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Date Posted: 15:48:30 03/13/05 Sun
Author: Valdênia Almeida
Subject: Semana 3. A construção de teorias da aquisição

LIG 905 – Seminário de Tópico Variável em LA ao Ensino de Língua Estrangeira
Profa. Dr. Vera Menezes
Aluna: Valdênia Carvalho e Almeida

Em seus textos, McLaughlin, Larsen-Freeman e Long discorrem acerca da teoria: sua definição, suas funções, tipos e propósitos.

McLaughlin define teoria como uma forma de interpretar, criticar e estabelecer generalizações. Segundo o autor, a teoria nos ajuda a organizar os dados de pesquisa e resumir uma grande quantidade de informações. Ela transforma o significado do que é conhecido e nos direciona em nossa pesquisa. Existem três suposições sobre a teoria que nos faz compreender melhor a natureza da mesma: a suposição de que pesquisa é inseparável da teoria; não há um único método científico e não há uma única verdade científica.

McLaughlin apresenta o processo de construção de teorias e o fato de que as teorias são flexíveis e podem se transformar ao longo de pesquisas, podendo ser substituídas caso uma melhor teoria, sobre um determinado assunto, seja descoberta. As teorias recebem duas classificações principais: dedutivas ou indutivas. Todavia, não há uma rígida separação entre os dois tipos, podendo uma teoria ser mais dedutiva ou mais indutiva. O importante é que a teoria tenha um verdadeiro valor, atendendo aos três critérios de avaliação das mesmas: os critérios da correspondência, coerência e pragmática.

Larsen-Freeman e Long discutem o papel motivante da teoria em relação às pesquisas em aquisição de segunda língua. Os autores definem teoria como sendo uma síntese, mais ou menos formal e/ou explícita, de um conhecimento acerca de um fenômeno natural. A teoria estaria relacionada com observação, explicação, entendimento e previsão. Os autores apresentam dois tipos principais de teoria: a set-of law e a casual process. A primeira é mais específica, apresentando um conhecimento acerca de um processo em um dado momento, enquanto a segunda traz uma explicação mais geral acerca de um fenômeno. As teorias de aquisição de uma segunda língua estão distribuídas ao longo de um contínuo passando pelo nativismo, interacionismo até o ambientalismo.

Estas classificações assumem outras denominações em outros trabalhos. As principais teorias estariam classificadas em: Nativismo vs. Empirismo; Estruturalismo vs. Funcionalismo; Competência vs. Performance.

Assim, temos diferentes definições de teoria e diferentes classificações. Mas, em meio a todos esses conceitos, Gregg nos chama a atenção para a importância da explicação. O autor argumenta que um dos propósitos da teoria é explicar um fenômeno, e que esta explicação deveria ser levada muito mais a sério do que tem sido nos últimos anos. Muitas pesquisas não demonstraram ter relevância pela falta de explicação dos fenômenos estudados. Gregg apresenta critérios para se chegar a uma boa explicação, ele fala da inferência ao se explicar um fenômeno não observável e fala de explicação contrastivas e não contrastivas. Em se tratando de pesquisas sobre aquisição de L2, a explicação contrastiva ganha força, pois as variáveis que cercam os aprendizes de uma L2 são muitas.

Greeg finaliza dizendo que as 40 teorias de SLA citadas por Long (1991) não são realmente teorias da SLA e sim teorias em SLA. Elas seriam descrições e explicações das pesquisas em SLA.

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