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Date Posted: 06:47:55 04/25/05 Mon
Author: Danilo Cristófaro
Subject: Semana 9 - Gramática Universal

UFMG – PosLin
DISCIPLINA: LIG 905 Seminário de Tópico Variável de Lingüística Aplicada - Professora Vera Menezes – 2005/1

Aluno: Danilo Cristófaro Alves da Silva
Semana 9: 25 a 29 abril - Gramática Universal

MITCHELL, R; MYLES, F. The universal grammar approach. In: MITCHELL, R; MYLES, F. Second language learning theories. London: Arnold, 2004. p. 52-94.

Mitchell & Myles analisam a influência da teoria da Gramática Universal sobre a pesquisa de aquisição de segunda língua.

A teoria da Gramática Universal, criada pelo linguista americano Noam Chomsky, sugere que todo ser humano já nasce com um “language acquisition device” que tem um conjunto de princípios e parâmetros, que irão determinar a estrutura da língua falada por um determinado indivíduo, de acordo com o insumo recebido por este.

Os princípios não são variáveis e valem para todas as línguas naturais. Um exemplo dado é do structure-dependency que é descrito por Chomsky como um princípio de que a língua se organiza com relações de estrutura entre as várias partes de uma sentença.

Já os parâmetros contém valores que caracterizam as diferenças entre as línguas. Um exemplo de parâmetro dado pelos autores é o do head-parameter onde cada frase tem um elemento central que é denominado “head”, e que tem influência na posição dos outros elementos da frase. Estes elementos restantes são chamados de complementos e podem estar localizados de forma diferentes nas línguas diversas, mas não variam de acordo com a posição, dentro de uma mesma língua.

A teoria de Chomsky visa explicar os fenômenos de aquisição de L1 das línguas naturais. Contudo, os autores alertam que não considerar o conceito de Gramática Universal para o campo de aprendizado de língua estrangeira, seria caracterizar L2 como uma língua não-natural. Apesar disto, não é fácil definir o papel da teoria na pesquisa de aquisição de segunda língua. Isto se dá pela razão de que as possibilidades da influência da GU em SLA são várias: os teóricos divergem desde a possibilidade de que a GU cause qualquer interferência no aprendizado de L2, até a idéia de que a GU tem papel relevante no aprendizado de L2.

Mitchell & Myles enfatizam que, partindo-se da teoria da GU, pode ser feita uma avaliação de diversas posições teóricas para tentar elucidar possíveis fatos contraditórios sobre o processo de aquisição de línguas, e apresentam três possíveis hipóteses:
Hipótese 1- Nenhum acessso à GU: os aprendizes utilizam de outros mecanismos para aprenderem a L2.
Hipótese 2 - Acesso irrestrito à GU: com pleno acesso, mas nenhuma transferência. Plena transferência e pleno acesso à GU. Pleno acesso, mas com impedimentos de representação. Só as categorias léxicas estariam presentes, com as categorias funcionais sendo desenvolvidas em estágios subsequentes.
Hipótese 3 – Acesso parcial: que segue a linha de que o acesso à GU só pode ser feito via L1.
Com relação a possíveis críticas, os autores argumentam que a GU deixa de lado vários aspectos fundamentais para o entendimento do processo de aprendizado de segunda língua. Como exemplo disto, destaca-se o fato de que a teoria se preocupa com a língua numa análise de frases soltas, e não num ambiente real, onde ela é utilizada.

Os autores ressaltam o fato de que a teoria da Gramática Universal não é uma teoria de aprendizagem, e visa a descrever, e explicar, o sistema formal por trás da língua. Apesar disto, a teoria da GU tem sido muito útil para as teorias de língua, de forma geral, e que é hoje, provavelmente, a melhor ferramenta disponível para a análise de língua, seja ela L1 ou L2.

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