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Date Posted: 13:32:12 04/25/05 Mon
Author: Valdênia Almeida
Subject: Semana 9 - Gramática Universal

UFMG – PosLin
DISCIPLINA: LIG 905 Seminário de Tópico Variável de Lingüística Aplicada - Professora Vera Menezes – 2005/1
Aluna: Valdênia Carvalho e Almeida


MITCHELL, R; MYLES, F. The universal grammar approach. In: MITCHELL, R; MYLES, F. Second language learning theories. London: Arnold, 2004. p. 52-94.

O capítulo discorre acerca da abordagem da Gramática Universal, seus princípios e parâmetros. O objetivo principal da GU e, consequentemente, dos linguístas generativistas, é caracterizar a faculdade inata da língua.

O estado inicial da língua do aprendiz é constituído por um conjunto de princípios universais. Esses princípios fazem parte de um modelo computacional e não precisam ser aprendidos. Assim, a idéia de princípios da GU é a faculdade inata em si. Um exemplo de princípio da GU é o fato de toda língua ser dependente estruturalmente. A GU busca características inerentes a todas as lpinguas, ou seja, características universais.

Todavia, as língua não funcionam todas da mesma forma, então temos os parâmetros para explicar as variáveis linguísticas. De acordo com a GU, a criança precisa de um insumo mínimo para reconhecer o parâmetro de sua língua e automaticamente generalizar a estrutura ouvida no insumo.

Mitchel e Myles abordam a GU em termos de aquisição de primeira e segunda língua. Apesar de haver semelhanças na aquisição de L1 e L2, existem alguns fatores que problematizam a utilização da GU na aquisição de segunda língua. Estes fatores seriam:
- Aprendizes de L2 são cognitivamente maduros;
- Aprendizes de L2 já sabem, no mínimo, uma outra língua;
- Aprendizes de L2 têm motivações diferentes, uma vez que não fazem uso da língua com oobjetivo de atender a necessidade básica do ser humano de se comunicar.
Esses fatores resultam em visões diferentes do papel da GU na aquisição de L2. Em uma dessas visões, as gramáticas da L2 são restrições da GU, ou seja, elas não violam os princípios e parâmetros, mas o aprendiz não é capaz de apagar os parâmetros e acaba por utilizar a L1 em algumas partes da nova língua.

Os autores colocam que é difécil definir quais aspectos da GU são mais acessíveis e quais não são. Isso seria tópico de muito debate. As várias posições teóricas tentam conciliar alguns fatos contraditórios sobre a aquisição de L2. E´nvolvendo estes diferentes posicionamentos teóricos, os autores apresentam três hipóteses:
- Hipótese 1: Os aprendizes não têm nenhum acesso a GU e fazem uso de outros mecanismos para aprenderem a L2;
- Hipótese 2: Esta hipótese estaria dividida em três tipos: 1)O aprendiz teria pleno acesso a GU, mas não faria transferência de princípios e parâmetros presentas na L1; 2)O aprendiz teria pleno acesso a GU e total transferência; 3)O aprendiz teria pleno acesso, porém com alguns impedimentos de representações iniciais. Ou seja, inicialmente os aprendizes não desenvolveriam categorias funcionais.
- Hipótese 3: O aprendiz teria um acesso parcial a GU que só poderia ser feito através da L1.

Mas apesar das restrições e contradições há muitas razões para a GU ser considerada uma boa teoria. Essas razões envolvem o fato da GU ter seus objetivos muito claros e definidos. A teoria tem claramente qual é o seu objeto de estudo e as questões que se interessa em responder. Além do mais, a GU se compromete em explicar, ao menos, alguns fenômenos da segunda língua e se engaja com outras teorias da área.

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