Resumo - Semana 14 -- linguistica

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Date Posted: 19:07:28 05/30/05 Mon
Author: Rodrigo Durval de Lacerda
Subject: Resumo - Semana 14

Aluno: Rodrigo Durval de Lacerda
Professora: Vera Menezes
Universidade Federal de Minas Gerais
Ling��stica Aplicada

Em seu texto Second Language Acquisition Research: Staking out the Territory, Diane Larsen-Freeman nos revela que pesquisadores t�m tentado explicar como ocorre a aquisi��o e como fatores de aprendizagem conduzem a diferentes sucessos entre aprendizes. Ela conclui que o que tem ocorrido � a explos�o de pesquisas focando primeiro sobre o processo de aquisi��o/aprendizagem e segundo sobre o aprendiz de l�ngua.

O primeiro t�pico abordado pela autora � O Processo de Aprendizagem: Descri��o. Nesta se��o ela nos fala de An�lise Contrastiva entre a L1 e a L2 que considerava as diverg�ncias como dificuldade para o aprendiz e as converg�ncias como sinal de transfer�ncia negativa, pr�tica compat�vel com a da vis�o behaviorista de aquisi��o de linguagem: aprendizagem por condicionamento.

A autora cita Chomsky, segundo o qual o processo de aquisi��o � forma��o de regra, n�o forma��o de h�bito. A partir desta concep��o, � atribu�do ao aprendiz um papel mais ativo. � quando nasce o campo da SLA e os erros do aprendiz se tornam um maior foco de estudo.

Segundo Larsen-Freeman, an�lise de erros sozinha foi julgada uma perspectiva incompleta por um n�mero de raz�es, a principal delas foi que o foco nos erros negligenciou os sucessos atuais dos aprendizes. Ela nos conta que estas limita��es da an�lise de erros foi remediada em um tipo de an�lise que considerou a performance do aprendiz como o foco de investiga��o, dividida em estudos do morfema e an�lises de dados do discurso de aprendizes coletados em intervalos regulares por um per�odo de pelo menos v�rios meses, dados estes que capacitaram pesquisadores a ver que aprendizes de todos os tipos passam por est�gios de desenvolvimento comuns em sua aquisi��o de certas estruturas.

No entanto, a autora nos revela que o reconhecimento da necessidade de examinar n�o apenas a performance do aprendiz, mas tamb�m o insumo para o aprendiz, introduziu uma nova �rea de investiga��o chamada an�lise do discurso.

Segundo a pr�pria autora, esta breve revis�o hist�rica do campo da SLA demonstra um progressivo alargamento de perspectiva e cada tipo de an�lise se soma sem substituir seu predecessor.

Sobre transfer�ncia ling��stica, a autora come�a por analisar o princ�pio de Wode(1978): Somente se as estruturas de L1 e L2 encontram uma medida de similaridade crucial haver� interfer�ncia.

A autora considera este princ�pio relevante em dois aspectos: primeiro ele reflete a estendida vis�o que transfer�ncia pode ser vista como uma estrat�gia cognitiva. De acordo com Taylor, 1975, aprendizes dependem do que eles sabem. Segundo, ele especifica precisamente quando transfer�ncia poderia ocorrer.

Eckman e Kellerman s�o citados como colaboradores ao entendimento de quando a transfer�ncia ocorre. O primeiro sugeriu que a diferen�a n�o marcada entre a L1 e a L2 poderia desempenhar um papel. Onde a L2 foi mais marcada que a L1, aprendizes experimentariam mais dificuldade; al�m disso, o relativo grau de dificuldade corresponderia ao relativo grau de n�o marca��o. J� Kellerman (1984) notou que percep��es dos aprendizes da dist�ncia entre a L1 e a L2 afetaria o grau que aqueles aprendizes transfeririam formas.

A autora finaliza a se��o resgatando outro aspecto relacionado � transfer�ncia e que estimulou muita pesquisa durante a d�cada, que � o efeito que a transfer�ncia teve na interl�ngua dos aprendizes.

Na se��o sobre o Insumo, Larsen-Freeman nos revela que a pesquisa na �rea da qualidade do insumo procuraram por uma liga��o por certas caracter�sticas do insumo (sali�ncia perceptual, freq��ncia de ocorr�ncia, complexidade sint�tica e sem�ntica, seq��ncia instrucional) e alguns aspectos do output dos aprendizes. E acrescenta que novamente uma recorrente descoberta foi a correla��o entre a freq��ncia de certas formas no insumo e sua apari��o na interl�ngua do aprendiz.

Com rela��o � varia��o, a autora nos fala de sua import�ncia nos c�rculos da SLA e cita v�rios autores que se interessaram pelo tema. Segundo ela, uma explica��o para variabilidade sincr�nica encontrada na performance de aprendizes em tarefa tem sido o construto socioling��stico do estilo do discurso. Cita Tarone(1979), quem hipotetizou que para um ponto no tempo a interl�ngua do aprendiz � realmente um continuum de estilos discursivos, onde estilo � definido em termos da quantidade de aten��o dada � forma na linguagem.

Em seguida, Larsen-Freeman nos relembra teorias j� estudadas durante o curso, a perspectiva nativista (aprendizagem depende de um significante, capacidade inata especializada para aquisi��o de linguagem), behariorista-ambientalista (a experi�ncia do aprendiz � mais importante que a capacidade inata) e interacionista (tanto processos internos quanto externos s�o respons�veis).

Em O aprendiz: Descri��o, a autora nos faz a seguinte pergunta: Por que � que todos os indiv�duos com faculdades normais adquirem com sucesso sua primeira l�ngua mas se encontram com diferentes graus de sucesso quando eles tentam dominar uma L2?

Os fatores que podem interferir neste processo de aprendizagem da L2 s�o, segundo a autora, idade, aptid�o, atitude e motiva��o, personalidade, estilo cognitivo, estrat�gias de aprendizagem.

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