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Subject: Apesar do «terrorismo psicológico» do ME - Forte adesão dos professores


Author:
Avante, 23/06/05
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Date Posted: 23/06/05 13:12:28
In reply to: Jerónimo de Sousa 's message, "Paguem agora vocês porque mais à frente, lá mais para o ano, nós penalizamos o grande capital..." on 21/06/05 19:32:31

Apesar do «terrorismo psicológico» do ME
Forte adesão dos professores

Avante, 23/06/05

A greve que hoje termina começou com níveis de adesão global acima dos dois terços, atingindo valores ainda mais elevados no pré-escolar e no 1.º ciclo do Ensino Básico.

«Foi clara a resposta dos professores e educadores à tentativa de imposição de medidas extremamente gravosas», que visam «congelar as carreiras e deixar de contar o tempo de serviço a prestar no próximo ano e meio; agravar as condições de aposentação; rever, sem negociar, aspectos centrais do Estatuto da Carreira Docente» – afirmava-se no comunicado que a Fenprof e a FNE divulgaram ao fim do primeiro dia de greve.

As federações salientaram que a adesão dos professores «cifrou-se em mais de dois terços», nos 2.º e 3.º ciclos do Básico e no Secundário, e «foi superior a 90 por cento» na Educação Pré-Escolar e no 1.º ciclo do Ensino Básico, onde não decorriam exames.

Citado pela Agência Lusa, o coordenador do Sindicato dos Professores da Região Centro afirmou, na conferência de imprensa realizada segunda-feira em Coimbra, que esta foi «a maior greve dos últimos 15 anos».

Anteontem, na área da Direcção Regional de Educação de Lisboa, não funcionaram 221 escolas básicas e jardins de infância. Segundo o SPGL, na maioria das escolas 2,3 e secundárias a adesão foi superior a 70 por cento, mas isso não impediu a realização dos exames do 12.º ano. «Mesmo em escolas com 90 por cento de professores em greve, um escasso número de docentes, na generalidade dos casos não porque não estejam de acordo com a justeza das posições dos sindicatos, mas por incapacidade de reacção face às ameaças, viabilizou a realização dos exames, tendo estes em muitos casos decorrido sem as mínimas exigências» - explicou o sindicato, em nota à comunicação social.

Enviando, tal como o SPRC havia feito na véspera, uma lista com os níveis de adesão verificados em várias escolas e agrupamentos, o SPGL concluía que, «perante esta elevada adesão dos professores e educadores, que não se intimidaram com o verdadeiro “terrorismo psicológico” instalado pelo ME», «esta jornada de luta cimentou a unidade entre os docentes, criando melhores condições para prosseguir a resistência às medidas contra os professores e a escola pública que o Governo de Sócrates tenta impor».

A greve foi convocada para dia 20, na área da DREC; dia 21, na zona da DREL; dia 22, na DRE Norte; e dia 23, no Alentejo, Algarve, Madeira e Açores. Esta foi uma forma de protesto contra as medidas aprovadas pelo Conselho de Ministros, no dia 2 de Junho, a pretexto da previsão de um défice de quase 7 por cento nas contas públicas, no final de 2005.

Ilegal é impedir a greve

Os dias que antecederam o início da luta dos professores foram marcados por insistentes actos e afirmações, com origem sobretudo no Ministério da Educação e na própria ministra, procurando amedrontar os docentes e, assim, diminuir o impacto da greve.

A 15 de Junho, a Fenprof denunciou a publicação de um despacho a impor serviços mínimos para os professores nas escolas em que se realizariam exames, e de outro despacho, a determinar a interrupção das aulas nas escolas com exames no dia 17 (manifestação nacional da Administração Pública) e de 20 a 23, seguindo as áreas das greves. Além disso, convocou todos os professores para serviço de exames.

No dia 17, a manchete do DN ameaçava que «Professores levam falta se forem à manifestação». Nesse dia, «tudo foi possível», «chegaram instruções sobre instruções às escolas». «As ilegalidades multiplicaram-se» e acumularam-se os «disparates» do ME. Um dos despachos saídos nessa sexta-feira, segundo a Fenprof, destinava-se a intimidar os órgãos de gestão, por eventual incumprimento dos ilegais «serviços mínimos».

No dia 20, o SPRC distribuiu um alerta: «Greve é legal, ilegal é impedir que se faça», esclarecendo que «a convocação de todos os professores [pelo ME] é a prova da inexistência de serviços mínimos e tem um apenas um efeito intimidatório, que se repudia».
Os índices de adesão à greve, neste quadro, valem ainda mais.

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Governo está a «tentar demolir os sindicatos»expresso-on-line23/06/05 20:28:14


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