language acquisition. In: LARSEN-FREEMAN, D; LONG, M.H. An introduction to second language acquisition research. London: Longman, 1991. p.299-331.

ELLIS, R. A theory of instructed second language acquisition. In: ELLIS, R. SLA research and language teaching. Oxford: Oxford University Press, 1997. p.107 a 133.

Larsen-Freeman e Long fazem uma revis�o de v�rios estudos concernentes aos efeitos da instru��o formal na aquisi��o de L2. Os autores destacam que muitos teoristas defendem que o desenvolvimento da interl�ngua no ambiente de instru��o formal n�o se difere muito do desenvolvimento em ambiente natural. Ent�o, os autores apresentam estudos que fortalecem e/ou enfraquecem esta afirma��o.

Em uma primeira se��o, os autores falam dos efeitos da instru��o formal na sequ�ncia de desenvolvimento da aprendizagem. No que se refere a ordem de aquisi��o de estruturas lingu�sticas, os estudos mostraram que h� uma forte similaridade entre o ambiente formal e o natural�stico. Pienemann (1984) destaca que esta ordem de aquisi��o est� ligada ao conceito de learnability, pois o aprendiz s� aprende quando est� psicologicamente pronto para isto.

Em seguida, Larsen-Freeman e Long destacam estudos acerca dos efeitos da instru��o formal no processo de aquisi��o. Estes estudos focaram nas similaridades existentes entre os processos de aquisi��o formal e natural�stico.

� no que se refere � velocidade da aquisi��o que a instru��o parece ser mais ben�fica. Long revisou onze estudos e concluiu que os aprendizes tiveram seu desenvolvimento acelerado pela instru��o formal.

J� na se��o 8.6, os autores descrevem o efeito da aquisi��o sobre o n�vel m�ximo de profici�ncia obtido em L2. Pavesi (1984) concluiu que os alunos que receberam instru��o formal atingiram um n�vel de profici�ncia maior do que aqueles que foram expostos � l�ngua em ambiente natural.

Larsen-Freeman e Long finalizam falando da necessidade de mais pesquisas na �rea. Os autores comentam o crescimento da pesquisa-a��o que tem como obejtivo ajudar o professor a ganhar novos conhecimentos e melhorar sua pr�tica pedag�gica. Melhorando sua pr�tica, os professores tornan-se capazes de melhorar o aprendizado de seus alunos.

No cap�tulo 4, Ellis apresenta uma teoria de instru��o em SLA. Esta teoria � baseada em dois princ�pios b�sicos: o conhecimento expl�cito/impl�cito e o controlado/autom�tico.
O conhecimento expl�cito � aquele que pode ser analisado, ele � consciente. J� o impl�cito � inconsciente e intuitivo. Segundo Ellis, o conhecimento expl�cito pode se tornar impl�cito apenas quando o aprendiz est� preparado. Nesta passagem de conhecimento expl�cito para impl�cito o aprendiz primeiramente percebe a l�ngua e, atrav�s da frequ�ncia de uso da mesma � que oconhecimento se torna impl�cito.

Quanto ao conhecimento controlado/autom�tico, estes est�o ligados ao processo de aquisi��o que parte de um conhecimento mais estruturado, elaborado para um conhecimento mais aut�nomo, autom�tico. Atrav�s da instru��o formal um conhecimento pode passar de controlado, no in�cio da instru��o, para autom�tico, atrav�s da frequ�ncia de uso. Assim, de acordo com Ellis, a instru��o formal pode levar a aquisi��o.

Ellis apresenta tipos de input presentes na sala de aula e explica como o input pode ser derivado de diferentes tipos de instru��o. Esta instru��o contribui para a aquisi��o de L2 no ambiente da sala de aula.

Uma grande quest�o que envolve o aprendiz � a escolha entre flu�ncia e precis�o. Para que a aquisi��o se torne poss�vel, o aprendiz tem que estar atento ao input e, talvez ao mesmo tempo, se esfor�ar na monitora��o do output, mas ao fazer isso pode haver uma interfer�ncia na flu�ncia da recep��o ou produ��o. Assim, os aprendizes estar�o diante da escolha entre atingir um n�vel comunicativo eficiente ou adquirir. Diferentes aprendizes responder�o diferentemente a estas escolhas.

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