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Date Posted: 13:36:08 04/25/05 Mon
Author: Rita
Subject: Semana 09- Gramatica Universal


UFMG
PosLin
DISCIPLINA: LIG 905 Seminário de Tópico Variável de Lingüística Aplicada – 2005/1o
Professora: Vera Lucia Menezes de Oliveira e Paiva
Aluna: Rita de Cassia Augusto
Semana 9 (25 a 29.04).
Gramática Universal.






Mitchell e Myles fazem uma revisão dos argumentos usados pelos universalistas para sustentar a tese de que existe um módulo específico para linguagem no cérebro humano, que permite ao seres humanos aprenderem sua língua materna em curto espaço de tempo e sem esforço.
Os autores discorrem sobre a teoria da Gramática Universal elaborada por Chomsky , cujo pressuposto básico é de que todas as línguas naturais em seu nível mais profundo são constituídas por parâmetros e princípios idênticos que são reconhecidos pelo aparatus lingüístico (language acquisition device) o qual todo ser humano traz consigo desde o nascimento. Um desses princípios é o que embasa a noção de “structure-dependency”,.Segundo esse princípio os elementos de uma sentença obedecem e estão subordinados a relações estruturais entre os mesmos. De acordo com a GU os princípios são invariáveis e aplicam-se a todas as línguas naturais. Já os parâmetros possuem um número limitado de “valores em aberto” (grifo meu) responsável pela diferenças entre as línguas.
As diferentes línguas naturais não se organizam da mesma forma justamente devido a ação dos parâmetros, que determinam as formas variadas pelas quais as línguas vão se apresentar. Um dos parâmetros responsáveis pela forma variada entre as línguas é o chamado “head-parameter”, de acordo com essa hipótese a construção das frases sempre apresenta um elemento central, cuja posição na frase não é a mesma em todas línguas, podendo variar de um idioma para o outro.
Os autores argumentam que uma das grandes contribuições da GU em relação a aquisição de L1 é a capacidade que adquirimos de fazer várias predições sobre o processo de aquisição da L1, ao mesmo tempo os autores questionam se tal abordagem poderia também ser válida para SLA? Nesta parte do texto Mitchell e Myles fazem uma breve revisão das hipóteses que têm estado no centro dos debates sobre a questão em pauta. E que apresentamos a seguir:

· Hipótese 01: o acesso à GU não está mais disponível
Os proponentes dessa hipótese advogam que existe um período crítico para a aquisição de LE durante o desenvolvimento inicial da criança e que passado o período crítico os adultos teriam que recorrer à outras fontes para a aprendizagem

· Hipótese 02- Acesso completo a GU
Os defensores desta hipótese dividem-se em dois grupos: aquele que postulam que o aprendiz apóia-se nos princípios e parâmetros da GU presentes na L1 para adquirir uma L2 e aqueles que postulam que o aprendiz acessa a GU sem transferências, pois os falantes de uma L2 adquirem parâmetros e princípios que não existem em sua L1

· Hipótese 03- Acesso parcial à UG
Os proponentes dessa hipótese postulam que os aprendizes acessam a GU via L1, através de parâmetros e princípios já estabelecidos. Os parâmetros e princípios diferentes que não existem na L1, mas que estão presentes na língua alvo eles terão que recorrer a outros mecanismos para poder fazer com quer os dados da língua alvo corresponda ás suas representações internas

Após discorrer sobre a situação do debate atual em relação à GU e SLA os autores pontuam que devido a sobreposição das abordagens sobre a validade da GU na SLA, estas deveriam ser vistas como um continum , porém é útil separa-las na medida que elas adotam posições diferentes sobre os assuntos que estão atualmente no corpo do debate sobre a perspectiva generativa de SLA. Por exemplo elas tem diferentes visões sobre o estágio inicial, sobre o papel da L1, sobre a possibilidade da alocação de parâmetros, ou sobre os mecanismos restringentes da GU
Os autores encerram o capítulo afirmando que é válido dizer que os argumentos relacionados coma GU na SLA ainda anão está concluído, e fortes defensores de todas essas posições mencionadas à cima ainda podem ser encontrados. Mitchell e Myles afirmam, ainda, que a pesquisa nessa área parece ter mudado o foco sobre a disponibilidade e, ou não disponibilidade da GU para SLA, em direção a uma visão mais modular da língua e da s faculdades lingüísticas, com a própria GU sendo entendida sob uma dimensão modular. Como resultado desse novo paradigma as questões que estudam a GU na SLA ,estão tornando-se mais focadas em testar a disponibilidade de sub-módulos da GU do que a GU per se
Segundo os autores embora as abordagens de ensino de LE baseadas na GU tenham sido muito criticadas, por que assim como a teoria deixa de fora inúmeros aspectos do processo de SLA cruciais para o entendimento do mesmo, é inegável que essa abordagem , também, muito contribuiu no sentido de dar origem a um grande montante de trabalhos que ajudaram a compreender melhor o fenômeno de SLL

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